Fator emocional entra em quadra e garante primeiro título estadual para futsal de PG
Vitória sobre a Unimes por 2 a 0 veio depois de intenso trabalho psicológico feito pelo técnico Daniel Tavares de Oliveira
Por Alex Frutuoso | 13/12/2005
Foto Indisponivel
No esporte de alto rendimento, a diferença entre o título de campeão e o segundo lugar está cada vez mais atrelada à preparação psicológica que uma equipe ou atleta tem, especialmente quando os aspectos técnicos, físicos e táticos entre adversários apresentam equilíbrio.
Provando que está antenado com as mais modernas tendências de preparação de uma equipe, o técnico da equipe juvenil de futsal da Associação Atlética Praia Grande, Daniel Tavares de Oliveira, foi fundamental no comando de seus atletas, que no último sábado (11) venceram a Unimes por 2 a 0, gols de Diduda, e conquistaram o Campeonato Metropolitano da Série Prata. Este foi o primeiro título em âmbito estadual de Praia Grande no futsal. O jogo ocorreu no ginásio da Federação Paulista de Futsal, na Capital
Depois de um empate em 2 a 2 no primeiro jogo da final, Daniel sabia que a chance de vencer o campeonato na segunda partida seria maior. Em um eventual terceiro confronto, os rapazes de Praia Grande entrariam em quadra sob uma pressão ainda maior, já que a Unimes teria a vantagem do empate.
A cartada decisiva veio quando o jovem treinador, de 29 anos, decidiu seguir os passos do grande técnico do futebol brasileiro na atualidade, Vanderlei Luxemburgo.
“Vi uma reportagem na televisão com o escritor Ingo Ostrovsky, autor do livro ‘Profissão Campeão’, que conta a história do título de campeão brasileiro de 2004, conquistado pelo Santos, com Vanderlei Luxemburgo. Em certo momento, ele citou o trabalho motivacional que Luxemburgo faz e resolvi tentar o mesmo. Foi a primeira vez que trabalhei desta forma”, explica Daniel.
A inspiração definitiva para a iniciativa veio assistindo a um filme na TV a cabo. “Comecei a ver um filme chamado ‘Desafio no Gelo’ que me chamou a atenção por contar como a equipe norte-americana de hóquei no gelo conquistou pela primeira vez uma medalha de ouro em Jogos Olímpicos, quando a grande favorita era a seleção da União Soviética. Aluguei o filme e passei para os meus atletas”.
O passo seguinte do trabalho psicológico aconteceu momentos antes do jogo decisivo contra a Unimes. “Levei para o vestiário cartazes com frases ditas naquele filme. Depois, reuni os jogadores e pedi para que cada um deles contasse uma passagem triste de suas vidas. Todos choraram. Disse para os meus jogadores que aquela taça que estava na quadra era nossa e que ela seria uma alegria diante de tantos problemas que todos tinham vivido. Falei ainda da importância do título para a carreira deles e para a história do esporte de Praia Grande. Isso tudo fez uma diferença brutal na hora do jogo”, conta o técnico.
O título também teve sabor especial, já que aconteceu diante de um adversário que se tornou tradicional. “Estávamos com a Unimes engasgada na garganta desde que eles nos eliminaram dos Jogos Regionais, aqui em Praia Grande. Chegamos a ter uma revanche, vencendo os Joguinhos Juvenis, dentro da casa deles, mas a Unimes voltou a nos superar na Taça Regional. Ainda bem que vencemos esta, que era a mais importante de todas”.
Pensando já na próxima temporada, Daniel sabe que será difícil segurar atletas de destaque, como o goleiro Baiano e o goleador Diduda. No entanto, segundo ele, o planejamento já começou a ser feito para que peças de reposição à altura sejam contratadas, além de outros reforços.
A equipe campeã de Praia Grande contou com Baiano, Felipe Sá e Xuxa (goleiros), Diduda, William, Willians Nicastro, André, Mutito, Stéfson, Rodriguinho, Vítor, Luandler, Rodrigo Carvalho, Milton, Pitanga e Caveira. Durante a competição, a Associação Atlética Praia Grande fez 14 jogos. Foram 11 vitórias, dois empates e apenas uma derrota.
Nesta temporada, o futsal de Praia Grande, mantido pela Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), teve o apoio da Osan, Camp Refrescos, Construtora Yamauti e Xodó Sports.
Provando que está antenado com as mais modernas tendências de preparação de uma equipe, o técnico da equipe juvenil de futsal da Associação Atlética Praia Grande, Daniel Tavares de Oliveira, foi fundamental no comando de seus atletas, que no último sábado (11) venceram a Unimes por 2 a 0, gols de Diduda, e conquistaram o Campeonato Metropolitano da Série Prata. Este foi o primeiro título em âmbito estadual de Praia Grande no futsal. O jogo ocorreu no ginásio da Federação Paulista de Futsal, na Capital
Depois de um empate em 2 a 2 no primeiro jogo da final, Daniel sabia que a chance de vencer o campeonato na segunda partida seria maior. Em um eventual terceiro confronto, os rapazes de Praia Grande entrariam em quadra sob uma pressão ainda maior, já que a Unimes teria a vantagem do empate.
A cartada decisiva veio quando o jovem treinador, de 29 anos, decidiu seguir os passos do grande técnico do futebol brasileiro na atualidade, Vanderlei Luxemburgo.
“Vi uma reportagem na televisão com o escritor Ingo Ostrovsky, autor do livro ‘Profissão Campeão’, que conta a história do título de campeão brasileiro de 2004, conquistado pelo Santos, com Vanderlei Luxemburgo. Em certo momento, ele citou o trabalho motivacional que Luxemburgo faz e resolvi tentar o mesmo. Foi a primeira vez que trabalhei desta forma”, explica Daniel.
A inspiração definitiva para a iniciativa veio assistindo a um filme na TV a cabo. “Comecei a ver um filme chamado ‘Desafio no Gelo’ que me chamou a atenção por contar como a equipe norte-americana de hóquei no gelo conquistou pela primeira vez uma medalha de ouro em Jogos Olímpicos, quando a grande favorita era a seleção da União Soviética. Aluguei o filme e passei para os meus atletas”.
O passo seguinte do trabalho psicológico aconteceu momentos antes do jogo decisivo contra a Unimes. “Levei para o vestiário cartazes com frases ditas naquele filme. Depois, reuni os jogadores e pedi para que cada um deles contasse uma passagem triste de suas vidas. Todos choraram. Disse para os meus jogadores que aquela taça que estava na quadra era nossa e que ela seria uma alegria diante de tantos problemas que todos tinham vivido. Falei ainda da importância do título para a carreira deles e para a história do esporte de Praia Grande. Isso tudo fez uma diferença brutal na hora do jogo”, conta o técnico.
O título também teve sabor especial, já que aconteceu diante de um adversário que se tornou tradicional. “Estávamos com a Unimes engasgada na garganta desde que eles nos eliminaram dos Jogos Regionais, aqui em Praia Grande. Chegamos a ter uma revanche, vencendo os Joguinhos Juvenis, dentro da casa deles, mas a Unimes voltou a nos superar na Taça Regional. Ainda bem que vencemos esta, que era a mais importante de todas”.
Pensando já na próxima temporada, Daniel sabe que será difícil segurar atletas de destaque, como o goleiro Baiano e o goleador Diduda. No entanto, segundo ele, o planejamento já começou a ser feito para que peças de reposição à altura sejam contratadas, além de outros reforços.
A equipe campeã de Praia Grande contou com Baiano, Felipe Sá e Xuxa (goleiros), Diduda, William, Willians Nicastro, André, Mutito, Stéfson, Rodriguinho, Vítor, Luandler, Rodrigo Carvalho, Milton, Pitanga e Caveira. Durante a competição, a Associação Atlética Praia Grande fez 14 jogos. Foram 11 vitórias, dois empates e apenas uma derrota.
Nesta temporada, o futsal de Praia Grande, mantido pela Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), teve o apoio da Osan, Camp Refrescos, Construtora Yamauti e Xodó Sports.
