Vigilância Sanitária inspeciona fast foods para evitar contaminação alimentar
Mais de 100 restaurantes e lanchonetes serão monitorados
Por Pablo Solano | 10/7/2006
Foto Indisponivel
Técnicos da Vigilância Sanitária de Praia Grande iniciaram a inspeção de cerca de 100 restaurantes e lanchonetes de fast food para identificar possíveis riscos de contaminação alimentar. Realizada em parceria com o Instituto Adolfo Lutz, a operação quer evitar que os consumidores venham a ingerir alimentos contaminados e tenham infecções e outros problemas de saúde. A ação, que começou esta semana, prossegue até 18 de dezembro, início da temporada de verão.
O foco da ação serão os restaurantes que servem pratos executivos, comida por quilo, churrascarias e self service, o que incluí estabelecimentos em hotéis e colônias de férias.
“Geralmente os problemas surgem em alguns estabelecimentos que preparam grande quantidade de comida. Nosso objetivo é orientar e identificar os riscos”, disse o chefe da Divisão de Vigilância Sanitária, Luiz Carlos Marono. Além de checar as instalações exigidas pela lei municipal, serão recolhidas amostras de água, óleo de cozinha, molhos de carne, frituras e saladas (legumes, folhas e maionese) para análise no Adolfo Lutz.
Caso as amostras apontem risco de infecção, os estabelecimentos receberão nova visita. Dessa vez serão recolhidas três amostras do material suspeito. Caso as alterações se confirmem, serão aplicadas multas que variam de R$ 227,00 a R$ 400,00.
Durante o verão aumentam os casos de suspeita de infecção alimentar comunicados à Vigilância Sanitária. “Isso se deve a dois fatores: o crescimento da população e o aumento da temperatura, o que cria condições para a deterioração dos alimentos”, explica Marono. “Temos até casos de pessoas que procuram a delegacia para registrar boletins de ocorrência por suspeita de infecção”.
O mal-acondicionamento dos alimentos não é o único fator responsável por intoxicações. A má qualidade da água empregada também é fator de risco. “A ingestão de alimentos contaminados pode ter efeito a longo prazo. Há parasitas e metais pesados que podem provocar problemas tempos depois”.
Marono frisa que a reutilização de óleo para fritura também representa risco para a saúde. Tanto que este é o único produto que será analisado na hora, com a medição da temperatura. Se estiver acima de 180° C, pode estar com excesso de uso.
“Estamos criando uma situação de monitoramento que colocará em alerta os proprietários e responsáveis”, disse Marono. Além de turistas, a ação beneficiará idosos que se alimentam diariamente na rede de fast food da Cidade e trabalhadores que precisam almoçar fora de casa. “A maioria da população que se alimenta fora freqüenta estes estabelecimentos”.
Toda a ação visa complementar o trabalho de fiscalização da Vigilância Sanitária. “O fechamento da programação vai nos mostrar o que devemos fazer para que estes estabelecimentos prestem um serviço com a qualidade que a população e os turistas precisam”, disse a chefe de Departamento de Saúde Pública, Maria Cecília Cabrita.
Mesmo a campanha tendo um objetivo de esclarecimento, o Adolfo Lutz decidiu participar. “Também atuamos na área de prestação de serviços e pesquisa, por isso prestamos apoio”, explica o chefe da Seção de Bromatologia e Química do instituto, em Santos, Mario Tavares.
Curso – Também está programada a realização de curso para os responsáveis por fast foods para abordar as chamadas “regras de ouro” da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a manipulação de alimentos. “Estamos cumprindo as funções da Vigilância Sanitária: identificar riscos, prevenir os agravos e também educar”, afirma a coordenadora do trabalho com estabelecimentos comerciais, Yara Lucia de Castro Rousseng.
A Vigilância Sanitária funciona na sede da Secretaria de Saúde Pública, na Avenida Presidente Kennedy, 8.500, Bairro Mirim. O atendimento é feito pessoalmente das 9 às 16 horas, pelo telefone 3496-2432 e também pelo correio eletrônico atendimentosaude@praiagrande.sp.gov.br.
O foco da ação serão os restaurantes que servem pratos executivos, comida por quilo, churrascarias e self service, o que incluí estabelecimentos em hotéis e colônias de férias.
“Geralmente os problemas surgem em alguns estabelecimentos que preparam grande quantidade de comida. Nosso objetivo é orientar e identificar os riscos”, disse o chefe da Divisão de Vigilância Sanitária, Luiz Carlos Marono. Além de checar as instalações exigidas pela lei municipal, serão recolhidas amostras de água, óleo de cozinha, molhos de carne, frituras e saladas (legumes, folhas e maionese) para análise no Adolfo Lutz.
Caso as amostras apontem risco de infecção, os estabelecimentos receberão nova visita. Dessa vez serão recolhidas três amostras do material suspeito. Caso as alterações se confirmem, serão aplicadas multas que variam de R$ 227,00 a R$ 400,00.
Durante o verão aumentam os casos de suspeita de infecção alimentar comunicados à Vigilância Sanitária. “Isso se deve a dois fatores: o crescimento da população e o aumento da temperatura, o que cria condições para a deterioração dos alimentos”, explica Marono. “Temos até casos de pessoas que procuram a delegacia para registrar boletins de ocorrência por suspeita de infecção”.
O mal-acondicionamento dos alimentos não é o único fator responsável por intoxicações. A má qualidade da água empregada também é fator de risco. “A ingestão de alimentos contaminados pode ter efeito a longo prazo. Há parasitas e metais pesados que podem provocar problemas tempos depois”.
Marono frisa que a reutilização de óleo para fritura também representa risco para a saúde. Tanto que este é o único produto que será analisado na hora, com a medição da temperatura. Se estiver acima de 180° C, pode estar com excesso de uso.
“Estamos criando uma situação de monitoramento que colocará em alerta os proprietários e responsáveis”, disse Marono. Além de turistas, a ação beneficiará idosos que se alimentam diariamente na rede de fast food da Cidade e trabalhadores que precisam almoçar fora de casa. “A maioria da população que se alimenta fora freqüenta estes estabelecimentos”.
Toda a ação visa complementar o trabalho de fiscalização da Vigilância Sanitária. “O fechamento da programação vai nos mostrar o que devemos fazer para que estes estabelecimentos prestem um serviço com a qualidade que a população e os turistas precisam”, disse a chefe de Departamento de Saúde Pública, Maria Cecília Cabrita.
Mesmo a campanha tendo um objetivo de esclarecimento, o Adolfo Lutz decidiu participar. “Também atuamos na área de prestação de serviços e pesquisa, por isso prestamos apoio”, explica o chefe da Seção de Bromatologia e Química do instituto, em Santos, Mario Tavares.
Curso – Também está programada a realização de curso para os responsáveis por fast foods para abordar as chamadas “regras de ouro” da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a manipulação de alimentos. “Estamos cumprindo as funções da Vigilância Sanitária: identificar riscos, prevenir os agravos e também educar”, afirma a coordenadora do trabalho com estabelecimentos comerciais, Yara Lucia de Castro Rousseng.
A Vigilância Sanitária funciona na sede da Secretaria de Saúde Pública, na Avenida Presidente Kennedy, 8.500, Bairro Mirim. O atendimento é feito pessoalmente das 9 às 16 horas, pelo telefone 3496-2432 e também pelo correio eletrônico atendimentosaude@praiagrande.sp.gov.br.