1ª Cãominhada de Praia Grande ocorre neste domingo
Lazer e exercícios fazem parte do programa
Por João Carlos Miranda | 17/4/2006
Foto Indisponivel
Que tal desfrutar de uma manhã de lazer especial, ao lado do melhor amigo? Então, quem tem cão de estimação não pode perder a 1ª Cãominhada de Praia Grande, marcada para o próximo domingo (23), a partir das 9h30 com concentração na Rua Rui Barbosa, esquina com Avenida Castelo Branco (praia). “Além proporcionar aos cães lazer e exercícios, por meio da Cãominhada vamos conscientizar a população sobre as doenças que os animais podem provocar e ressaltar a importância do recolhimento dos dejetos deixados no calçadão da orla e ruas da Cidade”, afirmou o secretário de Serviços Urbanos (Sesurb), Sergio Bonito.
Durante o evento serão distribuídos material educativo e sacos higiênicos. “É uma forma de educar, sensibilizar e promover alterações de comportamento, como incentivar a criação do hábito de remoção dos dejetos caninos”, explicou Bonito.
Segundo Marcio Gonçalves Paulo, da Desli - Organização de Campanhas de Sensibilização Ambiental, que coordena a Cãominhada, várias atividades estão programadas. “Vai ter muita animação, música e distribuição de brindes dos patrocinadores. Para isso estamos com parceria com o Núcleo de Pets e Associação Comercial de Praia Grande.”
Bicho Geográfico - A crescente densidade populacional e o conseqüente aumento do número de animais de estimação resultaram em maior quantidade de dejetos caninos deixados ao “acaso” em vias públicas. Além do desconforto de pisar nas fezes, os pedestres correm o risco de contrair alguma doença, as chamadas zoonoses. No caso de cães, as mais comuns são as larva migrans cutânea (bicho geográfico), a larva migrans visceral e a hidatidose .
Os danos causados à saúde por esses parasitas são, no caso do bicho geográfico: irritação, erosões e pequenas elevações na pele em formato ondulante com muito prurido (coceira), que se complicam freqüentemente com infecções secundárias.
As partes do corpo mais afetadas são os pés, pernas e mãos. As pessoas geralmente adquirem a doença por contato com areia ou terra contaminadas com fezes de cães e gatos portadores de vermes adultos. Juntamente com as fezes desses animais são eliminados ovos que, após alguns dias, eclodem liberando as larvas. Estas larvas são muito resistentes às ações do meio ambiente, como calor, frio, umidade e seca. Podem permanecer no ambiente por cerca de um ano.
As medidas de prevenção consistem na manutenção dos animais em condições higiênicas; realização de exames de fezes periódicos (no mínimo de 6 em 6 meses) para controle e tratamento dos casos positivos; evitar que os animais contaminem com fezes as áreas públicas, como praças, parques, jardins e principalmente as praias.
Já no caso da larva migrans viceral e da hidatidose os danos dependem do local de instalação no corpo humano. Podem provocar cistos no fígado e pulmões e até cegueira.
A maioria dos portadores não apresenta sinais ou sintomas de infecção. O quadro clínico, muito variável, pode se manifestar com tosse, febre, dor abdominal, hepatomegalia e lesões na pele. Infecções graves podem ocasionar grave comprometimento respiratório, cardiovascular e neurológico.
Pisando Limpo – Criado para alertar e prevenir a população sobre a transmissão de zoonoses em vias públicas e na orla da praia, o projeto Pisando Limpo, que a Prefeitura desenvolve desde fevereiro último, tem como conceito básico a conscientização da população para o recolhimento de dejetos de animais de companhia. Além deste trabalho, como forma de incentivo a Prefeitura instalou o kit cacacão, que ficará permanentemente no calçadão.
“O kit consiste em uma caixa de fibra com capacidade para 300 sacos plásticos não tóxicos para o recolhimento dos dejetos. Há oito pontos junto aos postes da orla números 3, 9, 15, 21, 26, 34, 38 e 46, localizados em pontos de grande concentração de pessoas, do Boqueirão ao Guilhermina”, informou o chefe do departamento de manutenção de vias urbanas, Denys dos Santos Fonseca. Os sacos foram doados por empresas da Cidade.
Um novo ponto com o kit cacacão deve ser instalado nos próximos dias no Bairro Tupi, próximo ao emissário submarino.
Durante o evento serão distribuídos material educativo e sacos higiênicos. “É uma forma de educar, sensibilizar e promover alterações de comportamento, como incentivar a criação do hábito de remoção dos dejetos caninos”, explicou Bonito.
Segundo Marcio Gonçalves Paulo, da Desli - Organização de Campanhas de Sensibilização Ambiental, que coordena a Cãominhada, várias atividades estão programadas. “Vai ter muita animação, música e distribuição de brindes dos patrocinadores. Para isso estamos com parceria com o Núcleo de Pets e Associação Comercial de Praia Grande.”
Bicho Geográfico - A crescente densidade populacional e o conseqüente aumento do número de animais de estimação resultaram em maior quantidade de dejetos caninos deixados ao “acaso” em vias públicas. Além do desconforto de pisar nas fezes, os pedestres correm o risco de contrair alguma doença, as chamadas zoonoses. No caso de cães, as mais comuns são as larva migrans cutânea (bicho geográfico), a larva migrans visceral e a hidatidose .
Os danos causados à saúde por esses parasitas são, no caso do bicho geográfico: irritação, erosões e pequenas elevações na pele em formato ondulante com muito prurido (coceira), que se complicam freqüentemente com infecções secundárias.
As partes do corpo mais afetadas são os pés, pernas e mãos. As pessoas geralmente adquirem a doença por contato com areia ou terra contaminadas com fezes de cães e gatos portadores de vermes adultos. Juntamente com as fezes desses animais são eliminados ovos que, após alguns dias, eclodem liberando as larvas. Estas larvas são muito resistentes às ações do meio ambiente, como calor, frio, umidade e seca. Podem permanecer no ambiente por cerca de um ano.
As medidas de prevenção consistem na manutenção dos animais em condições higiênicas; realização de exames de fezes periódicos (no mínimo de 6 em 6 meses) para controle e tratamento dos casos positivos; evitar que os animais contaminem com fezes as áreas públicas, como praças, parques, jardins e principalmente as praias.
Já no caso da larva migrans viceral e da hidatidose os danos dependem do local de instalação no corpo humano. Podem provocar cistos no fígado e pulmões e até cegueira.
A maioria dos portadores não apresenta sinais ou sintomas de infecção. O quadro clínico, muito variável, pode se manifestar com tosse, febre, dor abdominal, hepatomegalia e lesões na pele. Infecções graves podem ocasionar grave comprometimento respiratório, cardiovascular e neurológico.
Pisando Limpo – Criado para alertar e prevenir a população sobre a transmissão de zoonoses em vias públicas e na orla da praia, o projeto Pisando Limpo, que a Prefeitura desenvolve desde fevereiro último, tem como conceito básico a conscientização da população para o recolhimento de dejetos de animais de companhia. Além deste trabalho, como forma de incentivo a Prefeitura instalou o kit cacacão, que ficará permanentemente no calçadão.
“O kit consiste em uma caixa de fibra com capacidade para 300 sacos plásticos não tóxicos para o recolhimento dos dejetos. Há oito pontos junto aos postes da orla números 3, 9, 15, 21, 26, 34, 38 e 46, localizados em pontos de grande concentração de pessoas, do Boqueirão ao Guilhermina”, informou o chefe do departamento de manutenção de vias urbanas, Denys dos Santos Fonseca. Os sacos foram doados por empresas da Cidade.
Um novo ponto com o kit cacacão deve ser instalado nos próximos dias no Bairro Tupi, próximo ao emissário submarino.
