Vila de pescadores dos anos 60 inspira decoração da Festa da Tainha
Bares e casas de pescadores ocupavam a beira-mar
Por Pablo Solano | 5/7/2006

Você conhece a Cabana do Chico Pescador, o Drink´s Dalmar, a Xiboca do Pedro, o carro de boi do Zé Peludo, o Clube do Siri ou o Bar do Morgado? Todos faziam parte do que era a beira-mar de Praia Grande nos anos 60, quando ocorreu a emancipação político-administrativa da Cidade. Este ambiente inspirou a decoração da 9ª. Festa da Tainha, que terá início na próxima sexta-feira (7), às 19 horas, no Centro de Eventos do Boqueirão, ao lado da Câmara.
Quem participar da Festa da Tainha encontrará logo na entrada a reprodução de uma vila de pescadores. O secretário de Cultura e Eventos, Manoel Carlos Peres, o Cartola, morador de Praia Grande desde 1964, contou com a ajuda de moradores para relembrar como era a orla naquela época. Os bares e casas noturnas do período estão referenciados em grafites na parede. A decoração ainda conta com coqueiros e areia.
Quem passar pela “vila de pescadores” poderá conferir a exposição de 12 painéis com fotos que contam um pouco da história da Cidade. “Nossa idéia é dinamizar a Festa da Tainha. O evento cresce a cada ano e decidimos fazer algo a mais”, explica o secretário.
Tradição - O evento é organizado pelo Centro de Cultura Dalton Pinheiro Pedroso em parceria com a Secretaria de Cultura e Eventos (Secult).
O convite, que estará à venda no Centro de Eventos a R$ 30,00, dá direito a uma tainha acompanhada de porção de arroz, farofa de camarão e vinagrete, o suficiente para duas pessoas. Parte dos recursos será destinada ao Fundo Social de Solidariedade de Praia Grande.
Em 2005 foram consumidas 12 toneladas de tainha por aproximadamente 30 mil pessoas. Neste ano, os organizadores pretendem ultrapassar as 15 toneladas e bater recorde de público, atraindo 40 mil pessoas.
A festa, realizada desde 2004 no Centro de Eventos do Boqueirão, um pavilhão de 3.300 m² na Rua Luiz Antonio de Andrade Vieira, 216, ocorrerá às sextas-feiras (das 19 às 24 horas), sábados (das 12 às 24 horas) e domingos (das 12 às 18 horas) até o próximo dia 30.
História – Em 19 de janeiro de 2007, Praia Grande comemora 40 anos de emancipação político-administrativa de São Vicente. Cartola lembra que nos anos 60 a pesca era famosa na Cidade e atraia a atenção pelos métodos empregados. Os pescadores utilizavam carros de boi para puxar as redes e trazer “grande quantidade de pescados” à areia. Um dos líderes era justamente Zé Peludo.
Sem vias asfaltadas e linhas de ônibus, a areia da praia era o caminho obrigatório para quem se dirigia de carro aos municípios do Litoral Sul. “Passando a Ponte Pênsil, tínhamos as avenidas Tupiniquins e Costa e Silva, que terminava na areia. Havia somente algumas ruas cortando a Costa e Silva”, conta Cartola.
“A formação de Praia Grande se deu a partir de dois núcleos, o Forte do Itaipu e Solemar, onde começou o movimento de emancipação”, lembra o secretário. “Posteriormente, nos anos 50, foi criada a Cidade Ocian, com objetivo de ser um conjunto residencial de veraneio. O interessante é que desde aquela época um grande número de pessoas passava as férias de verão por aqui”.
Recursos - No ano passado, a verba de R$ 11 mil destinada ao Fundo Social de Solidariedade permitiu a compra de equipamentos eletroeletrônicos e móveis para o Espaço Conviver. Em 2004, com aproximadamente o mesmo valor arrecadado, a organização doou ao Hospital Municipal duas incubadoras para a maternidade e um oxímetro, equipamento que mede a quantidade de oxigênio que um paciente recebe durante intervenção cirúrgica.
Quem participar da Festa da Tainha encontrará logo na entrada a reprodução de uma vila de pescadores. O secretário de Cultura e Eventos, Manoel Carlos Peres, o Cartola, morador de Praia Grande desde 1964, contou com a ajuda de moradores para relembrar como era a orla naquela época. Os bares e casas noturnas do período estão referenciados em grafites na parede. A decoração ainda conta com coqueiros e areia.
Quem passar pela “vila de pescadores” poderá conferir a exposição de 12 painéis com fotos que contam um pouco da história da Cidade. “Nossa idéia é dinamizar a Festa da Tainha. O evento cresce a cada ano e decidimos fazer algo a mais”, explica o secretário.
Tradição - O evento é organizado pelo Centro de Cultura Dalton Pinheiro Pedroso em parceria com a Secretaria de Cultura e Eventos (Secult).
O convite, que estará à venda no Centro de Eventos a R$ 30,00, dá direito a uma tainha acompanhada de porção de arroz, farofa de camarão e vinagrete, o suficiente para duas pessoas. Parte dos recursos será destinada ao Fundo Social de Solidariedade de Praia Grande.
Em 2005 foram consumidas 12 toneladas de tainha por aproximadamente 30 mil pessoas. Neste ano, os organizadores pretendem ultrapassar as 15 toneladas e bater recorde de público, atraindo 40 mil pessoas.
A festa, realizada desde 2004 no Centro de Eventos do Boqueirão, um pavilhão de 3.300 m² na Rua Luiz Antonio de Andrade Vieira, 216, ocorrerá às sextas-feiras (das 19 às 24 horas), sábados (das 12 às 24 horas) e domingos (das 12 às 18 horas) até o próximo dia 30.
História – Em 19 de janeiro de 2007, Praia Grande comemora 40 anos de emancipação político-administrativa de São Vicente. Cartola lembra que nos anos 60 a pesca era famosa na Cidade e atraia a atenção pelos métodos empregados. Os pescadores utilizavam carros de boi para puxar as redes e trazer “grande quantidade de pescados” à areia. Um dos líderes era justamente Zé Peludo.
Sem vias asfaltadas e linhas de ônibus, a areia da praia era o caminho obrigatório para quem se dirigia de carro aos municípios do Litoral Sul. “Passando a Ponte Pênsil, tínhamos as avenidas Tupiniquins e Costa e Silva, que terminava na areia. Havia somente algumas ruas cortando a Costa e Silva”, conta Cartola.
“A formação de Praia Grande se deu a partir de dois núcleos, o Forte do Itaipu e Solemar, onde começou o movimento de emancipação”, lembra o secretário. “Posteriormente, nos anos 50, foi criada a Cidade Ocian, com objetivo de ser um conjunto residencial de veraneio. O interessante é que desde aquela época um grande número de pessoas passava as férias de verão por aqui”.
Recursos - No ano passado, a verba de R$ 11 mil destinada ao Fundo Social de Solidariedade permitiu a compra de equipamentos eletroeletrônicos e móveis para o Espaço Conviver. Em 2004, com aproximadamente o mesmo valor arrecadado, a organização doou ao Hospital Municipal duas incubadoras para a maternidade e um oxímetro, equipamento que mede a quantidade de oxigênio que um paciente recebe durante intervenção cirúrgica.