Praia Grande tem oito escolas em período integral
Mais de 2 mil alunos têm jornada de dez horas diárias, com cultura, lazer e esportes
Por Ana Flávia Scarelli | 3/2/2006
Foto Indisponivel
Praia Grande ganha este ano sua oitava escola com atendimento em período integral, oferecendo atividades alternadas ao período de aula. Trata-se da Escola Municipal Antônio Peres, no Bairro Antártica. Atualmente, das 52 escolas municipais, 29 trabalham com alunos de 7 a 14 anos. Quando o ano letivo começar, segunda-feira (6), a Cidade contará com oito destas unidades funcionando em período integral, com jornada de dez horas diárias.
O sistema faz parte da política educacional da atual administração. Gradativamente, outras escolas municipais passarão a atender seus alunos durante todo o dia.
Cultura - Atividades diferenciadas, estrutura física “de primeira” e profissionais capacitados são a fórmula da EPI que, fora do horário de aula, entretém, educa e alimenta alunos no período em que eles estariam nas ruas.
As unidades oferecem atividades extracurriculares, como artes, educação física, recreação, caratê, coral, informática, fanfarra e dança (balé clássico e moderno, sapateado e jazz), além de religiosidade, voltada exclusivamente à educação para valores.
As escolas ficam em bairros carentes, já que o objetivo é aproveitar o tempo que estudantes passariam na rua para a transmissão de mais informações. “É incrível a mudança na auto-estima do aluno”, afirma Lílian Campos Nubile, chefe da seção de EPI da Secretaria de Educação (Seduc) “Nas EPIs, nenhuma atividade é forçada. Como são muitas opções, cada aluno escolhe o que mais gosta.”
E a quantidade de talentos revelados mostra que essa liberdade de escolha vem dando certo. Alguns campeões do programa Navega São Paulo, pólo Praia Grande, fazem parte da EPI. Outros são destaques no atletismo, na equipe da Seduc/Sejel (Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer) e até na dança, no caso dos festivais realizados entre as unidades.
Lílian Nubile destaca que os benefícios também chegam aos familiares. “O comportamento do aluno muda e de sua família também. Temos acompanhado casos em que a comunicação entre pais e filhos melhorou e muito depois da EPI. Os pais vêem seu filho comprometido e se interessam pelo seu dia-a-dia, o que contribui para o aumento da auto-estima do estudante”. As famílias também participam da Educação de Período Integral. Uma vez por semana, as unidades realizam reuniões com grupos de pais de alunos.
Estrutura – Em Praia Grande, a preocupação em oferecer um ensino integral de qualidade abrange desde as instalações físicas à capacitação de professores, incluindo o uniforme adequado para a prática de cada atividade e a alimentação. Alunos que estudam no período da tarde recebem café da manhã e almoço. Quem estuda de manhã recebe lanche à tarde e só vai embora após o jantar. As escolas também mantêm vestiários e todos os itens de higiene pessoal.
“A EPI não funciona como uma escola tradicional. O dia-a-dia é mais movimentado e dinâmico justamente porque o jovem permanece na escola por mais tempo”, afirmou Lílian. Para descontrair e incentivar ainda mais os alunos, a EPI promove passeios, torneios e festivais.
Até 2005, a Educação de Período Integral já funcionava nas escolas Estina Campi Batista, Dorivaldo Francisco Loria, Maria Nilza da Silva Romão, Roberto Shoji, Natale de Lucca, Dezonove de Janeiro e Eduardo Gonçalves do Barreiro, beneficiando 1.650 alunos. A implantação este ano do sistema na Escola Antonio Peres beneficiará mais 400 estudantes.
Outras informações na Secretaria de Educação, na Rua José Borges Neto, 50, Bairro Mirim, ou pelo telefone 3496-2350.
O sistema faz parte da política educacional da atual administração. Gradativamente, outras escolas municipais passarão a atender seus alunos durante todo o dia.
Cultura - Atividades diferenciadas, estrutura física “de primeira” e profissionais capacitados são a fórmula da EPI que, fora do horário de aula, entretém, educa e alimenta alunos no período em que eles estariam nas ruas.
As unidades oferecem atividades extracurriculares, como artes, educação física, recreação, caratê, coral, informática, fanfarra e dança (balé clássico e moderno, sapateado e jazz), além de religiosidade, voltada exclusivamente à educação para valores.
As escolas ficam em bairros carentes, já que o objetivo é aproveitar o tempo que estudantes passariam na rua para a transmissão de mais informações. “É incrível a mudança na auto-estima do aluno”, afirma Lílian Campos Nubile, chefe da seção de EPI da Secretaria de Educação (Seduc) “Nas EPIs, nenhuma atividade é forçada. Como são muitas opções, cada aluno escolhe o que mais gosta.”
E a quantidade de talentos revelados mostra que essa liberdade de escolha vem dando certo. Alguns campeões do programa Navega São Paulo, pólo Praia Grande, fazem parte da EPI. Outros são destaques no atletismo, na equipe da Seduc/Sejel (Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer) e até na dança, no caso dos festivais realizados entre as unidades.
Lílian Nubile destaca que os benefícios também chegam aos familiares. “O comportamento do aluno muda e de sua família também. Temos acompanhado casos em que a comunicação entre pais e filhos melhorou e muito depois da EPI. Os pais vêem seu filho comprometido e se interessam pelo seu dia-a-dia, o que contribui para o aumento da auto-estima do estudante”. As famílias também participam da Educação de Período Integral. Uma vez por semana, as unidades realizam reuniões com grupos de pais de alunos.
Estrutura – Em Praia Grande, a preocupação em oferecer um ensino integral de qualidade abrange desde as instalações físicas à capacitação de professores, incluindo o uniforme adequado para a prática de cada atividade e a alimentação. Alunos que estudam no período da tarde recebem café da manhã e almoço. Quem estuda de manhã recebe lanche à tarde e só vai embora após o jantar. As escolas também mantêm vestiários e todos os itens de higiene pessoal.
“A EPI não funciona como uma escola tradicional. O dia-a-dia é mais movimentado e dinâmico justamente porque o jovem permanece na escola por mais tempo”, afirmou Lílian. Para descontrair e incentivar ainda mais os alunos, a EPI promove passeios, torneios e festivais.
Até 2005, a Educação de Período Integral já funcionava nas escolas Estina Campi Batista, Dorivaldo Francisco Loria, Maria Nilza da Silva Romão, Roberto Shoji, Natale de Lucca, Dezonove de Janeiro e Eduardo Gonçalves do Barreiro, beneficiando 1.650 alunos. A implantação este ano do sistema na Escola Antonio Peres beneficiará mais 400 estudantes.
Outras informações na Secretaria de Educação, na Rua José Borges Neto, 50, Bairro Mirim, ou pelo telefone 3496-2350.
