Santa Casa: plano de recuperação do hospital já começa a ter reflexos positivos
Uma das medidas é a reabertura, já a partir de hoje, de oito leitos de UTI e reinício dos serviços de tomografia pelo SUS
Por | 20/2/2004

O plano de recuperação da Santa Casa de Praia Grande, empreendido pela Prefeitura, que compreende a assinatura da Gestão Plena, a absorção de parte dos custos do hospital pela Administração Municipal e, ainda, maior controle das internações e da gestão hospitalar, começa a dar resultados positivos para a população. Já neste Carnaval estarão reabertos oito leitos da UTI do hospital, quando há meses apenas três leitos estavam em operação. E serão reiniciados os serviços de tomografia de emergência, que há anos deixaram de ser feitos para quem depende do SUS. A tomografia de caráter ambulatorial deve ser reiniciada em março.
As boas notícias foram dadas pelo secretário de Saúde do Município, Eduardo Dall’Acqua, após reuniões mantidas nestas quinta e sexta-feira (dias 19 e 20/2) com a Dir/19, com a administração da Santa Casa e com os funcionários municipais especialmente designados para comporem a comissão responsável pela regulação do fluxo e gestão do hospital.
A Prefeitura começa neste mês a absorver parte dos custos da Santa Casa, conforme convênio assinado recentemente e que inclui gastos com água, luz, medicamentos e insumos, entre outros, representando um aporte de cerca de R$ 175 mil mensais para a instituição e um controle maior da Prefeitura sobre o hospital. A contrapartida da Santa Casa a esse subsídio será colocar em dia, num prazo de 60 dias, o pagamento de salários dos funcionários e dos honorários médicos e aumentar, em 180 dias, o número de internações/mês. E, para isso, o número de leitos, que hoje é de 95, será elevado para 160.
A absorção desses gastos faz parte de um grande plano de recuperação, empreendido pelo prefeito Alberto Mourão, do único hospital da Cidade. A Prefeitura já assinou a Gestão Plena da Saúde com o Governo do Estado, que elevará o teto do Município, que hoje é de R$ 890 mil mensais para R$ 1 milhão por mês, incluindo o Piso de Atenção Básica –PAB, que é de R$ 208 mil mensais. O teto é a soma dos repasses oriundos de gastos com atendimento ambulatorial, internações hospitalares e atendimento de emergência.
“Estabilizada a situação do hospital, que tem um déficit mensal de cerca de R$ 180 mil, com a absorção de grande parte dos custos, um controle maior das despesas e elevação do faturamento de internações, a Santa Casa deverá conseguir uma situação estável e a comunidade passar a confiar plenamente no sue hospital”, afirmou o secretário Dall’Acqua.
“A recuperação do hospital é fundamental para todo o sistema de saúde da Cidade, na medida em que o serviço emergencial necessita da retaguarda hospitalar, sob pena de comprometimento grave da resolutividade dos casos”, explica ainda o secretário. Hoje, a Prefeitura já repassa todo faturamento do Pronto-Socorro Boqueirão para a Santa Casa, além de bancar o pagamento dos custos das equipes de traumatologia, cirurgia-geral, neonatologia, neurologia, UTI, o que representa cerca de R$ 100 mil mensais ou cerca de R$ 1,2 milhões no ano.
A luta pela recuperação do hospital passa também pela elevação dos repasses de forma a acabar com a discrepância atual, que faz com que Santos tenha um total per capita/ano de R$ 65,57, enquanto Praia Grande fica com R$ 16,53 por habitante.
REDIMENSIONAMENTO - A reestruturação da saúde na Cidade começou em 2001 com a criação de uma nova rede física (construção de novas unidades ambulatoriais e das instalações dos pronto-socorros), implantação do Programa Saúde da Família e ampliação da capacidade do laboratório, além da contratação de médicos e pessoal da área, entre outras medidas. Segundo o prefeito, a recuperação do hospital e a ampliação da oferta de especialidades pelo Cemas (Centro de Especialidades Médicas e Atendimento Social) – que terá novo prédio no próximo mês, vão fazer com que a médio prazo a população perceba uma sensível elevação na qualidade da saúde pública em Praia Grande. Entre as novas especialidades que serão colocadas à disposição dos munícipes estão as de eletroencefalografia, mamografia e endoscopia. A dificuldade de colocação imediata dessas especialidades é a falta na região de profissionais dessas áreas.
As boas notícias foram dadas pelo secretário de Saúde do Município, Eduardo Dall’Acqua, após reuniões mantidas nestas quinta e sexta-feira (dias 19 e 20/2) com a Dir/19, com a administração da Santa Casa e com os funcionários municipais especialmente designados para comporem a comissão responsável pela regulação do fluxo e gestão do hospital.
A Prefeitura começa neste mês a absorver parte dos custos da Santa Casa, conforme convênio assinado recentemente e que inclui gastos com água, luz, medicamentos e insumos, entre outros, representando um aporte de cerca de R$ 175 mil mensais para a instituição e um controle maior da Prefeitura sobre o hospital. A contrapartida da Santa Casa a esse subsídio será colocar em dia, num prazo de 60 dias, o pagamento de salários dos funcionários e dos honorários médicos e aumentar, em 180 dias, o número de internações/mês. E, para isso, o número de leitos, que hoje é de 95, será elevado para 160.
A absorção desses gastos faz parte de um grande plano de recuperação, empreendido pelo prefeito Alberto Mourão, do único hospital da Cidade. A Prefeitura já assinou a Gestão Plena da Saúde com o Governo do Estado, que elevará o teto do Município, que hoje é de R$ 890 mil mensais para R$ 1 milhão por mês, incluindo o Piso de Atenção Básica –PAB, que é de R$ 208 mil mensais. O teto é a soma dos repasses oriundos de gastos com atendimento ambulatorial, internações hospitalares e atendimento de emergência.
“Estabilizada a situação do hospital, que tem um déficit mensal de cerca de R$ 180 mil, com a absorção de grande parte dos custos, um controle maior das despesas e elevação do faturamento de internações, a Santa Casa deverá conseguir uma situação estável e a comunidade passar a confiar plenamente no sue hospital”, afirmou o secretário Dall’Acqua.
“A recuperação do hospital é fundamental para todo o sistema de saúde da Cidade, na medida em que o serviço emergencial necessita da retaguarda hospitalar, sob pena de comprometimento grave da resolutividade dos casos”, explica ainda o secretário. Hoje, a Prefeitura já repassa todo faturamento do Pronto-Socorro Boqueirão para a Santa Casa, além de bancar o pagamento dos custos das equipes de traumatologia, cirurgia-geral, neonatologia, neurologia, UTI, o que representa cerca de R$ 100 mil mensais ou cerca de R$ 1,2 milhões no ano.
A luta pela recuperação do hospital passa também pela elevação dos repasses de forma a acabar com a discrepância atual, que faz com que Santos tenha um total per capita/ano de R$ 65,57, enquanto Praia Grande fica com R$ 16,53 por habitante.
REDIMENSIONAMENTO - A reestruturação da saúde na Cidade começou em 2001 com a criação de uma nova rede física (construção de novas unidades ambulatoriais e das instalações dos pronto-socorros), implantação do Programa Saúde da Família e ampliação da capacidade do laboratório, além da contratação de médicos e pessoal da área, entre outras medidas. Segundo o prefeito, a recuperação do hospital e a ampliação da oferta de especialidades pelo Cemas (Centro de Especialidades Médicas e Atendimento Social) – que terá novo prédio no próximo mês, vão fazer com que a médio prazo a população perceba uma sensível elevação na qualidade da saúde pública em Praia Grande. Entre as novas especialidades que serão colocadas à disposição dos munícipes estão as de eletroencefalografia, mamografia e endoscopia. A dificuldade de colocação imediata dessas especialidades é a falta na região de profissionais dessas áreas.