Abertura de “Todos podem ser Frida” emociona público
Ação fotográfica com visitantes surpreende pela delicadeza e ausência de preconceitos
3/3/2017

Toda a emoção, as dores, amores e sexualidade da pintora Frida Kahlo foram sentidas pelo público que prestigiou a abertura da exposição “Todos podem ser Frida”. O evento aconteceu na noite desta quinta-feira (2), na Galeria Nilton Zanotti, no Palácio das Artes (PDA).
As 34 fotografias da artista Camila Fontenele ficarão expostas na Galeria até o dia 1 de abril, e representam cinco fragmentos ou fases da vida da pintora mexicana: Frida por Inteiro, O Amor de Frida, A Dor de Frida, As Cores de Frida e O Aborto de Frida.
Camila Fontelene buscou inspiração na diversidade sexual para fazer o trabalho, que já foi exposto na Inglaterra e no Museu da Diversidade de São Paulo, entre outros. Os modelos, cidadãos comuns, se vestem do papel de Frida Kahlo sem distinção de gênero. Na mostra, homens, mulheres, crianças e famílias aparecem como a pintora de coração extremamente sensível, apaixonada e de saúde frágil.
“A ideia da exposição é, de uma maneira delicada, levantar um debate sobre a diversidade sexual e de gênero, que está sendo cada vez mais discutido pela sociedade. Cada um tem o direito de ter a sua orientação sexual e sua identidade, que são coisas diferentes. Sendo assim, parafraseando o título da mostra, todos podem ser Frida”, afirma o diretor do Departamento de Cultura Renato Paes.
O curador da exposição, Osmário Barreto, trabalhou de forma minuciosa para montar uma abertura memorável. O grupo de Performance Corporal do Palácio das Artes representou Frida Kahlo em diversos momentos, ao som de músicas mexicanas e interpretações fortes, que emocionou o público presente.
“Me encantei com as obras e adorei a performance. Fiquei realmente emocionada com o que os artistas passaram ao público: toda a dor e amor de Frida”, afirmou a professora Arlete Soares Lima.
Ação fotográfica – Os visitantes da exposição Todos podem ser Frida são surpreendidos com uma ação fotográfica, onde se transformam em Frida Kahlo, fazendo um ensaio parecido com as obras expostas. “Esse ensaio é maravilhoso e democrático pois confirma a ideia de que qualquer pessoa pode ser fotografada ou incorporar um personagem”, declara Osmário Barreto.
A visitação e ação fotográfica acontecem de terça a sábado, das 14 às 17h30. O visitante que permitir terá sua foto divulgada na pagina do facebook do Palácio das Artes (palaciodasartespg).
Todos podem ser Frida está em cartaz na Galeria Nilton Zanotti, que fica no Palácio das Artes, na Av. Pres. Costa e Silva, 1.600. A visitação é gratuita.
Frida Kahlo – Uma das mais importantes pintoras do século XX, a mexicana Frida Kahlo fez parte do surrealismo. Destacou-se ao defender o resgate à cultura dos astecas como forma de oposição ao sistema imperialista cultural europeu. Foi casada com o também pintor mexicano Diego Rivera, com quem teve uma relação tumultuada e instável, muitas vezes retratadas em suas obras.
Frida faleceu em 1954, de embolia pulmonar.
As 34 fotografias da artista Camila Fontenele ficarão expostas na Galeria até o dia 1 de abril, e representam cinco fragmentos ou fases da vida da pintora mexicana: Frida por Inteiro, O Amor de Frida, A Dor de Frida, As Cores de Frida e O Aborto de Frida.
Camila Fontelene buscou inspiração na diversidade sexual para fazer o trabalho, que já foi exposto na Inglaterra e no Museu da Diversidade de São Paulo, entre outros. Os modelos, cidadãos comuns, se vestem do papel de Frida Kahlo sem distinção de gênero. Na mostra, homens, mulheres, crianças e famílias aparecem como a pintora de coração extremamente sensível, apaixonada e de saúde frágil.
“A ideia da exposição é, de uma maneira delicada, levantar um debate sobre a diversidade sexual e de gênero, que está sendo cada vez mais discutido pela sociedade. Cada um tem o direito de ter a sua orientação sexual e sua identidade, que são coisas diferentes. Sendo assim, parafraseando o título da mostra, todos podem ser Frida”, afirma o diretor do Departamento de Cultura Renato Paes.
O curador da exposição, Osmário Barreto, trabalhou de forma minuciosa para montar uma abertura memorável. O grupo de Performance Corporal do Palácio das Artes representou Frida Kahlo em diversos momentos, ao som de músicas mexicanas e interpretações fortes, que emocionou o público presente.
“Me encantei com as obras e adorei a performance. Fiquei realmente emocionada com o que os artistas passaram ao público: toda a dor e amor de Frida”, afirmou a professora Arlete Soares Lima.
Ação fotográfica – Os visitantes da exposição Todos podem ser Frida são surpreendidos com uma ação fotográfica, onde se transformam em Frida Kahlo, fazendo um ensaio parecido com as obras expostas. “Esse ensaio é maravilhoso e democrático pois confirma a ideia de que qualquer pessoa pode ser fotografada ou incorporar um personagem”, declara Osmário Barreto.
A visitação e ação fotográfica acontecem de terça a sábado, das 14 às 17h30. O visitante que permitir terá sua foto divulgada na pagina do facebook do Palácio das Artes (palaciodasartespg).
Todos podem ser Frida está em cartaz na Galeria Nilton Zanotti, que fica no Palácio das Artes, na Av. Pres. Costa e Silva, 1.600. A visitação é gratuita.
Frida Kahlo – Uma das mais importantes pintoras do século XX, a mexicana Frida Kahlo fez parte do surrealismo. Destacou-se ao defender o resgate à cultura dos astecas como forma de oposição ao sistema imperialista cultural europeu. Foi casada com o também pintor mexicano Diego Rivera, com quem teve uma relação tumultuada e instável, muitas vezes retratadas em suas obras.
Frida faleceu em 1954, de embolia pulmonar.