Integrantes do Siptea ministram curso de qualificação para profissionais de todo o Estado
Serviço de Intervenção Precoce no Transtorno do Espectro Autista é referência
25/6/2021
Foto Indisponivel
O Serviço de Intervenção Precoce no Transtorno do Espectro Autista, o Siptea, que já é exemplo em Praia Grande e na Baixada Santista, agora é referência também em todo o Estado de São Paulo. Os integrantes do projeto, que existe há quase três anos no Município e é pioneiro no País, estão ministrando o curso Qualificação em Transtorno do Espectro Autista para a Rede SUS para profissionais do Estado de São Paulo.
O curso, que teve início em 21 de junho e termina em 23 de agosto de 2021, é dividido em quatro aulas e possibilita que equipes de outras cidades implementem em suas redes o projeto que é sucesso em Praia Grande. São elas:
21/06- Rede de Cuidado da pessoa com TEA (Transtorno do Espectro Autista) - Experiência do Serviço de Intervenção Precoce no TEA de Praia Grande-SP (Trabalho Transdisciplinar e Intersetorial)
Ministrante: Lucimara Patrícia Patti, Terapeuta Ocupacional, Especialista em gestão de redes de cuidado em Saúde
05/07- Testes de Rastreio Diagnóstico para Atenção Básica - M-Chat, ATEC, ABC, Tabela de Marcos do Desenvolvimento Infantil
Ministrante: Ms. Amanda Prado Morato, Ensino em ciências da Saúde e especialista em intervenção precoce no modelo Denver
09/08- Ciência ABA e Treinamento de pais: ABA no SUS, Avaliação de Habilidades Básicas do Desenvolvimento Infantil - BLA e PORTAGE, Treinamento de pais- método Behavioral Skills Training – BTS, Como montar Programas de Ensino de forma transdisciplinar
Ministrante: Andrea Prado Cabral Magalhães, Fonoaudióloga e analista do comportamento
23/08- Discussão de três Casos Clínicos, com Utilização dos instrumentos apresentados e Montagem de um Plano Terapêutico Singular de Curto, Médio e Longo Prazo
Ministrantes: Equipe SIPTEA
O lançamento do curso é uma parceria entre o Programa Autoestima, da Assessoria de Saúde Mental da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria Estadual de Saúde (CCD/SES), a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande e o Serviço de Intervenção Precoce em Transtornos do Espectro Autista (Siptea).
Siptea- O Siptea é um serviço pioneiro em todo o país que atende crianças (de 0 a 4 anos) que apresentam sinais, mesmo que pequenos, de autismo, iniciando uma intervenção precoce (sem a necessidade de total diagnóstico) pois é nessa fase da vida que a criança atinge pleno desenvolvimento cerebral. "O objetivo é fortalecer os comportamentos que estão acontecendo com baixa frequência, como por exemplo, a fala, a comunicação e, enfraquecer aqueles comportamentos em excesso", esclarece a fonoaudióloga Andrea Padro.
Um dos grandes diferenciais do serviço é a inclusão da família nos tratamentos. “A família é orientada e empoderada para que possa realizar parte do tratamento em casa, no dia a dia com a criança. Quanto mais cedo se inicia a terapia, maior o desenvolvimento e resposta da criança”, comenta a assistente social Amanda Prado Morato.
As atividades realizadas em casa também são monitoradas pela equipe multidisciplinar (fonoaudióloga, psicóloga, terapeuta ocupacional, assistente social) através do preenchimento da Planilha de Habilidades pelos responsáveis. De acordo com a psicóloga Aline Pires, os resultados são animadores. “Incentivamos o preenchimento correto da planilha, pois através dessas informações a equipe analisa o desenvolvimento da criança e também conseguimos dar um retorno às famílias e elas conseguem ver claramente o desenvolvimento e progresso da criança".
Além da terapia realizada no CER (Centro Especializado em Reabilitação), as famílias participam mensalmente de workshops. A terapeuta ocupacional Lucimara Patrícia Patti explica que os encontros têm temas variados relacionados ao autismo. “São aproximadamente, 80 crianças atendidas pelo projeto e mais de 200 pessoas contando com os familiares. Então decidimos fazer palestras e workshops e abordar diversos assuntos para levar ainda mais conhecimento a eles. Quanto mais informação a família tiver, melhor será o desenvolvimento dos pacientes”. De acordo com Patti, desde o início do projeto, em agosto de 2018, cerca de 450 famílias já foram atendidas.
O projeto é realizado no CER que fica na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, 8813, Mirim.
O curso, que teve início em 21 de junho e termina em 23 de agosto de 2021, é dividido em quatro aulas e possibilita que equipes de outras cidades implementem em suas redes o projeto que é sucesso em Praia Grande. São elas:
21/06- Rede de Cuidado da pessoa com TEA (Transtorno do Espectro Autista) - Experiência do Serviço de Intervenção Precoce no TEA de Praia Grande-SP (Trabalho Transdisciplinar e Intersetorial)
Ministrante: Lucimara Patrícia Patti, Terapeuta Ocupacional, Especialista em gestão de redes de cuidado em Saúde
05/07- Testes de Rastreio Diagnóstico para Atenção Básica - M-Chat, ATEC, ABC, Tabela de Marcos do Desenvolvimento Infantil
Ministrante: Ms. Amanda Prado Morato, Ensino em ciências da Saúde e especialista em intervenção precoce no modelo Denver
09/08- Ciência ABA e Treinamento de pais: ABA no SUS, Avaliação de Habilidades Básicas do Desenvolvimento Infantil - BLA e PORTAGE, Treinamento de pais- método Behavioral Skills Training – BTS, Como montar Programas de Ensino de forma transdisciplinar
Ministrante: Andrea Prado Cabral Magalhães, Fonoaudióloga e analista do comportamento
23/08- Discussão de três Casos Clínicos, com Utilização dos instrumentos apresentados e Montagem de um Plano Terapêutico Singular de Curto, Médio e Longo Prazo
Ministrantes: Equipe SIPTEA
O lançamento do curso é uma parceria entre o Programa Autoestima, da Assessoria de Saúde Mental da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria Estadual de Saúde (CCD/SES), a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande e o Serviço de Intervenção Precoce em Transtornos do Espectro Autista (Siptea).
Siptea- O Siptea é um serviço pioneiro em todo o país que atende crianças (de 0 a 4 anos) que apresentam sinais, mesmo que pequenos, de autismo, iniciando uma intervenção precoce (sem a necessidade de total diagnóstico) pois é nessa fase da vida que a criança atinge pleno desenvolvimento cerebral. "O objetivo é fortalecer os comportamentos que estão acontecendo com baixa frequência, como por exemplo, a fala, a comunicação e, enfraquecer aqueles comportamentos em excesso", esclarece a fonoaudióloga Andrea Padro.
Um dos grandes diferenciais do serviço é a inclusão da família nos tratamentos. “A família é orientada e empoderada para que possa realizar parte do tratamento em casa, no dia a dia com a criança. Quanto mais cedo se inicia a terapia, maior o desenvolvimento e resposta da criança”, comenta a assistente social Amanda Prado Morato.
As atividades realizadas em casa também são monitoradas pela equipe multidisciplinar (fonoaudióloga, psicóloga, terapeuta ocupacional, assistente social) através do preenchimento da Planilha de Habilidades pelos responsáveis. De acordo com a psicóloga Aline Pires, os resultados são animadores. “Incentivamos o preenchimento correto da planilha, pois através dessas informações a equipe analisa o desenvolvimento da criança e também conseguimos dar um retorno às famílias e elas conseguem ver claramente o desenvolvimento e progresso da criança".
Além da terapia realizada no CER (Centro Especializado em Reabilitação), as famílias participam mensalmente de workshops. A terapeuta ocupacional Lucimara Patrícia Patti explica que os encontros têm temas variados relacionados ao autismo. “São aproximadamente, 80 crianças atendidas pelo projeto e mais de 200 pessoas contando com os familiares. Então decidimos fazer palestras e workshops e abordar diversos assuntos para levar ainda mais conhecimento a eles. Quanto mais informação a família tiver, melhor será o desenvolvimento dos pacientes”. De acordo com Patti, desde o início do projeto, em agosto de 2018, cerca de 450 famílias já foram atendidas.
O projeto é realizado no CER que fica na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, 8813, Mirim.