Estudante de Praia Grande conquista concurso literário nacional
Aluno da Rede Municipal até os 14 anos, Vinicius Cellurale escreveu o conto ‘Solo mãe’
17/9/2018

A cada dia, Vinicius Cellurale tem procurado mais informações sobre a Alemanha. Entre 10 e 14 de outubro, o menino de 17 anos, nascido em Praia Grande, conhecerá o maior evento literário do Mundo, a Feira do Livro de Frankfurt, com mais de 500 anos de história e 7 mil expositores. A viagem é fruto de uma premiação. O estudante foi o primeiro colocado no Concurso Literário “Faça parte dessa história”, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, realizado em agosto.
Com mais de 4 mil obras inscritas, o concurso selecionou os maiores talentos das escolas públicas do Brasil na arte de escrever. Entre poemas, contos, crônicas, novelas, teatro, texto de tradição popular, romances, memórias, diário, biografias, relatos de experiências e história em quadrinhos, a competição selecionou as 3 melhores obras em cada etapa de ensino: fundamental anos iniciais - 1º ao 5º ano e anos finais - 6º ao 9º e ensino médio.
Vinicius foi o melhor na categoria Ensino Médio com o conto “Solo mãe”, que fala sobre patriotismo. Em seu discurso, durante a premiação, na Bienal do Livro de São Paulo, o estudante ressaltou a importância do incentivo que lhe foi dado no Ensino Fundamental, quando estudava na Rede Municipal de Ensino.
“Minha professora de língua Portuguesa me incentivou a escrever", lembrou Vinicius refere-se à Rosangela Eliane Pereira Rocha, sua professora de Língua Portuguesa na Escola Municipal Isabel Figueroa Bréfere.
“Percebia que ele era um aluno que se destacava. Sempre incentivei em meus alunos o hábito pela leitura e a escrita. Por isso, detectei que ele utilizava as palavras adequadamente e tinha criatividade. Fico muito grata em ele ter lembrado de mim. Não imaginava que isso fosse acontecer”, diz, emocionada, Rosângela, que hoje leciona na E.M. João Gonçalves.
Na Rede Municipal, Vinicius ainda estudou nas escolas Natale de Lucca (pré-escola), Ídilio Perticaratti (primeiro ano) e Thereza Magri (entre o segundo e quinto anos).
O talento do garoto para a literatura já deu demonstrações anteriormente. Em 2017, por exemplo, ele ficou em terceiro lugar no Concurso Literário de Praia Grande.
Mas, afinal, como Vinicius teve a ideia de escrever sobre patriotismo, em tempos em que o tema política é tão discutido no País? “Tendo a diversidade como um elemento requerido no concurso, pensei logo em falar do nosso País, fonte quase inesgotável de diferentes tipos de diversidade”, conta. “Nesse período, estava tendo aulas de história, votadas para as ocorrências da segunda guerra mundial, então pensei em retratar uma passagem do Brasil na segunda guerra, por meio de uma história de amor”, explica.
Agora, depois de seu talento ser reconhecido, o jovem está com a cabeça voltada para as terras germânicas. “Estou animado para a viagem à Alemanha, mas não ansioso. Estou preparado para aproveitá-la da melhor forma possível, de modo já profissional e, primeiramente, pessoal, me realizando por subir mais um degrau na minha escala de sonhos”, afirma.
Sonhos, aliás, como todo jovem idealista, fazem parte dos planos para o futuro do escritor nascido em Santos. “Quero alcançar minhas metas, que agora são me formar, concluir a faculdade de Letras, investir na minha vida de escritor, e fazer parte de modo frequente da educação do nosso País”.
Com mais de 4 mil obras inscritas, o concurso selecionou os maiores talentos das escolas públicas do Brasil na arte de escrever. Entre poemas, contos, crônicas, novelas, teatro, texto de tradição popular, romances, memórias, diário, biografias, relatos de experiências e história em quadrinhos, a competição selecionou as 3 melhores obras em cada etapa de ensino: fundamental anos iniciais - 1º ao 5º ano e anos finais - 6º ao 9º e ensino médio.
Vinicius foi o melhor na categoria Ensino Médio com o conto “Solo mãe”, que fala sobre patriotismo. Em seu discurso, durante a premiação, na Bienal do Livro de São Paulo, o estudante ressaltou a importância do incentivo que lhe foi dado no Ensino Fundamental, quando estudava na Rede Municipal de Ensino.
“Minha professora de língua Portuguesa me incentivou a escrever", lembrou Vinicius refere-se à Rosangela Eliane Pereira Rocha, sua professora de Língua Portuguesa na Escola Municipal Isabel Figueroa Bréfere.
“Percebia que ele era um aluno que se destacava. Sempre incentivei em meus alunos o hábito pela leitura e a escrita. Por isso, detectei que ele utilizava as palavras adequadamente e tinha criatividade. Fico muito grata em ele ter lembrado de mim. Não imaginava que isso fosse acontecer”, diz, emocionada, Rosângela, que hoje leciona na E.M. João Gonçalves.
Na Rede Municipal, Vinicius ainda estudou nas escolas Natale de Lucca (pré-escola), Ídilio Perticaratti (primeiro ano) e Thereza Magri (entre o segundo e quinto anos).
O talento do garoto para a literatura já deu demonstrações anteriormente. Em 2017, por exemplo, ele ficou em terceiro lugar no Concurso Literário de Praia Grande.
Mas, afinal, como Vinicius teve a ideia de escrever sobre patriotismo, em tempos em que o tema política é tão discutido no País? “Tendo a diversidade como um elemento requerido no concurso, pensei logo em falar do nosso País, fonte quase inesgotável de diferentes tipos de diversidade”, conta. “Nesse período, estava tendo aulas de história, votadas para as ocorrências da segunda guerra mundial, então pensei em retratar uma passagem do Brasil na segunda guerra, por meio de uma história de amor”, explica.
Agora, depois de seu talento ser reconhecido, o jovem está com a cabeça voltada para as terras germânicas. “Estou animado para a viagem à Alemanha, mas não ansioso. Estou preparado para aproveitá-la da melhor forma possível, de modo já profissional e, primeiramente, pessoal, me realizando por subir mais um degrau na minha escala de sonhos”, afirma.
Sonhos, aliás, como todo jovem idealista, fazem parte dos planos para o futuro do escritor nascido em Santos. “Quero alcançar minhas metas, que agora são me formar, concluir a faculdade de Letras, investir na minha vida de escritor, e fazer parte de modo frequente da educação do nosso País”.