Mural da Educação é verdadeira exposição a céu aberto em PG
Painel, pintado no muro de escola, retrata pensamentos filosóficos de várias civilizações
17/4/2017

O muro é o suporte e o grafite foi a técnica utilizada para transformar recentemente as paredes externas da Escola Estadual Dr. Reynaldo Kuntz Busch, situada na Rua Oswaldo de Oliveira, 310, no Bairro Boqueirão. Os muros, que antes eram invisíveis ao público, agora são motivo de orgulho para todos os estudantes e moradores do local. O muro tem cerca de 300 metros de extensão e 3 de altura e foi confeccionado pelos artistas Leandro Shesko, Beto Crash e Edgard Pesado.
A revitalização dos muros da unidade começou em janeiro deste ano com o objetivo de retratar todos os pensamentos filosóficos de várias civilizações na área da Educação. A iniciativa é da Administração Municipal, por meio da Subsecretaria de Assuntos da Juventude (Subjuve), em parceria com a Secretaria de Educação (Seduc).
Os professores do Centro de Memória da Educação (CME) de Praia Grande, Mônica Solange Rodrigues e Silva e Rafael Silva e Silva, realizaram todo o trabalho de pesquisa para que o muro refletisse todo o pensamento das civilizações representando suas culturas e rompendo com os preconceitos. “O Mural da Educação é um recorte no qual buscamos captar todo o pensamento filosófico de várias civilizações e romper com a ideia de que uma civilização é mais adiantada do que a outra”, explica a professora Mônica.
O subsecretário de Assuntos da Juventude, Augusto Schell, ressaltou que o grafite deu vida ao muro. “Conseguimos unir uma arte especificamente urbana reproduzindo parte da história da educação e fazer com um muro sem simbolismo nenhum se tornasse um muro vivo, onde é possível se dar uma aula aberta, por exemplo. Ainda é possível juntar a cultura urbana com uma proposta pedagógica, utilizando o grafite como instrumento”.
O muralista Leandro Shesko, um dos responsáveis pelo grafite na unidade, salienta que essa é uma oportunidade inovadora que a Administração Municipal proporcionou aos artista e um presente para a população local e para os turistas. “Esse é um projeto de peso e Praia Grande nos deu a oportunidade de mostrarmos a nossa arte e superarmos os nossos limites como artistas”.
Para o muralista Beto Crash é gratificante fazer parte deste projeto. “Moro em Praia Grande desde meus 5 anos de idade e vi toda uma evolução da Cidade. Essa evolução artística é boa para mim e outros artistas da Cidade, que estão sendo cada dia mais valorizados”.
“Um dos aspectos mais importantes é a revitalização do espaço urbano tendo o grafite como peça fundamental no conjunto final, mesclando arte e história, ligada à nossa cultura de rua, principalmente porque é um mural acessível a todos munícipes , já que se encontra no lado de fora de uma escola. Fico honrado de ter participado de mais um projeto desse porte, um mural de grandes proporções e podendo mostrar até onde o grafite pode chegar. Praia Grande saindo na frente mais uma vez acreditando e investindo na cultura local, ressaltou o muralista Edgard Pesado.
Orgulhosos- Morando em Praia Grande há mais de 15 anos a funcionária pública Claudia Monteiro considerou a ideia do grafite na escola maravilhosa. “Ficou lindo o mural. Já vi várias pessoas tirando foto ali. É o nosso novo cartão postal”.
A estudante Thais Cardoso de Almeida está orgulhosa por sua escola estar de cara nova. Para a aluna, o grafite deu um novo aspecto ao colégio. “Antes as paredes da minha escola eram pichadas, agora o muro está bonito com um ar mais estético. Os recortes da educação ficaram muito interessantes, principalmente sendo uma realização dentro de uma instituição de ensino”.
Primeiro colégio ginasial- Praia Grande ainda era bairro de São Vicente quando a população local começou a reivindicar uma escola de ensino Ginasial (atual Fundamental II). A escola mais próxima para que os moradores pudessem continuar seus ensinos era a Escola Estadual Martin Afonso, em São Vicente. O então vereador Oswaldo Toschi era morador de Praia Grande e fez um pedido na Câmara em 1964 para que a Cidade também tivesse uma instituição de ensino Ginasial. A Câmara Vicentina aprovou o projeto e, em três meses, o prédio já estava pronto. Em 28 de julho de 1965 a escola, que era uma extensão do Martin Afonso, recebeu seus primeiros alunos do Ensino Ginasial. Já em 14 de abril de 1966 o Conselho de Educação autorizou o funcionamento da unidade como instituição autônoma e em novembro de 1975 a escola passou a se chamar Dr. Reynaldo Kuntz Busch.
A revitalização dos muros da unidade começou em janeiro deste ano com o objetivo de retratar todos os pensamentos filosóficos de várias civilizações na área da Educação. A iniciativa é da Administração Municipal, por meio da Subsecretaria de Assuntos da Juventude (Subjuve), em parceria com a Secretaria de Educação (Seduc).
Os professores do Centro de Memória da Educação (CME) de Praia Grande, Mônica Solange Rodrigues e Silva e Rafael Silva e Silva, realizaram todo o trabalho de pesquisa para que o muro refletisse todo o pensamento das civilizações representando suas culturas e rompendo com os preconceitos. “O Mural da Educação é um recorte no qual buscamos captar todo o pensamento filosófico de várias civilizações e romper com a ideia de que uma civilização é mais adiantada do que a outra”, explica a professora Mônica.
O subsecretário de Assuntos da Juventude, Augusto Schell, ressaltou que o grafite deu vida ao muro. “Conseguimos unir uma arte especificamente urbana reproduzindo parte da história da educação e fazer com um muro sem simbolismo nenhum se tornasse um muro vivo, onde é possível se dar uma aula aberta, por exemplo. Ainda é possível juntar a cultura urbana com uma proposta pedagógica, utilizando o grafite como instrumento”.
O muralista Leandro Shesko, um dos responsáveis pelo grafite na unidade, salienta que essa é uma oportunidade inovadora que a Administração Municipal proporcionou aos artista e um presente para a população local e para os turistas. “Esse é um projeto de peso e Praia Grande nos deu a oportunidade de mostrarmos a nossa arte e superarmos os nossos limites como artistas”.
Para o muralista Beto Crash é gratificante fazer parte deste projeto. “Moro em Praia Grande desde meus 5 anos de idade e vi toda uma evolução da Cidade. Essa evolução artística é boa para mim e outros artistas da Cidade, que estão sendo cada dia mais valorizados”.
“Um dos aspectos mais importantes é a revitalização do espaço urbano tendo o grafite como peça fundamental no conjunto final, mesclando arte e história, ligada à nossa cultura de rua, principalmente porque é um mural acessível a todos munícipes , já que se encontra no lado de fora de uma escola. Fico honrado de ter participado de mais um projeto desse porte, um mural de grandes proporções e podendo mostrar até onde o grafite pode chegar. Praia Grande saindo na frente mais uma vez acreditando e investindo na cultura local, ressaltou o muralista Edgard Pesado.
Orgulhosos- Morando em Praia Grande há mais de 15 anos a funcionária pública Claudia Monteiro considerou a ideia do grafite na escola maravilhosa. “Ficou lindo o mural. Já vi várias pessoas tirando foto ali. É o nosso novo cartão postal”.
A estudante Thais Cardoso de Almeida está orgulhosa por sua escola estar de cara nova. Para a aluna, o grafite deu um novo aspecto ao colégio. “Antes as paredes da minha escola eram pichadas, agora o muro está bonito com um ar mais estético. Os recortes da educação ficaram muito interessantes, principalmente sendo uma realização dentro de uma instituição de ensino”.
Primeiro colégio ginasial- Praia Grande ainda era bairro de São Vicente quando a população local começou a reivindicar uma escola de ensino Ginasial (atual Fundamental II). A escola mais próxima para que os moradores pudessem continuar seus ensinos era a Escola Estadual Martin Afonso, em São Vicente. O então vereador Oswaldo Toschi era morador de Praia Grande e fez um pedido na Câmara em 1964 para que a Cidade também tivesse uma instituição de ensino Ginasial. A Câmara Vicentina aprovou o projeto e, em três meses, o prédio já estava pronto. Em 28 de julho de 1965 a escola, que era uma extensão do Martin Afonso, recebeu seus primeiros alunos do Ensino Ginasial. Já em 14 de abril de 1966 o Conselho de Educação autorizou o funcionamento da unidade como instituição autônoma e em novembro de 1975 a escola passou a se chamar Dr. Reynaldo Kuntz Busch.