Condesb propõe criação de Selo Metropolitano para o turismo

Durante reunião da Câmara Temática, assunto foi apresentado aos prefeitos das nove cidades da região

24/1/2017

Propor a criação de um Selo Metropolitano para resolver a questão das dificuldades de locomoção de ônibus, micro-ônibus e vans em operações turísticas pelas nove cidades da Região Metropolitana da Baixada Santista. Esse foi o assunto discutido em reunião da Câmara Temática de Turismo do Condesb (Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista), que aconteceu na manhã desta terça-feira (24) em Santos.

De acordo com o secretário de Turismo do Estado, Laércio Benko Lopes, a busca por um turismo cultural e histórico, e que seja sustentável, gerando renda e desenvolvimento para as cidades da região, vem fazendo com que a ideia do Selo Metropolitano seja estruturada. “Nosso objetivo é tornar a regulamentação mais acessível, com responsabilidade e segurança para o turista, munícipes e operadores de viagem”.

O Selo deverá ser afixado no para-brisa do veículo que desenvolva roteiros turísticos na região. O veículo deve estar vinculado a uma agência de turismo situada na Região Metropolitana da Baixada Santista, cadastrada no banco de dados da Agem (Agência Metropolitana da Baixada Santista).

Através de um sistema, o Selo é emitido com a identificação da agência, dados do veículo, número de turistas, origem, destino e guias responsáveis, utilizando a tecnologia em QRcode. “É uma plataforma integrada entre Estado, Municípios, agências cadastradas e agentes de turismo”, disse o secretário.

Com a tecnologia QRcode, a identificação de todas essas informações serão armazenadas no banco de dados do Selo Metropolitano. Ao fazer o embarque através da agência de turismo, o turista recebe um voucher que pode ser utilizado em um aplicativo de celular, para obter todas as informações sobre o passeio. Além do turista, as operadoras e os fiscais municipais também trabalham com o aplicativo, gerando controle sobre a entrada, saída, destinos e outras situações turísticas.

O Selo Metropolitano está sendo estudado e desenvolvido pela Secretaria de Turismo do Estado e em breve deverá ser implantado nas nove cidades da região.

O prefeito de Praia Grande ficou satisfeito com a proposta do Selo. “Sempre pensei na região como um todo e a implantação desse selo ajuda no controle turístico, melhorando vários setores como comércio local, e controlando o turismo desordenado. O desenvolvimento nesse setor será grande e organizado”.

Pauta – Durante o encontro ainda fizeram parte da ordem do dia a deliberação das quotas-partes mensais que o Governo do Estado e as nove prefeituras da região deverão recolher para o Fundo de Desenvolvimento Metropolitano da Baixada Santista durante 2017, totalizando R$ 2 milhões, sendo R$ 1 milhão para o Estado e R$ 1 milhão para os municípios, divididos proporcionalmente. Praia Grande contribuirá com aproximadamente R$ 9,5 mil mensais. Também foi aprovado o 1º Plano de Aplicação de Recursos do Fundo Desenvolvimento Metropolitano da Baixada Santista para este ano, de cerca de 7 milhões, distribuídos proporcionalmente para os municípios que devem destinar os investimentos em obras de interesse metropolitano. Praia Grande terá o valor aproximado de R$ 751 mil.