Caps AD 24 horas é destaque da rede de atendimento psicossocial de PG
Estrutura funciona em tempo integral há um ano e atende 1,7 mil pessoas ao mês
Por Aline Gomes | 27/6/2022
Colaboração Rodrigo Herrero
Praia Grande tem atuado de maneira firme e destacada no atendimento a pacientes com dependência química. Além de ofertar toda a rede municipal de saúde, a Cidade conta com o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD III), que há um ano foi habilitado pelo Estado para funcionar 24 horas por dia, sendo o primeiro da Baixada Santista a atuar desta forma. A unidade realiza uma média de 1,7 mil atendimentos por mês e fornece um atendimento global aos pacientes em uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas.
A nova estrutura ampliou o atendimento para três períodos, e o paciente é encaminhado para as atividades terapêuticas de acordo com sua necessidade. O Caps AD III conta com assistente social, terapeuta ocupacional, psicólogo, psiquiatra, médico e equipe de enfermagem. Além disso, para funcionar 24 horas, a unidade dispõe de oito leitos de retaguarda para repouso e observação. Caso necessário, a estrutura municipal de atendimento na rede psicossocial voltada a esses casos possui ainda 10 leitos específicos no Hospital Irmã Dulce.
O paciente pode ser encaminhado por uma das 30 Unidades de Saúde da Família (Usafas) ou buscar acolhimento diretamente no Caps AD III, de segunda a domingo, das 7 às 19 horas. Um profissional especializado faz o atendimento e, de acordo com a demanda de cada paciente, um plano é montado para iniciar o tratamento e desenvolver o acompanhamento mais adequado.
“Tem pacientes que passam em demandas pontuais, em grupos, ou individual, são encaminhados para oficinas terapêuticas e outras atividades. E tem aquele que fica conosco por dois períodos, que é o que chamamos de intensivo, e a pessoa recebe três refeições”, destaca o diretor Caps AD III, Rodrigo Ventura.
“Há também o acolhimento integral, de 24 horas, em que a pessoa fica, por 14 dias, os três períodos. Ela dorme no local e recebe quatro refeições, além das medidas terapêuticas e a medicação, de forma assistida. Aqui há um olhar mais concentrado da equipe, com avaliações médicas clínicas e psiquiátricas periódicas. Depois dos 14 dias damos continuidade ao tratamento, seja no Caps ou em outra especialidade. Se for pessoa em situação de rua já tem um link com a Casa de Estar, com o Centro POP. Se for necessária uma comunidade terapêutica, a gente também atua nesse sentido”, completa.
O psicólogo Renato Rodolfo Pastorello trabalha no Caps AD III e destaca a importância dessa estrutura à disposição da população. “Na Baixada Santista, Praia Grande foi pioneira na abertura de um Caps Álcool e Drogas III, pois um modelo nesse porte número III é importante porque você consegue dar uma cobertura maior para a população que tem esse sofrimento. E oferecendo essa cobertura maior a gente reduz internação e não deixa o paciente sofrer a angústia de esperar por um tratamento”, afirma.
Para o secretário de Saúde Pública de Praia Grande, Cleber Suckow Nogueira, a implantação do Caps AD III 24 horas é fruto de um grande esforço da Administração Municipal em acolher a população que necessita de atendimento especializado. “É um motivo de orgulho termos essa unidade funcionando 24 horas há um ano. E além disso, temos uma rede psicossocial completa com todos os tipos de Caps. Possuímos ainda 10 leitos psiquiátricos no Hospital Irmã Dulce, mesmo sendo um hospital geral. Toda essa estrutura existe, pois, o Município entende a importância de um acompanhamento e assistência adequados a partir de uma abordagem multiprofissional junto aos pacientes com problemas de saúde mental”, enfatiza.
Atividades – Uma das atividades de destaque são as oficinas de terapia ocupacional, que ajudam a desenvolver habilidades diversas, criando também um ambiente mais agradável durante o tratamento. Na última sexta-feira (24) foi realizada uma festa junina em que toda a decoração foi produzida pelos pacientes dentro da oficina de terapia ocupacional. Para incluir as pessoas no dia a dia do Caps AD III e ouvir suas demandas, a unidade também organiza assembleias mensais.
“O Caps é um tratamento voluntário, então, o paciente tem que estar empoderado daquilo que a unidade oferta e também intervir no seu funcionamento. Por isso, a gente faz a assembleia, que é um espaço que a gente escuta esse paciente, ele faz algumas sugestões, críticas, para que o ambiente seja bom e oferte realmente o que ele precisa”, conta o diretor do Caps AD III, Rodrigo Ventura.
O Caps AD III está localizado na Rua São Caetano, nº 400, Bairro Boqueirão.
Rede – Além do Caps AD III 24 horas, a rede de atendimento psicossocial de Praia Grande possui dois Centros de Atenção Psicossocial (Caps II) Boqueirão e Mirim, dividindo a Cidade em duas regiões, e um Caps Infantil (Caps i). Os locais contam com médico, psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, equipe de enfermagem. Os serviços prestados nesses espaços ocorrem diariamente.
As Unidades de Saúde da Família (Usafas) também são importantes neste processo de atendimento. A Sesap realizou uma série de treinamentos com os médicos dessas unidades para que estes locais pudessem atender casos de pequena gravidade. Desta forma, os Caps Boqueirão e Mirim têm condições de realizar os tratamentos mais específicos e desenvolver seus programas relacionados a sociabilização do indivíduo.
Praia Grande tem atuado de maneira firme e destacada no atendimento a pacientes com dependência química. Além de ofertar toda a rede municipal de saúde, a Cidade conta com o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD III), que há um ano foi habilitado pelo Estado para funcionar 24 horas por dia, sendo o primeiro da Baixada Santista a atuar desta forma. A unidade realiza uma média de 1,7 mil atendimentos por mês e fornece um atendimento global aos pacientes em uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas.
A nova estrutura ampliou o atendimento para três períodos, e o paciente é encaminhado para as atividades terapêuticas de acordo com sua necessidade. O Caps AD III conta com assistente social, terapeuta ocupacional, psicólogo, psiquiatra, médico e equipe de enfermagem. Além disso, para funcionar 24 horas, a unidade dispõe de oito leitos de retaguarda para repouso e observação. Caso necessário, a estrutura municipal de atendimento na rede psicossocial voltada a esses casos possui ainda 10 leitos específicos no Hospital Irmã Dulce.
O paciente pode ser encaminhado por uma das 30 Unidades de Saúde da Família (Usafas) ou buscar acolhimento diretamente no Caps AD III, de segunda a domingo, das 7 às 19 horas. Um profissional especializado faz o atendimento e, de acordo com a demanda de cada paciente, um plano é montado para iniciar o tratamento e desenvolver o acompanhamento mais adequado.
“Tem pacientes que passam em demandas pontuais, em grupos, ou individual, são encaminhados para oficinas terapêuticas e outras atividades. E tem aquele que fica conosco por dois períodos, que é o que chamamos de intensivo, e a pessoa recebe três refeições”, destaca o diretor Caps AD III, Rodrigo Ventura.
“Há também o acolhimento integral, de 24 horas, em que a pessoa fica, por 14 dias, os três períodos. Ela dorme no local e recebe quatro refeições, além das medidas terapêuticas e a medicação, de forma assistida. Aqui há um olhar mais concentrado da equipe, com avaliações médicas clínicas e psiquiátricas periódicas. Depois dos 14 dias damos continuidade ao tratamento, seja no Caps ou em outra especialidade. Se for pessoa em situação de rua já tem um link com a Casa de Estar, com o Centro POP. Se for necessária uma comunidade terapêutica, a gente também atua nesse sentido”, completa.
O psicólogo Renato Rodolfo Pastorello trabalha no Caps AD III e destaca a importância dessa estrutura à disposição da população. “Na Baixada Santista, Praia Grande foi pioneira na abertura de um Caps Álcool e Drogas III, pois um modelo nesse porte número III é importante porque você consegue dar uma cobertura maior para a população que tem esse sofrimento. E oferecendo essa cobertura maior a gente reduz internação e não deixa o paciente sofrer a angústia de esperar por um tratamento”, afirma.
Para o secretário de Saúde Pública de Praia Grande, Cleber Suckow Nogueira, a implantação do Caps AD III 24 horas é fruto de um grande esforço da Administração Municipal em acolher a população que necessita de atendimento especializado. “É um motivo de orgulho termos essa unidade funcionando 24 horas há um ano. E além disso, temos uma rede psicossocial completa com todos os tipos de Caps. Possuímos ainda 10 leitos psiquiátricos no Hospital Irmã Dulce, mesmo sendo um hospital geral. Toda essa estrutura existe, pois, o Município entende a importância de um acompanhamento e assistência adequados a partir de uma abordagem multiprofissional junto aos pacientes com problemas de saúde mental”, enfatiza.
Atividades – Uma das atividades de destaque são as oficinas de terapia ocupacional, que ajudam a desenvolver habilidades diversas, criando também um ambiente mais agradável durante o tratamento. Na última sexta-feira (24) foi realizada uma festa junina em que toda a decoração foi produzida pelos pacientes dentro da oficina de terapia ocupacional. Para incluir as pessoas no dia a dia do Caps AD III e ouvir suas demandas, a unidade também organiza assembleias mensais.
“O Caps é um tratamento voluntário, então, o paciente tem que estar empoderado daquilo que a unidade oferta e também intervir no seu funcionamento. Por isso, a gente faz a assembleia, que é um espaço que a gente escuta esse paciente, ele faz algumas sugestões, críticas, para que o ambiente seja bom e oferte realmente o que ele precisa”, conta o diretor do Caps AD III, Rodrigo Ventura.
O Caps AD III está localizado na Rua São Caetano, nº 400, Bairro Boqueirão.
Rede – Além do Caps AD III 24 horas, a rede de atendimento psicossocial de Praia Grande possui dois Centros de Atenção Psicossocial (Caps II) Boqueirão e Mirim, dividindo a Cidade em duas regiões, e um Caps Infantil (Caps i). Os locais contam com médico, psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, equipe de enfermagem. Os serviços prestados nesses espaços ocorrem diariamente.
As Unidades de Saúde da Família (Usafas) também são importantes neste processo de atendimento. A Sesap realizou uma série de treinamentos com os médicos dessas unidades para que estes locais pudessem atender casos de pequena gravidade. Desta forma, os Caps Boqueirão e Mirim têm condições de realizar os tratamentos mais específicos e desenvolver seus programas relacionados a sociabilização do indivíduo.
