Ex-técnica da seleção brasileira retorna ao basquete em PG
Maria Helena Cardoso dirigiu a Ponte Preta na 1ª Copa Praia Grande de Basketball
Por Pedro Sbravatti | 4/4/2006
A ex-técnica da seleção brasileira, Maria Helena Cardoso, uma das bandeiras do basquete feminino brasileiro, voltou a fazer o que mais gosta em sua vida: trabalhar com basquete. O regresso ocorreu no comando técnico da Ponte Preta, de Campinas, durante a disputa da 1ª Copa Praia Grande de Basketball Feminino. Sua equipe perdeu os dois jogos que disputou e terminou eliminada na primeira fase da competição.
“Montamos essa equipe em 15 dias e apesar das duas derrotas, consegui analisar o elenco e perceber o que precisamos para a seqüência da temporada. Vamos ter muito trabalho. Mas estou feliz. Trata-se de um novo projeto e ainda tenho muito a oferecer”, disse a técnica.
O currículo de Maria Helena é invejável. Como jogadora, defendendo a seleção brasileira, foi terceiro lugar no Campeonato Mundial, além de medalha de ouro no Pan-Americano de Cali (Colômbia), em 1971. Ainda na seleção, mas como técnica, conquistou a até então inédita classificação para a Olimpíada, além do título Pan-Americano de 1991, em Havana, Cuba. Montou a base da equipe brasileira campeã do mundo em 1994.
Desde 2003 a treinadora estava dirigindo o P.C. Mendibil, da primeira divisão espanhola. Com isso, ela escreveu, por mais uma vez, seu nome na história do esporte brasileiro como o primeiro profissional do País a dirigir um time na Europa.
Como ela mesma diz, no intervalo entre o basquete espanhol e o retorno às atividades, tirou “férias de oito meses”. A decisão de voltar ocorreu após convite da Ponte Preta, clube onde Maria Helena conquistou todos os títulos possíveis na década de 90.
Foi de 93 a 95, quando a equipe de Campinas contava no elenco com Paula e Hortência. A macaca campineira ganhou os Jogos Regionais, Jogos Abertos, Paulista, Brasileiro e o Mundial. Por isso, o encontro com Paula em Praia Grande, durante a copa, foi cercado de emoção.
“Vivemos um momento especial naqueles anos de seleção e depois de clube. Mais que minha atleta, Paula é uma amiga que pensa sempre no basquete e é por isso que continuamos”, disse a técnica.
O próximo desafio de Maria Helena é conseguir, sem muitos recursos e tempo, montar uma equipe que possa realizar boa campanha no Campeonato Paulista, onde ela reencontrará os adversários da competição realizada em Praia Grande.
Copa – A 1ª Copa Praia Grande de Basketball Feminino, que começou na última quinta-feira (30) e foi até domingo (2), contou com a presença de seis equipes da primeira divisão do Estado. O Limpol/São Caetano foi o campeão ao bater na final o Jundiaí por 76 a 62. O terceiro lugar ficou com a Fupes, de Santos. As partidas foram disputadas no Ginásio Magic Paula, na Avenida dos Trabalhadores, entre as ruas Maria Rosa Correa e Leila Maria Barros Monteiro, no Bairro Antártica.
O evento foi organizado pela Secretaria de Juventude, Esportes e Lazer (Sejel), em conjunto com a ex-jogadora Maria Paula Gonçalves da Silva, a Magic Paula.
“Montamos essa equipe em 15 dias e apesar das duas derrotas, consegui analisar o elenco e perceber o que precisamos para a seqüência da temporada. Vamos ter muito trabalho. Mas estou feliz. Trata-se de um novo projeto e ainda tenho muito a oferecer”, disse a técnica.
O currículo de Maria Helena é invejável. Como jogadora, defendendo a seleção brasileira, foi terceiro lugar no Campeonato Mundial, além de medalha de ouro no Pan-Americano de Cali (Colômbia), em 1971. Ainda na seleção, mas como técnica, conquistou a até então inédita classificação para a Olimpíada, além do título Pan-Americano de 1991, em Havana, Cuba. Montou a base da equipe brasileira campeã do mundo em 1994.
Desde 2003 a treinadora estava dirigindo o P.C. Mendibil, da primeira divisão espanhola. Com isso, ela escreveu, por mais uma vez, seu nome na história do esporte brasileiro como o primeiro profissional do País a dirigir um time na Europa.
Como ela mesma diz, no intervalo entre o basquete espanhol e o retorno às atividades, tirou “férias de oito meses”. A decisão de voltar ocorreu após convite da Ponte Preta, clube onde Maria Helena conquistou todos os títulos possíveis na década de 90.
Foi de 93 a 95, quando a equipe de Campinas contava no elenco com Paula e Hortência. A macaca campineira ganhou os Jogos Regionais, Jogos Abertos, Paulista, Brasileiro e o Mundial. Por isso, o encontro com Paula em Praia Grande, durante a copa, foi cercado de emoção.
“Vivemos um momento especial naqueles anos de seleção e depois de clube. Mais que minha atleta, Paula é uma amiga que pensa sempre no basquete e é por isso que continuamos”, disse a técnica.
O próximo desafio de Maria Helena é conseguir, sem muitos recursos e tempo, montar uma equipe que possa realizar boa campanha no Campeonato Paulista, onde ela reencontrará os adversários da competição realizada em Praia Grande.
Copa – A 1ª Copa Praia Grande de Basketball Feminino, que começou na última quinta-feira (30) e foi até domingo (2), contou com a presença de seis equipes da primeira divisão do Estado. O Limpol/São Caetano foi o campeão ao bater na final o Jundiaí por 76 a 62. O terceiro lugar ficou com a Fupes, de Santos. As partidas foram disputadas no Ginásio Magic Paula, na Avenida dos Trabalhadores, entre as ruas Maria Rosa Correa e Leila Maria Barros Monteiro, no Bairro Antártica.
O evento foi organizado pela Secretaria de Juventude, Esportes e Lazer (Sejel), em conjunto com a ex-jogadora Maria Paula Gonçalves da Silva, a Magic Paula.
