Jovens carentes aguardam padrinhos afetivos
Programa de apadrinhamento está com inscrições abertas até o fim do mês
Por Luciano Agemiro | 7/3/2016

Onze crianças e adolescentes de Praia Grande esperam pela oportunidade de receber carinho e atenção. Eles fazem parte do Programa Apadrinhamento Afetivo, que está com inscrições abertas até o fim do mês. O padrinho ou madrinha poderá passear com o afilhado aos finais de semana, passar férias, entre outras atividades. Não é um programa de adoção, mas a iniciativa já rendeu alguns finais felizes nos últimos anos.
Enquanto os bebês têm preferência na fila de adoção, as crianças mais velhas, que já passaram dos nove, dez anos, permanecem nos abrigos. O Programa Apadrinhamento Afetivo é uma proposta de ação que envolve diversos órgãos governamentais, em conjunto com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, possibilitando que pessoas da sociedade civil assumam responsabilidade como padrinhos ou madrinhas de crianças e adolescentes acolhidos em nossa Cidade.
O intuito da vinculação afetiva é proporcionar experiências e referências afetivas, tanto familiares quanto comunitárias, a crianças e adolescentes em medida de proteção de acolhimento. Os jovens têm situação jurídica definida, com possibilidades remotas ou inexistentes de recolocação na família.
Convivência – Desde que o programa foi lançado, em 2012, 34 crianças e adolescentes foram apadrinhadas. Em alguns casos, as experiências desses pequenos junto às famílias renderam laços afetivos além dos propostos e 9 crianças ganharam um lar definitivo, por meio da adoção.
Um desses casos é o da funcionária pública Lara Karina Cardoso Oliveira, de 31 anos. Casada, Lara conheceu o programa em 2012 e apadrinhou um garoto de 4 anos. Aos poucos a criança foi conquistando espaço no coração e na casa da funcionária pública.
As atividades de rotina já contavam com a participação do pequeno. “Foi uma alegria muito grande quando o apadrinhamos. Saíamos com ele para passear aos finais de semana, nos divertíamos como uma família”, conta Lara.
A notícia da gravidez não mudou os planos do casal, que pretendia ficar definitivamente com o menino. A boa notícia chegou no início de 2015, com a adoção da criança. Hoje, aos 7 anos, o garoto divide espaço com a 1ª filha biológica do casal, que tem dois anos. “Ele foi o melhor presente de nossas vidas. Desde o início do processo meu marido me apoiou. Participamos desse programa pensando que estaríamos fazendo o bem para os outros, mas na verdade fizemos o bem para nós mesmos”.
Para participar do Apadrinhamento Afetivo, o interessado precisa ser maior de 18 anos e residir em Praia Grande. Não é preciso ser casado. As inscrições podem ser feitas até o dia 31 deste mês. Os interessados poderão conhecer mais detalhes sobre o funcionamento do programas em reuniões explicativas, com os responsáveis pelo programa. Informações pelos telefones 3496-5018, 3496-5096 ou 3473-5671.
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS: Acesse também nosso conteúdo através do Facebook e do site da Rádio do Paço. Veja também o Banco de Imagens.
Enquanto os bebês têm preferência na fila de adoção, as crianças mais velhas, que já passaram dos nove, dez anos, permanecem nos abrigos. O Programa Apadrinhamento Afetivo é uma proposta de ação que envolve diversos órgãos governamentais, em conjunto com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, possibilitando que pessoas da sociedade civil assumam responsabilidade como padrinhos ou madrinhas de crianças e adolescentes acolhidos em nossa Cidade.
O intuito da vinculação afetiva é proporcionar experiências e referências afetivas, tanto familiares quanto comunitárias, a crianças e adolescentes em medida de proteção de acolhimento. Os jovens têm situação jurídica definida, com possibilidades remotas ou inexistentes de recolocação na família.
Convivência – Desde que o programa foi lançado, em 2012, 34 crianças e adolescentes foram apadrinhadas. Em alguns casos, as experiências desses pequenos junto às famílias renderam laços afetivos além dos propostos e 9 crianças ganharam um lar definitivo, por meio da adoção.
Um desses casos é o da funcionária pública Lara Karina Cardoso Oliveira, de 31 anos. Casada, Lara conheceu o programa em 2012 e apadrinhou um garoto de 4 anos. Aos poucos a criança foi conquistando espaço no coração e na casa da funcionária pública.
As atividades de rotina já contavam com a participação do pequeno. “Foi uma alegria muito grande quando o apadrinhamos. Saíamos com ele para passear aos finais de semana, nos divertíamos como uma família”, conta Lara.
A notícia da gravidez não mudou os planos do casal, que pretendia ficar definitivamente com o menino. A boa notícia chegou no início de 2015, com a adoção da criança. Hoje, aos 7 anos, o garoto divide espaço com a 1ª filha biológica do casal, que tem dois anos. “Ele foi o melhor presente de nossas vidas. Desde o início do processo meu marido me apoiou. Participamos desse programa pensando que estaríamos fazendo o bem para os outros, mas na verdade fizemos o bem para nós mesmos”.
Para participar do Apadrinhamento Afetivo, o interessado precisa ser maior de 18 anos e residir em Praia Grande. Não é preciso ser casado. As inscrições podem ser feitas até o dia 31 deste mês. Os interessados poderão conhecer mais detalhes sobre o funcionamento do programas em reuniões explicativas, com os responsáveis pelo programa. Informações pelos telefones 3496-5018, 3496-5096 ou 3473-5671.
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