Obras de saneamento da região Trevo-Melvi têm início

Os dois bairros tiveram uma explosão populacional nos últimos anos e agora vão ganhar drenagem, rede de esgotos e pavimentação. Os investimentos da Prefeitura são da ordem de R$ 75 milhões

Por | 12/1/2004

Começaram na última sexta-feira (9/1) as obras de drenagem, implantação de rede de esgotos e pavimentação dos bairros Trevo e Melvi, dois dos mais carentes da Cidade e que tiveram uma explosão populacional nos últimos cinco anos, quando o número de habitantes cresceu em torno de 70%. Os serviços começaram pela Avenida Marginal, no Melvi, que receberá quatro quilômetros de ciclovias, além das obras de infra-estrutura.
No total, serão 78 quilômetros de rede de esgoto e drenagem, além de pavimentação, beneficiando cerca de 40 mil pessoas. O valor total dos investimentos, segundo o prefeito Alberto Mourão, são da ordem de R$ 75 milhões.
O secretário de Obras Públicas, Luiz Fernando Lopes, destacou que os serviços vão beneficiar 100 ruas, numa extensão total de 78 mil metros, situadas nos seguintes loteamentos: Balneário Japurá, Jardim Aclimação, Jardim do Trevo, Vila Ribeirópolis, Balneário Maracanã Mirim, Balneário Palmeiras II, Balneário Jóia, Jardim Sônia Regina, Balneário Esmeralda, Balneário Jandaia, Via Rio Mar, Balneário Ipanema Mirim, Parque das Américas, Jardim Samambaia, Balneário Miami Paulista (zona “B”), Jardim Monte Serrat, Jardim Jurubaíba, Balneário ABC e Balneário Melvi 2.
Luiz Fernando falou que a obra representa “um grande desafio de engenharia”, pois as moradias da região encontram-se abaixo do nível dos rios situados aos fundos dessa área, o que obriga a troca de solo e abertura dos canais. Será necessária a abertura de 25 canais, para que a região não sofra enchentes.
Além de evitar as enchentes, as obras permitirão acesso ao transporte coletivo e, como enfatizou Lopes “mais importante que tudo, representam mais saúde, com a diminuição de riscos de doenças, em função da eliminação das valas de esgoto a céu aberto”. Os serviços devem ser concluídos até 2006 e terão parceria com a Sabesp, que fornecerá as tubulações e bombas para as estações elevatórias de esgoto. Parte dos custos da obra serão também bancados pela Sabesp por meio de abatimento nos valores das contas d’água da Prefeitura.