Projeto artístico conscientiza alunos sobre desperdício de papel
Estudantes confeccionaram escultura com 4.393 bolinhas de papel desperdiçadas
Por Priscila Sellis | 23/6/2015

Sabe aquela brincadeira que a maioria dos estudantes têm mania de fazer, que consiste em ficar jogando bolinhas de papel amassado uns nos outros? Pois a professora de Educação Artística Selma Gonçalves transformou esse “mau hábito” numa obra de arte e ainda aproveitou para fazer um trabalho de conscientização com os estudantes quanto ao desperdício de papel e tudo que se relaciona à sua produção. O resultado foi a confecção de um monstro de papel, apelidado de Lixossauro, feito com 4.393 bolinhas amassadas, o que corresponde ao desperdício de mais de 40 cadernos de 100 folhas.
O trabalho foi realizado ao longo dos dois últimos meses na escola municipal Isabel Figueroa Bréfere, com todas as 21 classes do 6º ao 9º ano. “Aquela imagem do estudante arrancando, embolando e jogando as folhas do caderno é muito comum. Então, pensei: já que é tão difícil acabar com essa situação, vou transformá-la em arte”, explica Selma.
Com o título “O Monstro que aqui habita”, o projeto foi dividido em várias etapas, que envolveram o recolhimento das bolinhas de papel, a montagem da estrutura, o acabamento (impermeabilização e pintura) e a divulgação, junto à comunidade, dos números envolvendo o desperdício de água, energia elétrica, matéria prima etc. “A finalidade principal foi o alerta em relação ao consumo exagerado e ao desperdício, sua ação na natureza e como reduzir o consumo de forma criativa e construtiva”, disse a professora, enfatizando alguns dados que comprovam a situação preocupante. “Cada folha de papel utiliza 10 litros de água pra ser produzida. Uma tonelada de papel consome 100 mil litros de água e representa a derrubada de 25 árvores adultas, além de gastar 10 mil kW de energia elétrica”.
Os alunos mostram que aprenderam a lição. “Foi assustador quando nos demos conta do tamanho do desperdício que causávamos. Fiquei preocupada, principalmente com relação ao gasto de água que é um recurso cada vez mais escasso”, comentou a aluna Marina Rodrigues Munhoz, do 9º ano. “O trabalho, com certeza, trouxe uma consciência ambiental. E foi muito interessante transformar uma brincadeira inútil em uma escultura tão linda”, ressaltou o aluno Gabriel Santana, também do 9º ano.
Os pais elogiaram a iniciativa. “Trabalhos assim são fundamentais para mostrar aos alunos que o desperdício afeta o planeta e que a natureza vai cobrar por tudo isso. Na verdade, já começou a cobrar”, enfatizou Ana Maria Rodrigues, mãe da Marina. “Tomara que mais ideias como esta sejam colocadas em prática, pois através da arte é possível educar e conscientizar”, afirmou Francisca Santana, mãe do Gabriel.
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O trabalho foi realizado ao longo dos dois últimos meses na escola municipal Isabel Figueroa Bréfere, com todas as 21 classes do 6º ao 9º ano. “Aquela imagem do estudante arrancando, embolando e jogando as folhas do caderno é muito comum. Então, pensei: já que é tão difícil acabar com essa situação, vou transformá-la em arte”, explica Selma.
Com o título “O Monstro que aqui habita”, o projeto foi dividido em várias etapas, que envolveram o recolhimento das bolinhas de papel, a montagem da estrutura, o acabamento (impermeabilização e pintura) e a divulgação, junto à comunidade, dos números envolvendo o desperdício de água, energia elétrica, matéria prima etc. “A finalidade principal foi o alerta em relação ao consumo exagerado e ao desperdício, sua ação na natureza e como reduzir o consumo de forma criativa e construtiva”, disse a professora, enfatizando alguns dados que comprovam a situação preocupante. “Cada folha de papel utiliza 10 litros de água pra ser produzida. Uma tonelada de papel consome 100 mil litros de água e representa a derrubada de 25 árvores adultas, além de gastar 10 mil kW de energia elétrica”.
Os alunos mostram que aprenderam a lição. “Foi assustador quando nos demos conta do tamanho do desperdício que causávamos. Fiquei preocupada, principalmente com relação ao gasto de água que é um recurso cada vez mais escasso”, comentou a aluna Marina Rodrigues Munhoz, do 9º ano. “O trabalho, com certeza, trouxe uma consciência ambiental. E foi muito interessante transformar uma brincadeira inútil em uma escultura tão linda”, ressaltou o aluno Gabriel Santana, também do 9º ano.
Os pais elogiaram a iniciativa. “Trabalhos assim são fundamentais para mostrar aos alunos que o desperdício afeta o planeta e que a natureza vai cobrar por tudo isso. Na verdade, já começou a cobrar”, enfatizou Ana Maria Rodrigues, mãe da Marina. “Tomara que mais ideias como esta sejam colocadas em prática, pois através da arte é possível educar e conscientizar”, afirmou Francisca Santana, mãe do Gabriel.
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