Gestão Escolar a exemplo de um maestro
Último encontro do projeto Roda de Conversa ocorreu nesta segunda-feira
Por Daniel Elias | 8/12/2015

Para comandar uma escola, um departamento, uma divisão ou até mesmo uma secretaria se faz necessário incorporar um maestro que rege sua orquestra. Com a batuta na mão, lidera os músicos com o intuito de conquistar dos diferentes instrumentos a harmonia que transforma as notas musicais em canção. A comparação ficou a cargo dos convidados que encerraram o projeto Gestão Escolar na Roda de Conversa, realizado pela Secretaria de Educação (Seduc). O encontro final ocorreu na tarde desta segunda-feira (7), no Auditório Jornalista Roberto Marinho.
Os convidados chegaram a este senso comum após serem questionados pela mediadora da roda de conversa, Fátima Miranda. Participaram da atividade a vice-prefeita e secretária de Governo, Maura Lígia Costa Russo; o coordenador do projeto Instituto Neymar Junior (INJR), Joel Moraes; e a professora de Mestrado da Unisantos e coordenadora do núcleo de pesquisas do Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor), Maria de Fátima Barbosa Abdalla.
Durante a roda de conversa, todos os participantes expuseram o ponto de vista sobre aspectos variados relacionados à Gestão Escolar, mas sempre tendo como referência a atuação do maestro frente à orquestra. Para Maura Lígia, por exemplo, um gestor deve conhecer qual a função de cada profissional que trabalha com ele para, assim, reconhecer a importância do empregado dentro do todo.
“Não temos a obrigação de saber realizar tudo que os funcionários da nossa escola ou empresa fazem, mas precisamos conhecer de que forma as funções são desempenhadas”, afirmou Maura Lígia. “Até para ter a competência de conseguir gerir em determinada circunstâncias ou, até mesmo, auxiliar na resolução de situações que atrapalham o andamento do trabalho. Afinal de contas, entre tantas vertentes, gestão é administrar conflitos”.
“Maestro” do projeto Instituto Neymar Junior, Moraes acredita que o gestor precisa respeitar as diferentes características de cada pessoa, sabendo que há diferentes meios de lidar com elas. “Por isso, no meio do conflito de formas variadas de se pensar e agir, temos de encontrar um aspecto que torne o grupo harmonioso exatamente como numa orquestra. Assim, retiramos o melhor de cada integrante e o resultado com certeza será positivo”.
Além disso, para conseguir uma gestão de melhor qualidade, Moraes entende que a liderança deve ser compartilhada a ponto de surgirem novos líderes involuntariamente. “Com este objetivo, o líder deve gerir de forma coletiva, imperfeita e voluntária. Coletivo, pois precisa buscar o bem comum. Imperfeito, porque nos erros aprendemos e crescemos. Voluntário, para, assim, permitir que cada profissional ofereça o melhor de si”, afirmou.
Para Maria de Fátima, o maestro/gestor escolar deve provocar sempre o seu grupo de trabalho para pensar coletivamente, utilizando a inteligência com sabedoria. “Um líder precisa, acima de tudo, ser paciente, perseverante e persistente e, por meio destas três características, buscar o objetivo traçado. Isso tudo sem se esquecer da gestão humana, pois, todos são homens e mulheres com seus problemas e imperfeições”.
“Outro aspecto que um gestor precisa ter em mente é que avaliar significa dar valor e não fiscalizar a ação do outro”, completou Maria de Fátima. “Seguindo o que escreveu Ítalo Calvino em seu livro, um líder precisa agir com leveza, para sempre ter clareza de suas ações; rapidez, para solucionar problemas; exatidão, para evitar erros e alcançar os objetivos com eficácia; visibilidade, para enxergar o caminho a ser percorrido; multiplicidade, para divulgar os resultados positivos; e coerência, para que tudo dê certo”.
Iniciativa – Idealizado pela Subsecretaria de Gestão Pedagógica da Seduc, o projeto Roda de Conversa surgiu no segundo semestre de 2015 com objetivo de promover estudos e discussões sobre assuntos que permeiam a gestão escolar. Ao todo, 12 encontros foram realizados contando com a participação de chefes de Divisão e de Departamento, diretores, assistentes de direção, assistentes técnicos pedagógicos (ATP), supervisores e pedagogos comunitários.
Em cada encontro, o grupo discutiu sobre temas como “Conflito Entre Comunidade e Servidores”, “Recursos Financeiros”, “Valorização de Profissionais de Educação” e outros assuntos. Desta forma, a Seduc propôs a troca de experiências entre gestores e equipes técnicas visando a tornar comum a todos as alternativas que trouxeram melhores resultados em situações adversas.
Para a secretária de Educação, Cláudia Meirelles, o projeto Gestão Escolar na Roda de Conversa surgiu como mais uma ação da pasta municipal em prol da valorização profissional. “Fico feliz de ver o envolvimento das 67 escolas nesta proposta. Muitas de vocês venceram obstáculos e compartilharam o que fizeram de melhor nas unidades. E o resultado não poderia ser melhor”, destacou.
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Os convidados chegaram a este senso comum após serem questionados pela mediadora da roda de conversa, Fátima Miranda. Participaram da atividade a vice-prefeita e secretária de Governo, Maura Lígia Costa Russo; o coordenador do projeto Instituto Neymar Junior (INJR), Joel Moraes; e a professora de Mestrado da Unisantos e coordenadora do núcleo de pesquisas do Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor), Maria de Fátima Barbosa Abdalla.
Durante a roda de conversa, todos os participantes expuseram o ponto de vista sobre aspectos variados relacionados à Gestão Escolar, mas sempre tendo como referência a atuação do maestro frente à orquestra. Para Maura Lígia, por exemplo, um gestor deve conhecer qual a função de cada profissional que trabalha com ele para, assim, reconhecer a importância do empregado dentro do todo.
“Não temos a obrigação de saber realizar tudo que os funcionários da nossa escola ou empresa fazem, mas precisamos conhecer de que forma as funções são desempenhadas”, afirmou Maura Lígia. “Até para ter a competência de conseguir gerir em determinada circunstâncias ou, até mesmo, auxiliar na resolução de situações que atrapalham o andamento do trabalho. Afinal de contas, entre tantas vertentes, gestão é administrar conflitos”.
“Maestro” do projeto Instituto Neymar Junior, Moraes acredita que o gestor precisa respeitar as diferentes características de cada pessoa, sabendo que há diferentes meios de lidar com elas. “Por isso, no meio do conflito de formas variadas de se pensar e agir, temos de encontrar um aspecto que torne o grupo harmonioso exatamente como numa orquestra. Assim, retiramos o melhor de cada integrante e o resultado com certeza será positivo”.
Além disso, para conseguir uma gestão de melhor qualidade, Moraes entende que a liderança deve ser compartilhada a ponto de surgirem novos líderes involuntariamente. “Com este objetivo, o líder deve gerir de forma coletiva, imperfeita e voluntária. Coletivo, pois precisa buscar o bem comum. Imperfeito, porque nos erros aprendemos e crescemos. Voluntário, para, assim, permitir que cada profissional ofereça o melhor de si”, afirmou.
Para Maria de Fátima, o maestro/gestor escolar deve provocar sempre o seu grupo de trabalho para pensar coletivamente, utilizando a inteligência com sabedoria. “Um líder precisa, acima de tudo, ser paciente, perseverante e persistente e, por meio destas três características, buscar o objetivo traçado. Isso tudo sem se esquecer da gestão humana, pois, todos são homens e mulheres com seus problemas e imperfeições”.
“Outro aspecto que um gestor precisa ter em mente é que avaliar significa dar valor e não fiscalizar a ação do outro”, completou Maria de Fátima. “Seguindo o que escreveu Ítalo Calvino em seu livro, um líder precisa agir com leveza, para sempre ter clareza de suas ações; rapidez, para solucionar problemas; exatidão, para evitar erros e alcançar os objetivos com eficácia; visibilidade, para enxergar o caminho a ser percorrido; multiplicidade, para divulgar os resultados positivos; e coerência, para que tudo dê certo”.
Iniciativa – Idealizado pela Subsecretaria de Gestão Pedagógica da Seduc, o projeto Roda de Conversa surgiu no segundo semestre de 2015 com objetivo de promover estudos e discussões sobre assuntos que permeiam a gestão escolar. Ao todo, 12 encontros foram realizados contando com a participação de chefes de Divisão e de Departamento, diretores, assistentes de direção, assistentes técnicos pedagógicos (ATP), supervisores e pedagogos comunitários.
Em cada encontro, o grupo discutiu sobre temas como “Conflito Entre Comunidade e Servidores”, “Recursos Financeiros”, “Valorização de Profissionais de Educação” e outros assuntos. Desta forma, a Seduc propôs a troca de experiências entre gestores e equipes técnicas visando a tornar comum a todos as alternativas que trouxeram melhores resultados em situações adversas.
Para a secretária de Educação, Cláudia Meirelles, o projeto Gestão Escolar na Roda de Conversa surgiu como mais uma ação da pasta municipal em prol da valorização profissional. “Fico feliz de ver o envolvimento das 67 escolas nesta proposta. Muitas de vocês venceram obstáculos e compartilharam o que fizeram de melhor nas unidades. E o resultado não poderia ser melhor”, destacou.
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