Confira o expediente no dia 9 de julho

Apenas serviços essenciais funcionam no feriado estadual

Por Aline Gomes | 4/7/2012

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Na segunda-feira, dia 9 de julho, feriado estadual da Revolução Constitucionalista de 1932, data magna do Estado de São Paulo, não haverá expediente nas repartições públicas de Praia Grande. O Paço Municipal permanece fechado para atendimento ao público. Trabalham normalmente prontos socorros, Hospital Municipal, coleta de lixo, Guarda Civil Municipal, limpeza das praias, feiras livres e de artesanato. Os demais serviços voltam ao funcionamento normal na terça-feira (10).

Confira o expediente:

A Cidade conta com quatro locais para atendimento de emergência: dois prontos socorros localizados nos bairros Boqueirão (ao lado da Santa Casa) e Quietude (Avenida Ministro Marcos Freire), um posto de pronto atendimento no Samambaia (Avenida Estados Unidos) e o novo equipamento de saúde de Praia Grande, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada na esquina das avenidas Marginal e Corretor de Imóveis, no Bairro Samambaia.

Hospital Municipal - atende normalmente. Para solicitar remoção de ambulância, ligar 192.

Multiclínicas e Unidades de Saúde da Família – não funcionam.

Guarda Civil Municipal - expediente normal. Atendimento no telefone 199.

Coleta de lixo domiciliar e seletiva – atendimento normal.

Limpeza das praias – diurna e noturna, da faixa de areia e do calçadão da orla.

Feiras livres – serão realizadas normalmente.

Liberação de veículos – Não funciona

Feiras de artesanato (Guilhermina, Ocian e Caiçara) – funcionam a partir das 14 horas.

Fiscalização de Trânsito, Transportes e Engenharia de Tráfego – expediente normal.

Peixarias - Praia Grande conta com dois locais específicos para compra de peixes e frutos do mar em geral, ambas localizada na Avenida Presidente Castelo Branco. A boutique de Peixes localiza-se na altura da Rua Rui Barbosa, Bairro Canto do Forte. Já o Mercado de Peixe fica na direção da Rua Carlos Gomes, no Bairro Ocian. Funcionam diariamente das 7 às 17 h, inclusive feriados.

PIT - O Posto de Informações Turísticas (PIT) - funciona das 9 às 18 horas, na esquina das avenidas Castelo Branco e dos Sindicatos, no Bairro Mirim.

Revolução de 1932 - No dia 9 de julho, o Estado de São Paulo comemora o aniversário do Movimento Constitucionalista de 1932. A data representa um marco importante na história do Estado e do Brasil. O movimento exigiu que o País tivesse uma Constituição e fosse mais democrático.

Na época, Getúlio Vargas ocupava a presidência da República devido a um golpe de Estado, aplicado após sua derrota para o paulista Júlio Prestes nas eleições presidenciais de 1930. O período ficou conhecido como A Era Vargas. A Revolução Constitucionalista de 1932 representa o inconformismo de São Paulo em relação à ditadura de Getúlio Vargas.

Uma das principais causas do conflito foi a ruptura da política do café-com-leite - alternância de poder entre as elites de Minas Gerais e São Paulo, que caracterizou a República Velha (1889-1930). Aliada do poder, a classe dominante de São Paulo passou a exigir do governo federal maior participação.

Como resposta, Getúlio Vargas não apenas se negou a dividir poder com os paulistas, como ameaçou reduzir seu poder dentro do próprio Estado de São Paulo, com a nomeação de um interventor não paulista. Os paulistas não aceitaram as arbitrariedades de Getúlio Vargas, o que levou ao conflito que opôs São Paulo ao resto do país.

No dia 9 de julho de 1932, o conflito armado tomou seus primeiros passos sob a liderança dos generais Euclides de Figueiredo, Isidoro Dias Lopes e Bertoldo Klinger. O plano dos revolucionários era empreender um rápido ataque à sede do governo federal, forçando Getúlio Vargas a deixar o cargo ou negociar com os revoltosos. No entanto, a grande participação militar não foi suficiente para fazer ampla oposição contra o governo central.

O esperado apoio aos insurgentes paulistas não foi obtido. O bloqueio naval da Marinha ao Porto de Santos impediu que simpatizantes de outros estados pudessem integrar a Revolução Constitucionalista. Já no mês de setembro daquele ano, as forças do governo federal tinham tomado diversas cidades de São Paulo. A superioridade das tropas governamentais forçou a rendição dos revolucionários no mês de outubro.