“PRAIA LIMPA DÁ PÉ”-Máquinas retiram até moedas sob areia da praia
Por Antonio Cassimiro | 3/1/2005
Um sistema inovador de limpeza de praias chamou a atenção de turistas, durante o lançamento do “Projeto Praia Limpa Dá Pé”, ocorrido na manhã de domingo (dia 2), às 10 horas, na Praia Boqueirão. Pequenos tratores, de tecnologia italiana, retiraram objetos de todo tipo que ficam sob a areia. Vidro, chapinhas de refrigerante enferrujadas e até moedas foram encontradas. Além de limpar, os equipamentos higienizam a areia com um produto que mata microorganismos nocivos ao homem.
As máquinas são uma fabricação da empresa brasileira Vemex, que importou a tecnologia da Itália e está “inaugurando” o método de limpeza de praias em Caraguatatuba e em Praia Grande, inicialmente. De acordo com o diretor da empresa, Fernando Mauro Marcilio, os aparelhos passam a ser usados, efetivamente, sábado (dia 8), na Cidade. “A limpeza e higienização da areia da praia são tão importantes quanto a balneabilidade”, disse.
Para iniciar o processo de limpeza, os tratores fazem uma espécie de peneiração da areia, separando em uma coletora todo tipo de material que dificilmente é coletado nas limpezas normais das praias. Segundo operadores dos equipamentos, relógios, alianças, anéis e cordões de ouro já foram encontrados. Entre os objetos apanhados durante a apresentação das máquinas, estavam R$ 0,85, uma ferramenta, além de cacos de vidro e muitos arames que envolvem rolhas de garrafa de champanha.
Em uma etapa posterior, os equipamentos pulverizam um produto na areia para eliminação de bactérias e protozoários que provocam doenças ou problemas de pele como o do bicho geográfico. “São espécies não nativas da praia, originadas das fezes e urina de animais que costumam freqüentar a faixa de areia para se alimentarem de restos de comida deixados por banhistas”, afirma a bióloga Fernanda Malagutti.
PRAIA LIMPA DÁ PÉ – O “Projeto Praia Limpa Dá Pé”, realizado pela Prefeitura de Praia Grande por meio da Secretaria de Serviços Urbanos (Sesurb) está mobilizando 154 funcionários nos trabalhos de limpeza e distribuição de sacolinhas. Os servidores vão percorrer 22,5 quilômetros de praia fazendo limpeza e também conscientizando turistas sobre a importância da destinação correta do lixo produzido, principalmente na orla marítima.
Mais de 750 mil sacolinhas deverão ser distribuídas até o fim do Carnaval, quando está previsto o encerramento da campanha. A Sesurb instalou onze tendas ao longo da orla para supervisão do serviço. Na faixa de areia serão dispostas 200 lixeiras nas cores verde, para lixo reciclável, e cinza, para material orgânico. Como nos anos anteriores, o trabalho será executado por pessoas cadastradas no Programa de Apoio ao Desempregado (PAD), da Secretaria de Promoção Social (Sepros).
Durante toda a temporada de verão, o serviço de limpeza será intensificado no calçadão e na Avenida Castelo Branco. Na faixa de areia, os serviços serão realizados à noite e se estenderão até a madrugada. A limpeza será interrompida por volta das 6 horas e retomada quando o movimento na praia diminui.
Outro trabalho que está sendo realizado junto com a operação é a notificação aos comerciantes da orla para que eles também contribuam com a limpeza pública. O material reciclável é recolhido por ex-catadores de lixo, integrantes da Coopervida (Cooperativa de Trabalho de Coletores e Recicladores de Materiais Orgânicos e Inorgânicos Nova Vida).
As máquinas são uma fabricação da empresa brasileira Vemex, que importou a tecnologia da Itália e está “inaugurando” o método de limpeza de praias em Caraguatatuba e em Praia Grande, inicialmente. De acordo com o diretor da empresa, Fernando Mauro Marcilio, os aparelhos passam a ser usados, efetivamente, sábado (dia 8), na Cidade. “A limpeza e higienização da areia da praia são tão importantes quanto a balneabilidade”, disse.
Para iniciar o processo de limpeza, os tratores fazem uma espécie de peneiração da areia, separando em uma coletora todo tipo de material que dificilmente é coletado nas limpezas normais das praias. Segundo operadores dos equipamentos, relógios, alianças, anéis e cordões de ouro já foram encontrados. Entre os objetos apanhados durante a apresentação das máquinas, estavam R$ 0,85, uma ferramenta, além de cacos de vidro e muitos arames que envolvem rolhas de garrafa de champanha.
Em uma etapa posterior, os equipamentos pulverizam um produto na areia para eliminação de bactérias e protozoários que provocam doenças ou problemas de pele como o do bicho geográfico. “São espécies não nativas da praia, originadas das fezes e urina de animais que costumam freqüentar a faixa de areia para se alimentarem de restos de comida deixados por banhistas”, afirma a bióloga Fernanda Malagutti.
PRAIA LIMPA DÁ PÉ – O “Projeto Praia Limpa Dá Pé”, realizado pela Prefeitura de Praia Grande por meio da Secretaria de Serviços Urbanos (Sesurb) está mobilizando 154 funcionários nos trabalhos de limpeza e distribuição de sacolinhas. Os servidores vão percorrer 22,5 quilômetros de praia fazendo limpeza e também conscientizando turistas sobre a importância da destinação correta do lixo produzido, principalmente na orla marítima.
Mais de 750 mil sacolinhas deverão ser distribuídas até o fim do Carnaval, quando está previsto o encerramento da campanha. A Sesurb instalou onze tendas ao longo da orla para supervisão do serviço. Na faixa de areia serão dispostas 200 lixeiras nas cores verde, para lixo reciclável, e cinza, para material orgânico. Como nos anos anteriores, o trabalho será executado por pessoas cadastradas no Programa de Apoio ao Desempregado (PAD), da Secretaria de Promoção Social (Sepros).
Durante toda a temporada de verão, o serviço de limpeza será intensificado no calçadão e na Avenida Castelo Branco. Na faixa de areia, os serviços serão realizados à noite e se estenderão até a madrugada. A limpeza será interrompida por volta das 6 horas e retomada quando o movimento na praia diminui.
Outro trabalho que está sendo realizado junto com a operação é a notificação aos comerciantes da orla para que eles também contribuam com a limpeza pública. O material reciclável é recolhido por ex-catadores de lixo, integrantes da Coopervida (Cooperativa de Trabalho de Coletores e Recicladores de Materiais Orgânicos e Inorgânicos Nova Vida).
