Cultura africana inspira artesanato no PIC Melvi
Brinquedos típicos, como bonecas, são produzidos a partir de sobras de tecido e materiais que iriam para o lixo
Por Nádia Almeida | 3/5/2006

A variedade cultural da África, com suas cores fortes e estampas selvagens, é tema das atividades desenvolvidas por alunos da oficina de artesanato e do curso de artes plásticas do Programa de Integração e Cidadania (PIC). São máscaras, adornos e brinquedos típicos confeccionados com sobras de tecidos e materiais que normalmente são jogados no lixo.
Um dos destaques são as bonecas de retalhos. De tecido negro, elas não têm rosto, uma curiosidade, e exibem o vestuário típico africano, com roupas coloridas e amplas. “É um projeto de identidade. A criança se identifica com a boneca e se visualiza nela”, explica a professora Maria de Lourdes Marszoleck Bueno, responsável pela oficina “Tecendo o Pano”.
A oficina busca a reciclagem, transformando sucatas em artesanato. Nas mãos dos alunos, palitos de fósforo, papelão e telas plásticas viram brinquedos, um deles denominado “medo escondido”. São pequenos bonecos que representam o objeto da fobia da criança, como o escuro, por exemplo, colocados dentro de saquinhos de tecido presos com fitas. “Elas escondem o medo no saquinho e amarram para que ele não fuja”, conta.
Além do mundo lúdico, no curso é possível fazer objetos de uso pessoal ou decoração, como os laçarotes que as africanas exibem na cabeça. “É o laço de Iansã, feito com retalhos e palha”, detalha Maria de Lourdes. “A gente busca o grafismo em tecidos para compor o padrão típico.” O lado inovador é usar esse adorno feminino como peso para porta, colocando-se uma pedra dentro dele.
No curso de artes plásticas, o professor Anderson Ribeiro dos Santos, também foca a cultura africana, ensinando a desenhar animais da savana e a fazer máscaras coloridas a partir da técnica de papel machê.
Como a demanda é grande, as vagas para a oficina e o curso estão esgotadas. A diretora da unidade, Maria Cleusa Rocha Santos Mesquita, informa que novas turmas serão abertas no final de junho. O PIC Melvi fica na Rua Heleni Rosa, 114.
Um dos destaques são as bonecas de retalhos. De tecido negro, elas não têm rosto, uma curiosidade, e exibem o vestuário típico africano, com roupas coloridas e amplas. “É um projeto de identidade. A criança se identifica com a boneca e se visualiza nela”, explica a professora Maria de Lourdes Marszoleck Bueno, responsável pela oficina “Tecendo o Pano”.
A oficina busca a reciclagem, transformando sucatas em artesanato. Nas mãos dos alunos, palitos de fósforo, papelão e telas plásticas viram brinquedos, um deles denominado “medo escondido”. São pequenos bonecos que representam o objeto da fobia da criança, como o escuro, por exemplo, colocados dentro de saquinhos de tecido presos com fitas. “Elas escondem o medo no saquinho e amarram para que ele não fuja”, conta.
Além do mundo lúdico, no curso é possível fazer objetos de uso pessoal ou decoração, como os laçarotes que as africanas exibem na cabeça. “É o laço de Iansã, feito com retalhos e palha”, detalha Maria de Lourdes. “A gente busca o grafismo em tecidos para compor o padrão típico.” O lado inovador é usar esse adorno feminino como peso para porta, colocando-se uma pedra dentro dele.
No curso de artes plásticas, o professor Anderson Ribeiro dos Santos, também foca a cultura africana, ensinando a desenhar animais da savana e a fazer máscaras coloridas a partir da técnica de papel machê.
Como a demanda é grande, as vagas para a oficina e o curso estão esgotadas. A diretora da unidade, Maria Cleusa Rocha Santos Mesquita, informa que novas turmas serão abertas no final de junho. O PIC Melvi fica na Rua Heleni Rosa, 114.