Exame tardio prejudica registro da dengue
Forma nova da dengue só pode ser descoberta se exame for feito até três dias depois da contaminação
Por Antonio Cassimiro | 22/6/2012
A busca tardia por consulta médica por quem apresenta sintomas de dengue compromete a constatação do tipo 4 e pode prejudicar as ações de combate à doença. Segundo a Secretaria de Saúde Pública (Sesap), é comum as pessoas procurarem um médico somente nos últimos estágios da doença - quatro ou cinco dias depois de os sintomas aparecerem. No entanto, para confirmar o tipo novo da dengue, é preciso que o exame de sangue seja feito até três dias depois da contaminação.
De acordo com a Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sesap, é hábito não recorrer à assistência médica nos primeiros dias. Conforme a médica da Divisão, Leila Prieto, o comportamento não é uma particularidade de Praia Grande. “Todos os municípios vivem o mesmo problema. Por isso, os registros da dengue tipo 4 que são divulgados podem não refletir o quadro real do número de infectados pela forma mais nova da dengue”, alertou.
Em Praia Grande, foram registrados este ano 79 casos de dengue clássica e apenas um caso do tipo 4. Das 121 amostras de sangue que ainda aguardam o resultado, nenhuma foi coletada antes dos três dias da contaminação, segundo a chefe de Seção de Controle de Doenças da Sesap, Carolina Martins Felicio. “Com a coleta do exame de sangue dentro dos três primeiros dias, é possível fazer isolamento viral e identificar o tipo da doença”, disse.
A situação acaba dificultando e comprometendo as ações de combate à dengue, já que quando o tipo novo da doença é descoberto as equipes realizam um mutirão na região de residência do paciente infectado. O chamado “bloqueio” consiste em localizar e eliminar criadouros, identificando potenciais focos em terrenos e moradias, inclusive em imóveis fechados, contando para isso com autorização do Ministério Público para acesso aos locais restritos.
Embora o quadro de dengue na Cidade esteja dentro da normalidade, as divisões de Vigilância Epidemiológica e de Controle de Zoonoses estão orientando a população que, aos primeiros sintomas da dengue (dor de cabeça e atrás dos olhos, dores musculares e nas juntas e vermelhidão no corpo), o doente deve ser levado à unidade de saúde mais próxima de sua casa.
Dos casos de dengue confirmados no momento, os bairros que mais registraram a doença são Esmeralda (11 casos); Canto do Forte (10); Sítio do Campo (8), seguido pelos bairros Samambaia e Vila Sônia (ambos com menos de 10 casos).
De acordo com a Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sesap, é hábito não recorrer à assistência médica nos primeiros dias. Conforme a médica da Divisão, Leila Prieto, o comportamento não é uma particularidade de Praia Grande. “Todos os municípios vivem o mesmo problema. Por isso, os registros da dengue tipo 4 que são divulgados podem não refletir o quadro real do número de infectados pela forma mais nova da dengue”, alertou.
Em Praia Grande, foram registrados este ano 79 casos de dengue clássica e apenas um caso do tipo 4. Das 121 amostras de sangue que ainda aguardam o resultado, nenhuma foi coletada antes dos três dias da contaminação, segundo a chefe de Seção de Controle de Doenças da Sesap, Carolina Martins Felicio. “Com a coleta do exame de sangue dentro dos três primeiros dias, é possível fazer isolamento viral e identificar o tipo da doença”, disse.
A situação acaba dificultando e comprometendo as ações de combate à dengue, já que quando o tipo novo da doença é descoberto as equipes realizam um mutirão na região de residência do paciente infectado. O chamado “bloqueio” consiste em localizar e eliminar criadouros, identificando potenciais focos em terrenos e moradias, inclusive em imóveis fechados, contando para isso com autorização do Ministério Público para acesso aos locais restritos.
Embora o quadro de dengue na Cidade esteja dentro da normalidade, as divisões de Vigilância Epidemiológica e de Controle de Zoonoses estão orientando a população que, aos primeiros sintomas da dengue (dor de cabeça e atrás dos olhos, dores musculares e nas juntas e vermelhidão no corpo), o doente deve ser levado à unidade de saúde mais próxima de sua casa.
Dos casos de dengue confirmados no momento, os bairros que mais registraram a doença são Esmeralda (11 casos); Canto do Forte (10); Sítio do Campo (8), seguido pelos bairros Samambaia e Vila Sônia (ambos com menos de 10 casos).
