Seduc coloca em prática Plano Trienal de Recuperação de Aprendizagem
Ação visa a minimizar o impacto educacional causado pela pandemia
Por Daniel Elias | 27/4/2022
Após quase dois anos de ensino a distância, 2022 começou com aulas presenciais nas escolas municipais de Praia Grande. Com o retorno, a convivência diária mais próxima com os professores permitiu melhor avaliação do nível de aprendizado dos estudantes. Para recuperar o impacto causado pela pandemia, a Secretaria de Educação (Seduc) desenvolve uma série de ações. Entre as iniciativas está no Plano Trienal de Recuperação da Aprendizagem.
Com a implantação do plano, a pasta municipal coloca em prática a flexibilização curricular que consiste em tornar maleável o conteúdo pedagógico de acordo com a necessidade da turma. Desta forma, professores e equipes técnicas das unidades de ensino poderão adequar as matérias ensinadas de acordo com o nível de conhecimento da classe. Com esse movimento, a Seduc busca facilitar a rotina de aprendizado com alunos mais defasados.
De acordo com o diretor da Coordenadoria de Ensino Fundamental da Seduc, Israel Batista, a flexibilização foi necessária para permitir que o professor entenda o nível de conhecimento do seu aluno. “Se seguíssemos com o currículo como era antes da pandemia, o educador seria obrigado a aplicar o conteúdo relativo ao segmento de ensino que a criança está matriculada. E isso não cobriria o buraco deixado pela pandemia em alguns estudantes”, explicou.
Para diagnosticar o nível de conhecimento nesta retomada presencial, em março, as escolas municipais fizeram a sondagem junto com os alunos. Com o resultado em mãos, professores e equipes técnicas promoveram a reunião de planejamento pedagógico para definir os passos a serem seguidos nos primeiros meses. Essa avaliação ocorrerá a cada início de trimestre e, com base nela, serão traçadas as ações de ensino.
Na primeira avaliação, o diagnóstico foi que os estudantes que, em 2022, estão nas turmas de 6º e 7º anos apresentaram maior necessidade de atenção para recuperar os conteúdos das séries anteriores. Um dos motivos apontados diz respeito a migração dos estudantes do Ensino Fundamental I para o II, quando ocorre a multiplicação de educadores sendo um por disciplina. Essa transição em tempos normais já causa um período de adaptação que ficou mais latente nesta retomada das aulas presenciais.
Entretanto, Batista apontou uma questão favorável quanto a evolução dos estudantes. Apesar do curto tempo, o contato diário e mais próximo com os educadores permitiu um desenvolvimento e aprendizado mais rápido dos estudantes. “Por isso essa flexibilização. Conseguimos adaptar e atingir no ponto certo. Isso faz com que os alunos evoluam de forma qualificada. Assim, no prazo de dois anos ou mesmo antes, encontraremos nossas crianças em um estágio educacional ideal”.
Ferramentas – Para alcançar os resultados alcançados, os professores terão alguns mecanismos a sua disposição. O programa Ponte do Saber está entre os artifícios que darão respaldo ao trabalho do educador em sala de aula. A iniciativa consiste na realização de atividades desenvolvidas pelo assistente técnico pedagógico (ATPs) que ficam compartilhadas na Plataforma Digital Educacional (PDE) e demais mecanismos de distribuição de conteúdo como Google For Education, entre outros.
Assim como ocorria no período de pandemia, essas atividades são realizadas pelos alunos de forma remota. Os estudantes que não têm acesso à internet recebem o conteúdo impresso para que possam acompanhar. Uma vez respondido, os exercícios são levados para correção dos professores em sala de aula. O mesmo acontece em caso de dúvidas que são sanadas ao longo da rotina escolar.
As atividades são disponibilizadas a cada 15 dias. Para as turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), o conteúdo trabalhado tem caráter interdisciplinar. Para os níveis de 6º a 9º ano do Ensino Fundamental e da 5ª a 8ª série, assim como o Ensino Médio, na EJA, a disponibilização acontece de forma individual por grupos de disciplinas.
Conectados – Além da Ponte do Saber, a recente atualização das tecnologias oferecidas pelo programa Educação do Futuro também servem de ferramentas que potencializam o sistema de ensino. Desde o início do ano, alunos e professores contam com equipamentos como Chromebooks, sinal de wi-fi nas salas de aula, o pacote Google For Education, entre outras ações, que tornam as aulas mais atrativas e dinâmicas.
Em Praia Grande, lousas digitais em todas as salas de aulas já são realidade, além de tablets e laboratórios de informática para as escolas de Ensino Fundamental e mesas interativas para a Educação Infantil. Entretanto, estes equipamentos ganharam o reforço de novas ferramentas que incrementam o sistema municipal de ensino. Um dos principais destaques diz respeito ao Projeto Conectividade Escolar que consiste na disponibilização do sistema wi-fi, ligando todas as unidades à internet.
A EM Governador Orestes Quércia, no Bairro Mirim, foi a primeira a receber a nova ferramenta educacional. A Secretaria de Educação lançou em maio do ano passado, o projeto piloto para, assim, estudar a viabilidade de implantar a tecnologia em toda a rede. Com o resultado positivo, a pasta municipal deu sequência à expansão do sistema e, atualmente, todas as 78 escolas já contam com wi-fi em todas as salas de aula.
Com o wi-fi, todos os equipamentos estão conectados à internet. Com isso, a Seduc investiu na adoção do Google For Education, um dos principais mecanismos usados por escolas e professores durante as aulas remotas para interagir com alunos. Junto, a Secretaria de Educação foi atrás de aparelhos portáteis e fez a aquisição de Chromebooks, Modem USB e Chip de Dados 4G visando elevar ainda mais a excelência do ensino aplicado.
Tratam-se dos projetos Sistema Móvel de Acesso aos Recursos e Google Workspace for Education. Ao todo, a pasta municipal fez a aquisição de 4.460 Chromebooks. Destes, 2.660 foram distribuídos em 38 escolas que atendam Ensino Fundamental, ficando 70 aparelhos por unidade. Professores e integrantes das equipes técnicas das escolas municipais receberam os demais 1.800 equipamentos. Junto, os educadores ganharam ainda um Modem USB e um Chip de Dados.
E visando proporcionar cada vez mais educação de qualidade para os alunos da rede municipal, o Município firmou uma importante parceria com o Google for Education, conjunto de soluções colaborativas online com o objetivo de ajudar alunos e professores a promoverem um ensino mais dinâmico e completo. Com a parceria, diversos aplicativos do Google são oferecidos como apoio para as aulas, como o Google Classroom (Sala de Aula), Formulários, Agenda, Drive, Documentos, Planilhas, Apresentações, entre outros. Dessa forma, os usuários têm em mãos mais recursos para gestão, comunicação e organização das aulas, beneficiando tanto os professores como os próprios alunos.
Com a implantação do plano, a pasta municipal coloca em prática a flexibilização curricular que consiste em tornar maleável o conteúdo pedagógico de acordo com a necessidade da turma. Desta forma, professores e equipes técnicas das unidades de ensino poderão adequar as matérias ensinadas de acordo com o nível de conhecimento da classe. Com esse movimento, a Seduc busca facilitar a rotina de aprendizado com alunos mais defasados.
De acordo com o diretor da Coordenadoria de Ensino Fundamental da Seduc, Israel Batista, a flexibilização foi necessária para permitir que o professor entenda o nível de conhecimento do seu aluno. “Se seguíssemos com o currículo como era antes da pandemia, o educador seria obrigado a aplicar o conteúdo relativo ao segmento de ensino que a criança está matriculada. E isso não cobriria o buraco deixado pela pandemia em alguns estudantes”, explicou.
Para diagnosticar o nível de conhecimento nesta retomada presencial, em março, as escolas municipais fizeram a sondagem junto com os alunos. Com o resultado em mãos, professores e equipes técnicas promoveram a reunião de planejamento pedagógico para definir os passos a serem seguidos nos primeiros meses. Essa avaliação ocorrerá a cada início de trimestre e, com base nela, serão traçadas as ações de ensino.
Na primeira avaliação, o diagnóstico foi que os estudantes que, em 2022, estão nas turmas de 6º e 7º anos apresentaram maior necessidade de atenção para recuperar os conteúdos das séries anteriores. Um dos motivos apontados diz respeito a migração dos estudantes do Ensino Fundamental I para o II, quando ocorre a multiplicação de educadores sendo um por disciplina. Essa transição em tempos normais já causa um período de adaptação que ficou mais latente nesta retomada das aulas presenciais.
Entretanto, Batista apontou uma questão favorável quanto a evolução dos estudantes. Apesar do curto tempo, o contato diário e mais próximo com os educadores permitiu um desenvolvimento e aprendizado mais rápido dos estudantes. “Por isso essa flexibilização. Conseguimos adaptar e atingir no ponto certo. Isso faz com que os alunos evoluam de forma qualificada. Assim, no prazo de dois anos ou mesmo antes, encontraremos nossas crianças em um estágio educacional ideal”.
Ferramentas – Para alcançar os resultados alcançados, os professores terão alguns mecanismos a sua disposição. O programa Ponte do Saber está entre os artifícios que darão respaldo ao trabalho do educador em sala de aula. A iniciativa consiste na realização de atividades desenvolvidas pelo assistente técnico pedagógico (ATPs) que ficam compartilhadas na Plataforma Digital Educacional (PDE) e demais mecanismos de distribuição de conteúdo como Google For Education, entre outros.
Assim como ocorria no período de pandemia, essas atividades são realizadas pelos alunos de forma remota. Os estudantes que não têm acesso à internet recebem o conteúdo impresso para que possam acompanhar. Uma vez respondido, os exercícios são levados para correção dos professores em sala de aula. O mesmo acontece em caso de dúvidas que são sanadas ao longo da rotina escolar.
As atividades são disponibilizadas a cada 15 dias. Para as turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), o conteúdo trabalhado tem caráter interdisciplinar. Para os níveis de 6º a 9º ano do Ensino Fundamental e da 5ª a 8ª série, assim como o Ensino Médio, na EJA, a disponibilização acontece de forma individual por grupos de disciplinas.
Conectados – Além da Ponte do Saber, a recente atualização das tecnologias oferecidas pelo programa Educação do Futuro também servem de ferramentas que potencializam o sistema de ensino. Desde o início do ano, alunos e professores contam com equipamentos como Chromebooks, sinal de wi-fi nas salas de aula, o pacote Google For Education, entre outras ações, que tornam as aulas mais atrativas e dinâmicas.
Em Praia Grande, lousas digitais em todas as salas de aulas já são realidade, além de tablets e laboratórios de informática para as escolas de Ensino Fundamental e mesas interativas para a Educação Infantil. Entretanto, estes equipamentos ganharam o reforço de novas ferramentas que incrementam o sistema municipal de ensino. Um dos principais destaques diz respeito ao Projeto Conectividade Escolar que consiste na disponibilização do sistema wi-fi, ligando todas as unidades à internet.
A EM Governador Orestes Quércia, no Bairro Mirim, foi a primeira a receber a nova ferramenta educacional. A Secretaria de Educação lançou em maio do ano passado, o projeto piloto para, assim, estudar a viabilidade de implantar a tecnologia em toda a rede. Com o resultado positivo, a pasta municipal deu sequência à expansão do sistema e, atualmente, todas as 78 escolas já contam com wi-fi em todas as salas de aula.
Com o wi-fi, todos os equipamentos estão conectados à internet. Com isso, a Seduc investiu na adoção do Google For Education, um dos principais mecanismos usados por escolas e professores durante as aulas remotas para interagir com alunos. Junto, a Secretaria de Educação foi atrás de aparelhos portáteis e fez a aquisição de Chromebooks, Modem USB e Chip de Dados 4G visando elevar ainda mais a excelência do ensino aplicado.
Tratam-se dos projetos Sistema Móvel de Acesso aos Recursos e Google Workspace for Education. Ao todo, a pasta municipal fez a aquisição de 4.460 Chromebooks. Destes, 2.660 foram distribuídos em 38 escolas que atendam Ensino Fundamental, ficando 70 aparelhos por unidade. Professores e integrantes das equipes técnicas das escolas municipais receberam os demais 1.800 equipamentos. Junto, os educadores ganharam ainda um Modem USB e um Chip de Dados.
E visando proporcionar cada vez mais educação de qualidade para os alunos da rede municipal, o Município firmou uma importante parceria com o Google for Education, conjunto de soluções colaborativas online com o objetivo de ajudar alunos e professores a promoverem um ensino mais dinâmico e completo. Com a parceria, diversos aplicativos do Google são oferecidos como apoio para as aulas, como o Google Classroom (Sala de Aula), Formulários, Agenda, Drive, Documentos, Planilhas, Apresentações, entre outros. Dessa forma, os usuários têm em mãos mais recursos para gestão, comunicação e organização das aulas, beneficiando tanto os professores como os próprios alunos.
