Luciana Negrão representa PG no boxe feminino
Por Alex Frutuoso | 14/10/2005

Mesmo sendo uma modalidade de demonstração, o boxe feminino promete agitar a tarde desta sexta-feira (14), nos Jogos Abertos do Interior, em Botucatu. Na competição, no Colégio La Salle, Praia Grande será representada pela lutadora Luciana Negrão, de 29 anos.
Luciana faz a terceira luta da programação contra Viviane Silva, de Suzano, na categoria até 50 quilos. A praiagrandense chegou empolgada a Botucatu, prometendo muita disposição. “Para mim é uma grande honra representar minha cidade. É a primeira vez que participo dos Jogos Abertos e espero fazer um bom papel”.
A atleta revelou também que recebeu propostas para defender outras cidades nos Jogos Abertos. “Foram vários convites. Mas coloquei Praia Grande em primeiro lugar”.
A boxeadora vem em uma fase positiva, desde que começou a treinar diariamente com o técnico Ubiratan Santos da Costa, ex-boxeador de currículo invejável, que tem academia em Santos. “Eu já vinha de uma boa preparação. No começo do ano estive com a seleção brasileira na Argentina para a disputa do Pan-Americano de Boxe Feminino. Depois fiz várias outras lutas e estou bem preparada”.
História – A vida de boxeadora de Luciana começou por acaso. Dona de casa, mãe de dois filhos, ela decidiu praticar esportes e com o tempo lapidou seu talento.
“Tudo começou com as aulas de capoeira. Depois passei para o kickboxing, onde conheci o Márcio Martins, técnico da seleção de boxe masculino de Praia Grande. Um dia, o Márcio me disse eu tinha potencial para o boxe e comecei a treinar. Não era nada sério no início. Mas vitórias ocorreram, ganhei títulos e cheguei à seleção brasileira, que é o auge do atleta, representando o seu País. O que faltava era representar oficialmente Praia Grande e o meu bairro, o Jardim Glória. Estou realizada”.
Treinador – O desenvolvimento da técnica de Luciana passa pelo trabalho do treinador Ubiratan. No boxe há 15 anos, Bira, como é conhecido, lutou até o começo deste ano. Durante a carreira, foi várias vezes campeão dos jogos Abertos e Regionais na categoria superpesado. Também conquistou o título de campeão em um torneio em Cuba, além de ter obtido os vices Sul-Americano e Pan-Americano.
“Eu representava a cidade de Santos. Lutei em vários países, como México, Porto Rico, Venezuela e Cuba. Infelizmente, por causa da política, deixei de disputar o Pan-Americano de Santo Domingo, na República Dominicana, em 2003. Me cortaram para levar o sobrinho do Éder Jofre, o Rafael Zumbano. Tinha todos os títulos possíveis e me deixaram de fora, com 63 lutas no currículo, para incluir um cara com 10 lutas”, lamentou.
Sobre o potencial de Luciano, Bira conta uma história curiosa. Ele fez a lutadora, que era destra, passar a bater mais com a canhota. “Estou trabalhando com ela há um ano. No começo do trabalho, percebi que ela não tinha muita força com o braço direito. Então resolvi treiná-la forçando o braço esquerdo. E no boxe, lutar com um canhoto é sempre mais difícil”.
Luciana faz a terceira luta da programação contra Viviane Silva, de Suzano, na categoria até 50 quilos. A praiagrandense chegou empolgada a Botucatu, prometendo muita disposição. “Para mim é uma grande honra representar minha cidade. É a primeira vez que participo dos Jogos Abertos e espero fazer um bom papel”.
A atleta revelou também que recebeu propostas para defender outras cidades nos Jogos Abertos. “Foram vários convites. Mas coloquei Praia Grande em primeiro lugar”.
A boxeadora vem em uma fase positiva, desde que começou a treinar diariamente com o técnico Ubiratan Santos da Costa, ex-boxeador de currículo invejável, que tem academia em Santos. “Eu já vinha de uma boa preparação. No começo do ano estive com a seleção brasileira na Argentina para a disputa do Pan-Americano de Boxe Feminino. Depois fiz várias outras lutas e estou bem preparada”.
História – A vida de boxeadora de Luciana começou por acaso. Dona de casa, mãe de dois filhos, ela decidiu praticar esportes e com o tempo lapidou seu talento.
“Tudo começou com as aulas de capoeira. Depois passei para o kickboxing, onde conheci o Márcio Martins, técnico da seleção de boxe masculino de Praia Grande. Um dia, o Márcio me disse eu tinha potencial para o boxe e comecei a treinar. Não era nada sério no início. Mas vitórias ocorreram, ganhei títulos e cheguei à seleção brasileira, que é o auge do atleta, representando o seu País. O que faltava era representar oficialmente Praia Grande e o meu bairro, o Jardim Glória. Estou realizada”.
Treinador – O desenvolvimento da técnica de Luciana passa pelo trabalho do treinador Ubiratan. No boxe há 15 anos, Bira, como é conhecido, lutou até o começo deste ano. Durante a carreira, foi várias vezes campeão dos jogos Abertos e Regionais na categoria superpesado. Também conquistou o título de campeão em um torneio em Cuba, além de ter obtido os vices Sul-Americano e Pan-Americano.
“Eu representava a cidade de Santos. Lutei em vários países, como México, Porto Rico, Venezuela e Cuba. Infelizmente, por causa da política, deixei de disputar o Pan-Americano de Santo Domingo, na República Dominicana, em 2003. Me cortaram para levar o sobrinho do Éder Jofre, o Rafael Zumbano. Tinha todos os títulos possíveis e me deixaram de fora, com 63 lutas no currículo, para incluir um cara com 10 lutas”, lamentou.
Sobre o potencial de Luciano, Bira conta uma história curiosa. Ele fez a lutadora, que era destra, passar a bater mais com a canhota. “Estou trabalhando com ela há um ano. No começo do trabalho, percebi que ela não tinha muita força com o braço direito. Então resolvi treiná-la forçando o braço esquerdo. E no boxe, lutar com um canhoto é sempre mais difícil”.