Técnica incentiva parto normal no Irmã Dulce
Música, massagem e participação do pai são alguns dos métodos do hospital
Por Antonio Cassimiro | 5/4/2011
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A fim de estimular o parto natural, o Hospital Irmã Dulce está adotando métodos para minimizar as dores, com massagem e música, além de técnicas de concentração no corpo. A presença do pai durante o nascimento também é permitida como forma de tranquilização das futuras mães. Elas ainda aprendem a aplicar uma massagem indiana, conhecida como “shantala”, que visa acalmar e fortalecer o vínculo afetivo com o bebê.
Além de menor complicação, o parto normal permite que a mãe volte às atividades regulares praticamente no dia seguinte. Os benefícios são amplos também para o bebê, já que favorece a expulsão de líquidos pulmonares, havendo menos risco de desconforto pulmonar.
Por isso, o hospital está investindo na opção do parto normal, a fim de aumentar seu índice em relação às cesáreas. Dos mais de 2 mil procedimentos ocorridos em 2010, 30% foram com o uso do método cirúrgico.
Para favorecer o objetivo, o Irmã Dulce conta com uma equipe de enfermeiras-obstetras, que são especializadas em tranquilizar as pacientes. Tudo começa com um banho morno de ducha, momento em que as futuras mães aprendem a usar a “Bola de Pilates”, para massagear o períneo e relaxar a musculatura da pélvis. O passo seguinte é o ensino sobre concentração do corpo e controle da respiração durante as fases do trabalho de parto.
A massagem de conforto é acompanhada da aplicação do Método Lamaze, de psicoprofilaxia da dor, que utiliza a ajuda do pai no parto. A técnica permite que um parceiro colabore com as massagens e para que ambos estejam preparados, psicológica e emocionalmente, para os momentos marcantes do parto. De acordo com o médico obstetra Hadi Ahmad El Malat, coordenador da Maternidade, as técnicas produzem bons resultados. “Ajudam muito a tranquilizar as pacientes, o que favorece a evolução do parto normal”, avalia.
Menos dor - Conforme a enfermeira coordenadora da Maternidade, Janete de Carvalho Lopes, as técnicas fazem com que a dor do parto natural se torne suportável e acabe no instante do nascimento. “A dor precisa ser entendida como parte deste rito fisiológico, que ajuda a regular o parto. Mesmo as mães mais inseguras conseguem entrar em sintonia com seu corpo quando são bem orientadas”, destaca.
Segundo a enfermeira, os métodos de relaxamento não são impostos e conjugam a atenção dos enfermeiros em sintonia com a orientação dos médicos.
Durante o parto, repertórios nacionais para embalar bebês são entoados através de um aparelho de som, recentemente doado à maternidade pela médica obstetra Maria Ângela de Souza, gerente administrativa do setor. Enquanto ouvem as canções, os bebês recebem a massagem indiana Shantala, novidade popularizada pelo médico Frèderick Leboyer.
Recentemente, todas suítes ganharam, ainda, tevês digitais. Ao sair do hospital, as mães levam consigo algumas recomendações importantes. Uma delas enfatiza a importância do aleitamento materno por meio do projeto “Mamãe Consciente”. Com a campanha, o Irmã Dulce dá relevantes passos em direção à certificação Hospital Amigo da Criança, da Unicef.
Após a alta hospitalar, os bebês vão para a nova casa com as principais triagens de saúde feitas como os testes do Pezinho, Orelhinha e Olhinho, além de já saírem com o registro do nascimento lavrado em cartório, que mantém um posto na maternidade.
O Hospital Irmã Dulce fica na Rua Dair Borges, 550 – Boqueirão. O telefone é o (13) 3476-4400.
Além de menor complicação, o parto normal permite que a mãe volte às atividades regulares praticamente no dia seguinte. Os benefícios são amplos também para o bebê, já que favorece a expulsão de líquidos pulmonares, havendo menos risco de desconforto pulmonar.
Por isso, o hospital está investindo na opção do parto normal, a fim de aumentar seu índice em relação às cesáreas. Dos mais de 2 mil procedimentos ocorridos em 2010, 30% foram com o uso do método cirúrgico.
Para favorecer o objetivo, o Irmã Dulce conta com uma equipe de enfermeiras-obstetras, que são especializadas em tranquilizar as pacientes. Tudo começa com um banho morno de ducha, momento em que as futuras mães aprendem a usar a “Bola de Pilates”, para massagear o períneo e relaxar a musculatura da pélvis. O passo seguinte é o ensino sobre concentração do corpo e controle da respiração durante as fases do trabalho de parto.
A massagem de conforto é acompanhada da aplicação do Método Lamaze, de psicoprofilaxia da dor, que utiliza a ajuda do pai no parto. A técnica permite que um parceiro colabore com as massagens e para que ambos estejam preparados, psicológica e emocionalmente, para os momentos marcantes do parto. De acordo com o médico obstetra Hadi Ahmad El Malat, coordenador da Maternidade, as técnicas produzem bons resultados. “Ajudam muito a tranquilizar as pacientes, o que favorece a evolução do parto normal”, avalia.
Menos dor - Conforme a enfermeira coordenadora da Maternidade, Janete de Carvalho Lopes, as técnicas fazem com que a dor do parto natural se torne suportável e acabe no instante do nascimento. “A dor precisa ser entendida como parte deste rito fisiológico, que ajuda a regular o parto. Mesmo as mães mais inseguras conseguem entrar em sintonia com seu corpo quando são bem orientadas”, destaca.
Segundo a enfermeira, os métodos de relaxamento não são impostos e conjugam a atenção dos enfermeiros em sintonia com a orientação dos médicos.
Durante o parto, repertórios nacionais para embalar bebês são entoados através de um aparelho de som, recentemente doado à maternidade pela médica obstetra Maria Ângela de Souza, gerente administrativa do setor. Enquanto ouvem as canções, os bebês recebem a massagem indiana Shantala, novidade popularizada pelo médico Frèderick Leboyer.
Recentemente, todas suítes ganharam, ainda, tevês digitais. Ao sair do hospital, as mães levam consigo algumas recomendações importantes. Uma delas enfatiza a importância do aleitamento materno por meio do projeto “Mamãe Consciente”. Com a campanha, o Irmã Dulce dá relevantes passos em direção à certificação Hospital Amigo da Criança, da Unicef.
Após a alta hospitalar, os bebês vão para a nova casa com as principais triagens de saúde feitas como os testes do Pezinho, Orelhinha e Olhinho, além de já saírem com o registro do nascimento lavrado em cartório, que mantém um posto na maternidade.
O Hospital Irmã Dulce fica na Rua Dair Borges, 550 – Boqueirão. O telefone é o (13) 3476-4400.
