PG realiza força-tarefa e faz interdições e apreensões

Três estabelecimentos foram fechados na Cidade

Por Aline Gomes | 3/5/2012

A Secretaria de Finanças (Sefin), Guarda Civil Municipal (GCM), polícias Civil e Militar, Secretaria de Trânsito e Transporte (Setransp) e Conselho Tutelar realizaram na noite de sábado (28) e madrugada de domingo (29) uma força-tarefa em toda a Cidade. Foram interditados três estabelecimentos comerciais que não possuíam alvará de localização e funcionamento:dois bares no Bairro Glória e uma casa onde estava sendo realizada uma festa com cobrança de ingresso no Bairro Canto do Forte.

“Os dois bares, além de não possuírem alvará, estavam perturbando o sossego público por causa do som alto”, comenta o chefe da Receita da Secretaria de Finanças, José Augusto Lopes. Na casa do Canto do Forte, havia cerca de 800 pessoas, inclusive menores de idade que foram recolhidos pelo Conselho Tutelar. “Interditamos o local por falta de licença de funcionamento, festas com cobrança de ingresso devem ter autorização da Prefeitura para serem realizadas”, esclareceu.

Já no Bairro Tupi, em torno de uma casa de shows, na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, foram apreendidos 146 itens irregulares, como carnes, pães, espetos de carne, frango e linguiça de quatro barracas de lanches que também não tinham autorização para funcionar.

De acordo com Lopes, a intenção da equipe era recolher o material das barracas por falta de licença de funcionamento, porém, todos ficaram surpresos quando viram as condições dos alimentos que estavam sendo comercializados. “As carnes dos espetinhos estavam completamente deterioradas, escuras e há muito tempo fora da geladeira. Os pães estavam todos com a validade vencida e cheios de bolor”, destaca o chefe da receita.

Lopes diz que, além de prejudicar o Município com a sonegação de impostos, esses clandestinos, tanto os bares e festas irregulares quanto barracas de alimentos, podem prejudicar a saúde do consumidor e até colocar a vida de pessoas em risco.

Ele orienta que as pessoas peçam para ver a licença de funcionamento do local aonde vão, pois isso garante sua segurança. “O alvará só é dado após vistoria e laudo do Corpo de Bombeiros, o que protege os participantes. E quantos às barracas, o consumidor deve estar atento às condições de higiene”, finaliza.