Corretores de imóveis conhecem programa Muda Brasil
Encontro debateu também a situação do mercado imobiliário
Por Daniel Elias | 23/7/2015
A atual situação do mercado imobiliário em Praia Grande e na Baixada Santista e a divulgação do programa Muda Brasil, desenvolvido pelo Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP), foram temas de palestra realizada para profissionais do setor. A atividade ocorreu nesta quarta-feira (22), no Auditório Jornalista Roberto Marinho (Bairro Mirim), e contou com a presença de cerca de cem corretores de imóveis de diversas cidades da Baixada Santista.
O presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, marcou presença no encontro e detalhou como funciona o programa que busca padronizar e estabelecer metodologias de trabalho aos corretores de imóveis de todo o estado de São Paulo. De acordo com Neto, o Muda Brasil visa a disseminar entre os profissionais da área uma nova postura, levando em consideração sempre a credibilidade do trabalhador.
“Somos uma categoria de profissionais que não têm uma regulamentação. Para vender um imóvel, o proprietário, não necessariamente precisa de um corretor”, analisou o presidente do Creci. “Por isso, devemos valorizar o nosso trabalho, oferecendo um atendimento com a melhor qualidade possível. Temos que lembrar que o trabalho de um corretor não se restringe em visita a casas e assinatura de um papel”.
Com o Muda Brasil, o Creci propõe um debate sobre o Código de Ética da classe. Um dos focos do programa diz respeito à conscientização dos corretores em solicitar aos proprietários de imóveis uma autorização por escrito para intermediar a venda. Outro ponto destacado está ligado ao percentual de remuneração a ser cobrado e as condições de recebimento da quantia. “São coisas simples e que dão mais credibilidade à profissão”, enfatizou Viana.
Cenário atual – Além de apresentar as novidades trazidas pelo programa Muda Brasil, o presidente do Creci aproveitou a ocasião para analisar o mercado imobiliário na região. Para ele, os profissionais da área que atuam em Praia Grande sentem em menor proporção o impacto da crise econômica no País. “A Cidade é uma das que mais cresce o número de novos habitantes no Brasil. Isso faz com que o mercado se mantenha ativo”.
Na opinião de Viana, um dos fatores que resultaram neste crescimento diz respeito aos elevados valores praticados na comercialização de imóveis e cidades vizinhas, como Santos, por exemplo. “Essa migração tem feito com que o perfil dos proprietários de residências em Praia Grande também mude. Antes, a maioria das casas e apartamentos era adquirida por famílias de veraneio. De uns anos para cá, as pessoas procuram a Cidade para morar. Isso movimenta a economia do Município em vários aspectos e não só o imobiliário”.
Preocupada com esse crescimento, a Prefeitura de Praia Grande tem desenvolvido programas habitacionais, principalmente, voltados para moradores com renda familiar de até R$ 1.600. O secretário de Habitação (Sehab), Alexander Ramos, aproveitou o encontro para detalhar as ações que o Município coloca em prática. Entre elas, Ramos destacou a construção de moradias populares para este público.
O conjunto habitacional mais adiantado é o Imperador I, com previsão de entrega das primeiras moradias em outubro. “Temos um planejamento no qual verificamos quem e quantos são, além de onde estão as famílias que se enquadram na habitação de interesse social para, assim, definirmos uma metodologia de trabalho. Queremos atender a todos de uma forma ordenada e atender a necessidade de todos”.
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O presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, marcou presença no encontro e detalhou como funciona o programa que busca padronizar e estabelecer metodologias de trabalho aos corretores de imóveis de todo o estado de São Paulo. De acordo com Neto, o Muda Brasil visa a disseminar entre os profissionais da área uma nova postura, levando em consideração sempre a credibilidade do trabalhador.
“Somos uma categoria de profissionais que não têm uma regulamentação. Para vender um imóvel, o proprietário, não necessariamente precisa de um corretor”, analisou o presidente do Creci. “Por isso, devemos valorizar o nosso trabalho, oferecendo um atendimento com a melhor qualidade possível. Temos que lembrar que o trabalho de um corretor não se restringe em visita a casas e assinatura de um papel”.
Com o Muda Brasil, o Creci propõe um debate sobre o Código de Ética da classe. Um dos focos do programa diz respeito à conscientização dos corretores em solicitar aos proprietários de imóveis uma autorização por escrito para intermediar a venda. Outro ponto destacado está ligado ao percentual de remuneração a ser cobrado e as condições de recebimento da quantia. “São coisas simples e que dão mais credibilidade à profissão”, enfatizou Viana.
Cenário atual – Além de apresentar as novidades trazidas pelo programa Muda Brasil, o presidente do Creci aproveitou a ocasião para analisar o mercado imobiliário na região. Para ele, os profissionais da área que atuam em Praia Grande sentem em menor proporção o impacto da crise econômica no País. “A Cidade é uma das que mais cresce o número de novos habitantes no Brasil. Isso faz com que o mercado se mantenha ativo”.
Na opinião de Viana, um dos fatores que resultaram neste crescimento diz respeito aos elevados valores praticados na comercialização de imóveis e cidades vizinhas, como Santos, por exemplo. “Essa migração tem feito com que o perfil dos proprietários de residências em Praia Grande também mude. Antes, a maioria das casas e apartamentos era adquirida por famílias de veraneio. De uns anos para cá, as pessoas procuram a Cidade para morar. Isso movimenta a economia do Município em vários aspectos e não só o imobiliário”.
Preocupada com esse crescimento, a Prefeitura de Praia Grande tem desenvolvido programas habitacionais, principalmente, voltados para moradores com renda familiar de até R$ 1.600. O secretário de Habitação (Sehab), Alexander Ramos, aproveitou o encontro para detalhar as ações que o Município coloca em prática. Entre elas, Ramos destacou a construção de moradias populares para este público.
O conjunto habitacional mais adiantado é o Imperador I, com previsão de entrega das primeiras moradias em outubro. “Temos um planejamento no qual verificamos quem e quantos são, além de onde estão as famílias que se enquadram na habitação de interesse social para, assim, definirmos uma metodologia de trabalho. Queremos atender a todos de uma forma ordenada e atender a necessidade de todos”.
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