Encontro sobre Asfixia Perinatal reúne centenas de Profissionais da saúde da região em Praia Grande
Evento contou com a presença de palestrantes renomados da área
Por Aline Gomes | 27/9/2022

Colaboração Rodrigo Herrero
Asfixia perinatal é a terceira maior causa de morte de bebês no mundo. Somente no Brasil, cerca de quatro mil bebês morrem todos os anos em decorrência da asfixia no momento do parto, sem contar os milhares que ficam com sequelas graves como paralisia cerebral, cegueira e surdez.
Com o objetivo de alertar e conscientizar os profissionais da área, a Secretaria de Saúde de Praia Grande promoveu o Encontro Asfixia Perinatal: um grave problema de saúde pública, em alusão à Campanha Setembro Verde Esperança, idealizada pelo Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros, em parceria com diversas instituições do Brasil e no mundo. O evento reuniu centenas de profissionais da Cidade e da região, no Palácio das Artes, nessa segunda-feira (26).
O secretário de Saúde Pública de Praia Grande, Cleber Suckow Nogueira, destacou todo o trabalho realizado para diminuir a mortalidade infantil no Município e aumentar a qualidade de vida não só dos bebês, como de todos os cidadãos. “Nossa equipe trabalha incansavelmente na prevenção e controle de doenças, a nossa luta para diminuir cada vez mais os indicativos de mortalidade infantil é grande e antiga e os resultados estão aparecendo, pois há muita dedicação e paixão por parte dos profissionais que trabalham na nossa rede. Eles são os verdadeiros heróis, um exemplo claro dessa dedicação foram esses dois anos de pandemia, onde esses mesmos profissionais se sacrificaram, se doaram integralmente em prol da população”, destacou. Após a apresentação do secretário, os palestrantes Dr. Maurício Magalhães, Dr. Gabriel Variane, Dr. Renato Lima, explanaram sobre o tema.
O Dr Maurício Magalhães, diretor científico da PBSF - Protegendo Cérebros, Salvando Futuros, chefe do Serviço de Neonatologia da Santa Casa de São Paulo e professor da faculdade de Ciências Médicas da Faculdade da Santa Casa de São Paulo, mostrou que a asfixia perinatal é um problema mundial e que ações empregadas logo após o parto, em especial no primeiro minuto de vida (minuto de ouro), podem salvar a vida do recém-nascido e também e evitar ou diminuir possíveis sequelas da falta de ventilação cerebral no momento do nascimento.
Já o Dr Gabriel Variane, médico neonatologista, coordenador da UTI Neonatal Neurológica da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; presidente da empresa Protecting Brains & Saving Futures e fundador do Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros. Membro fundador da Newborn Brain Society, falou sobre a tecnologia de ponta que pode ser empregada nas maternidades, como a monitorização 24 horas do recém-nascido, que oferece ao médico todo o panorama da atividade cerebral e cardíaca do bebê, permitindo a atuação correta e precisa do profissional.
Finalizando as apresentações, o Dr. Renato Lima Renato Lima, médico pediatra com área de atuação em Neonatologia pela Sociedade Brasileira de Pediatra (SBP), doutor em Ciências, na área de Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), prestador de serviços na área de Neonatologia para a Organização Panamericana de Saúde (OPAS Brasil) e autor dos livros best-sellers “Uma chance de respirar”, já na 3ª edição e “Una chance para respirar”, expôs sua trajetória pelas maternidades no interior do estado do Piauí, emocionando os presentes com os exemplos de superação dos profissionais, gestantes e bebês de cada local, expondo casos reais de salvamentos dos recém-nascidos daquela região, mesmo com condições precárias.
O evento foi finalizado com uma mesa redonda entre os palestrantes e o secretário de saúde, mediada pelo Dr Alexandre Netto, médico neonatologista, Protecting Brains & Saving Futures.
Durante o evento, que aconteceu no Teatro Serafim Gonzalez, no Palácio das Artes (PDA), o secretário de Cultura e Turismo de Praia Grande Maurício Petiz, anunciou que as luzes externas do PDA ficarão em tom de verde até o final do mês, em sinal de apoio ao tema.
Setembro Verde Esperança – A Campanha “Setembro Verde Esperança” é idealizada pelo Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros em parceria com diversas instituições do Brasil e no mundo. O objetivo é conscientizar a população de que com tratamento adequado podemos minimizar o profundo impacto socioeconômico desta doença em nosso país.
A asfixia perinatal é condição grave decorrente a falta de oxigenação ao recém-nascido em momentos próximos nascimento. Representa a 3ª principal causa de morte (23%) neonatal no mundo inteiro! É a principal causa de lesão neurológica permanente em bebês nascidos a termo, em que grande parte pode ter o seu futuro comprometido por diversas sequelas neurológicas como paralisia cerebral, deficiência cognitiva, cegueira ou surdez.
Neste cenário, a doença apresenta um devastador impacto social e econômico. Importantes ações envolvendo a evolução no cuidado pré-natal, Programa de Reanimação Neonatal e Campanha Nascimento Seguro da Sociedade Brasileira de Pediatria tiveram importante impacto na prevenção da asfixia perinatal no Brasil. Fonte: Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros.
Asfixia perinatal é a terceira maior causa de morte de bebês no mundo. Somente no Brasil, cerca de quatro mil bebês morrem todos os anos em decorrência da asfixia no momento do parto, sem contar os milhares que ficam com sequelas graves como paralisia cerebral, cegueira e surdez.
Com o objetivo de alertar e conscientizar os profissionais da área, a Secretaria de Saúde de Praia Grande promoveu o Encontro Asfixia Perinatal: um grave problema de saúde pública, em alusão à Campanha Setembro Verde Esperança, idealizada pelo Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros, em parceria com diversas instituições do Brasil e no mundo. O evento reuniu centenas de profissionais da Cidade e da região, no Palácio das Artes, nessa segunda-feira (26).
O secretário de Saúde Pública de Praia Grande, Cleber Suckow Nogueira, destacou todo o trabalho realizado para diminuir a mortalidade infantil no Município e aumentar a qualidade de vida não só dos bebês, como de todos os cidadãos. “Nossa equipe trabalha incansavelmente na prevenção e controle de doenças, a nossa luta para diminuir cada vez mais os indicativos de mortalidade infantil é grande e antiga e os resultados estão aparecendo, pois há muita dedicação e paixão por parte dos profissionais que trabalham na nossa rede. Eles são os verdadeiros heróis, um exemplo claro dessa dedicação foram esses dois anos de pandemia, onde esses mesmos profissionais se sacrificaram, se doaram integralmente em prol da população”, destacou. Após a apresentação do secretário, os palestrantes Dr. Maurício Magalhães, Dr. Gabriel Variane, Dr. Renato Lima, explanaram sobre o tema.
O Dr Maurício Magalhães, diretor científico da PBSF - Protegendo Cérebros, Salvando Futuros, chefe do Serviço de Neonatologia da Santa Casa de São Paulo e professor da faculdade de Ciências Médicas da Faculdade da Santa Casa de São Paulo, mostrou que a asfixia perinatal é um problema mundial e que ações empregadas logo após o parto, em especial no primeiro minuto de vida (minuto de ouro), podem salvar a vida do recém-nascido e também e evitar ou diminuir possíveis sequelas da falta de ventilação cerebral no momento do nascimento.
Já o Dr Gabriel Variane, médico neonatologista, coordenador da UTI Neonatal Neurológica da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; presidente da empresa Protecting Brains & Saving Futures e fundador do Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros. Membro fundador da Newborn Brain Society, falou sobre a tecnologia de ponta que pode ser empregada nas maternidades, como a monitorização 24 horas do recém-nascido, que oferece ao médico todo o panorama da atividade cerebral e cardíaca do bebê, permitindo a atuação correta e precisa do profissional.
Finalizando as apresentações, o Dr. Renato Lima Renato Lima, médico pediatra com área de atuação em Neonatologia pela Sociedade Brasileira de Pediatra (SBP), doutor em Ciências, na área de Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), prestador de serviços na área de Neonatologia para a Organização Panamericana de Saúde (OPAS Brasil) e autor dos livros best-sellers “Uma chance de respirar”, já na 3ª edição e “Una chance para respirar”, expôs sua trajetória pelas maternidades no interior do estado do Piauí, emocionando os presentes com os exemplos de superação dos profissionais, gestantes e bebês de cada local, expondo casos reais de salvamentos dos recém-nascidos daquela região, mesmo com condições precárias.
O evento foi finalizado com uma mesa redonda entre os palestrantes e o secretário de saúde, mediada pelo Dr Alexandre Netto, médico neonatologista, Protecting Brains & Saving Futures.
Durante o evento, que aconteceu no Teatro Serafim Gonzalez, no Palácio das Artes (PDA), o secretário de Cultura e Turismo de Praia Grande Maurício Petiz, anunciou que as luzes externas do PDA ficarão em tom de verde até o final do mês, em sinal de apoio ao tema.
Setembro Verde Esperança – A Campanha “Setembro Verde Esperança” é idealizada pelo Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros em parceria com diversas instituições do Brasil e no mundo. O objetivo é conscientizar a população de que com tratamento adequado podemos minimizar o profundo impacto socioeconômico desta doença em nosso país.
A asfixia perinatal é condição grave decorrente a falta de oxigenação ao recém-nascido em momentos próximos nascimento. Representa a 3ª principal causa de morte (23%) neonatal no mundo inteiro! É a principal causa de lesão neurológica permanente em bebês nascidos a termo, em que grande parte pode ter o seu futuro comprometido por diversas sequelas neurológicas como paralisia cerebral, deficiência cognitiva, cegueira ou surdez.
Neste cenário, a doença apresenta um devastador impacto social e econômico. Importantes ações envolvendo a evolução no cuidado pré-natal, Programa de Reanimação Neonatal e Campanha Nascimento Seguro da Sociedade Brasileira de Pediatria tiveram importante impacto na prevenção da asfixia perinatal no Brasil. Fonte: Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros.