Esgoto de Praia Grande é avaliado pela Sabesp
Trabalho ocorreu nesta segunda-feira (21) nos três emissários da Cidade
Por Sílvia Carvalho | 21/7/2014
Representantes da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) de Praia Grande estiveram acompanhando nesta segunda-feira (21) os técnicos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na coleta de material nas estações de pré-condicionamento de esgoto (EPC) de Praia Grande, que estão localizadas nos bairros Canto do Forte, Tupiry e Caiçara. O intuito era avaliar as condições da qualidade do esgoto tratado, que segue para o mar e auxilia na balneabilidade das praias.
As estações têm a finalidade de retirar o material sólido e flutuante no esgoto e são formadas por sete peneiras rotativas, com capacidade de tratamento de 2,2 metros cúbicos por segundo. Isso significa 2.200 mil litros de esgoto tratado. Terminado o processo na EPC, o esgoto é lançado ao mar por meio do sistema de emissário submarino. Os resíduos são diluídos e afastados do litoral pelas correntes marítimas a cerca de 3.300 mil metros da costa e a uma profundidade de 16 metros.
A chefe de seção de programas sócio ambientais da Sema, Mariane Laurentino, disse que o acompanhamento do trabalho é realizado semestralmente. Ela explicou que a avaliação do esgoto é uma exigência do programa VerdeAzul, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e que Praia Grande adotou o projeto, que tem como objetivo incentivar as cidades paulistas a desenvolver estrategicamente as agendas ambientais que são baseadas em dez áreas ambientais: Esgoto Tratado, Resíduos Sólidos, Biodiversidade, Arborização Urbana, Educação Ambiental, Cidade Sustentável, Gestão das Águas, Qualidade do Ar, Estrutura Ambiental e Conselho Ambiental.
Praia Grande também possui o programa Esgoto Certo em parceira com a Sabesp, no qual é fiscalizado o destino do esgoto produzido em edifícios e casas, evitando que ele seja despejado na rede pluvial comprometendo a balneabilidade das praias.
Para realizar o teste, são colhidos cinco litros do material tratado e in natura, que indicam se o esgoto está influenciando na qualidade do mar. De acordo com dados da Sabesp, para saber se o Ph da água do mar está dentro das normas recomendadas é realizada uma medição no local que indica se o esgoto está dentro das normas e os emissários de Praia Grande tiveram nota 7,2 para tratado e 7,3 para esgoto in natura, o que é considerado ótimo. Logo após essas medições, são separadas amostras para que o material seja avaliado em laboratório e o resultado sai em 30 dias.
Atualmente, o Município conta com 26 estações elevatórias que enviam o esgoto para tratamento. Na sequência, o efluente tratado é disposto (dentro dos parâmetros estabelecidos por lei) nos três emissários submarinos da Cidade. De acordo com a Sabesp, em toda a Baixada Santista 100% do esgoto coletado é tratado e destinado adequadamente, evitando a contaminação do solo, córregos, rios e praias.
Praia Grande é destaque nacional no setor de saneamento básico. Conforme relatório divulgado em novembro de 2013 pela Go Associados, a Cidade integra ranking dos dez municípios com maiores benefícios econômicos devidos à universalização do esgoto sanitário.
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As estações têm a finalidade de retirar o material sólido e flutuante no esgoto e são formadas por sete peneiras rotativas, com capacidade de tratamento de 2,2 metros cúbicos por segundo. Isso significa 2.200 mil litros de esgoto tratado. Terminado o processo na EPC, o esgoto é lançado ao mar por meio do sistema de emissário submarino. Os resíduos são diluídos e afastados do litoral pelas correntes marítimas a cerca de 3.300 mil metros da costa e a uma profundidade de 16 metros.
A chefe de seção de programas sócio ambientais da Sema, Mariane Laurentino, disse que o acompanhamento do trabalho é realizado semestralmente. Ela explicou que a avaliação do esgoto é uma exigência do programa VerdeAzul, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e que Praia Grande adotou o projeto, que tem como objetivo incentivar as cidades paulistas a desenvolver estrategicamente as agendas ambientais que são baseadas em dez áreas ambientais: Esgoto Tratado, Resíduos Sólidos, Biodiversidade, Arborização Urbana, Educação Ambiental, Cidade Sustentável, Gestão das Águas, Qualidade do Ar, Estrutura Ambiental e Conselho Ambiental.
Praia Grande também possui o programa Esgoto Certo em parceira com a Sabesp, no qual é fiscalizado o destino do esgoto produzido em edifícios e casas, evitando que ele seja despejado na rede pluvial comprometendo a balneabilidade das praias.
Para realizar o teste, são colhidos cinco litros do material tratado e in natura, que indicam se o esgoto está influenciando na qualidade do mar. De acordo com dados da Sabesp, para saber se o Ph da água do mar está dentro das normas recomendadas é realizada uma medição no local que indica se o esgoto está dentro das normas e os emissários de Praia Grande tiveram nota 7,2 para tratado e 7,3 para esgoto in natura, o que é considerado ótimo. Logo após essas medições, são separadas amostras para que o material seja avaliado em laboratório e o resultado sai em 30 dias.
Atualmente, o Município conta com 26 estações elevatórias que enviam o esgoto para tratamento. Na sequência, o efluente tratado é disposto (dentro dos parâmetros estabelecidos por lei) nos três emissários submarinos da Cidade. De acordo com a Sabesp, em toda a Baixada Santista 100% do esgoto coletado é tratado e destinado adequadamente, evitando a contaminação do solo, córregos, rios e praias.
Praia Grande é destaque nacional no setor de saneamento básico. Conforme relatório divulgado em novembro de 2013 pela Go Associados, a Cidade integra ranking dos dez municípios com maiores benefícios econômicos devidos à universalização do esgoto sanitário.
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