Condema se reúne e discute erosão costeira
Apresentação dos dados foi feita pela Doutora Celia Regina de Gouveia do SIMA/SP
2/12/2022
Foto Indisponivel
O Conselho de Meio Ambiente (Condema) se reuniu de forma online nesta quinta (01) e contou com a presença da professora, pesquisadora e doutora Celia Regina de Gouveia Souza do Instituto de Pesquisas Ambientais-SIMA/SP que apresentou o estudo realizado sobre erosão costeira nas praias do litoral.
No encontro, a doutora explicou os motivos pelos quais a erosão costeira pode ser causada, são elas: as ressacas da maré, a maré alta anômala e os conjugados (eventos naturais extremos com chuvas, ventos e marés altas).
As praias também podem sofrer dois tipos de erosão: a aguda e a crônica. A aguda acontece em decorrência de ressacas e eventos conjugados e são pontuais. Já a crônica acontece quando a praia perde mais areia do que ganha e evolui de forma progressiva, podendo afetar uma praia em toda a sua extensão ou apenas parte dela.
Os estudos realizados pela doutora Celia Regina acontecem desde 1992 e tem atualização a cada 5 anos. Além do conhecimento e registros das informações, um dos principais objetivos da pesquisa é que o poder público possa tomar providências para a preservação das praias. Segundo esses dados, a partir do final dos anos 90 houve uma elevação do número de ressacas e de eventos conjugados, associados a mudanças climáticas.
Em relação a Praia Grande, a professora apresentou fotos da pesquisa mostrando que as praias ao Sul da Cidade (Solemar a Mirim) sofrem mais erosão costeira do que outras. Da Ocian ao Boqueirão temos praias mais preservadas e no Forte ela volta a ter mais problemas com a perda de areia. Para definir isso, a pesquisadora utilizou onze critérios de classificação e avaliação.
Segundo a pesquisadora, o que ajuda a Praia Grande a não sofrer mais com erosão das praias é o fato da geografia costeira ajudar que areias trazidas de outras praias (desde Ilha Comprida) se depositem nas praias da Cidade.
As reuniões do Condema são abertas ao público e ocorrem toda última quarta-feira de cada mês. Mais informações podem ser obtidas direto no telefone da Secretaria de Meio Ambiente (13) 3496-5731.
No encontro, a doutora explicou os motivos pelos quais a erosão costeira pode ser causada, são elas: as ressacas da maré, a maré alta anômala e os conjugados (eventos naturais extremos com chuvas, ventos e marés altas).
As praias também podem sofrer dois tipos de erosão: a aguda e a crônica. A aguda acontece em decorrência de ressacas e eventos conjugados e são pontuais. Já a crônica acontece quando a praia perde mais areia do que ganha e evolui de forma progressiva, podendo afetar uma praia em toda a sua extensão ou apenas parte dela.
Os estudos realizados pela doutora Celia Regina acontecem desde 1992 e tem atualização a cada 5 anos. Além do conhecimento e registros das informações, um dos principais objetivos da pesquisa é que o poder público possa tomar providências para a preservação das praias. Segundo esses dados, a partir do final dos anos 90 houve uma elevação do número de ressacas e de eventos conjugados, associados a mudanças climáticas.
Em relação a Praia Grande, a professora apresentou fotos da pesquisa mostrando que as praias ao Sul da Cidade (Solemar a Mirim) sofrem mais erosão costeira do que outras. Da Ocian ao Boqueirão temos praias mais preservadas e no Forte ela volta a ter mais problemas com a perda de areia. Para definir isso, a pesquisadora utilizou onze critérios de classificação e avaliação.
Segundo a pesquisadora, o que ajuda a Praia Grande a não sofrer mais com erosão das praias é o fato da geografia costeira ajudar que areias trazidas de outras praias (desde Ilha Comprida) se depositem nas praias da Cidade.
As reuniões do Condema são abertas ao público e ocorrem toda última quarta-feira de cada mês. Mais informações podem ser obtidas direto no telefone da Secretaria de Meio Ambiente (13) 3496-5731.