Mercado e Boutique de Peixe são opções de compra em PG

Desde 1996 a Cidade abriga locais para comercialização de pescados e frutos do mar

Por Paola Vieira | 27/3/2015

Os pescados e frutos do mar são destaques na mesa dos brasileiros no almoço de sexta-feira Santa, celebrada no próximo dia 3 de abril. Para garantir que a tradição seja cumprida e não haja desconforto depois de comer tantas delícias, os consumidores devem estar atentos na hora da compra, escolhendo produtos frescos e de qualidade. Por isso, Praia Grande criou locais públicos adequados para que haja o acondicionamento, espaços e condições de higiene especiais para o consumo.

Inaugurada em 1996, a Boutique de Peixe, localizada na Avenida Presidente Castelo Branco, altura da Rua Rui Barbosa, Bairro Canto do Forte, possui arquitetura em forma de arraia vista de cima, conta com cinco boxes de 13 metros quadrados cada um, área de serviço para instalação de freezer e depósito para as redes.

Já no bairro Ocian, o Mercado de Peixe, inaugurado em 2008, ocupa área de 700 metros quadrados com arquitetura em forma de “barco”, abrigando sete boxes para a venda de pescado, com 13 metros quadrados cada um. Localizado na Avenida Presidente Castelo Branco (na direção da rua Paula Ney). No subsolo, existem sete depósitos de 15 metros quadrados cada um para armazenamento do material de trabalho dos pescadores.

O prédio em formato da réplica de um pesqueiro passa a impressão de estar permanentemente ancorado, já que é rodeado por espelhos d’água. O local conta ainda com uma obra de arte, no espaço da “proa”. Trata-se de um peixe de alumínio, içado por um cabo de aço que simula um mastro. Com 2,50 metros de altura e 1,30 metros de largura, o trabalho leva a assinatura do artista plástico Edson Mônaco.

Para o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão, os projetos foram idealizados visando mais comodidade para profissionais e consumidores. “Assim como ocorre com as feiras livres, em que reservamos espaços para a realização, pensamos também em locais que abrigassem as peixarias, de forma que oferecesse melhores condições de higiene dos produtos dos pescadores artesanais e também mais segurança e conforto para os consumidores que encontram diversos boxes em um só local e sabem da qualidade dos pescados. Além disso, pela arquitetura, estes locais se tornaram belos pontos turístico da Cidade”.

Dicas de consumo – Independente do local da compra, para saber se os pescados estão em condição ideal para consumo, a nutricionista chefe da Divisão de Vigilância Sanitária Camila Ribeiro explica que o consumo inapropriado de frutos do mar contaminados pode ocasionar problemas, como simples diarreias ou outras doenças mais graves, como gastroenterocolite e até hepatite. “O principal ponto ao adquirir esses produtos é conhecer a procedência. Quando vem de águas poluídas, essas águas estão contaminadas por bactérias e, dependendo do grau de contaminação, eles podem causar problemas sérios”.

Para os pescados as dicas são: verificar as condições de armazenamento: refrigeração ou camada grossa de gelo; ver se o pescado está firme e sem lesões. As escamas devem estar preservadas. A pele, úmida sem secreção gosmenta, brilhante e bem aderida à carne; os olhos precisam estar brilhantes, intactos e claros; as guelras vermelhas (não compre peixe com guelras acinzentadas); o cheiro deve ser característico do mar; e quando comprar o peixe já limpo ou em postas/filés, prefira que o corte seja feito na hora e a textura da carne deve ser firme.

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