Adolescentes devem se proteger contra hepatite B
A vacina é gratuita nas usafas e multiclínicas
Por Pablo Solano | 20/7/2006

Os adolescentes compõem a parcela da população que menos se vacina contra a hepatite B. Apesar das campanhas, na Região Metropolitana da Baixada Santista, apenas 40% dos jovens de 11 a 19 anos estão imunizados, segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado.
Diante desse quadro, a Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE) de Praia Grande está intensificando a orientação aos jovens para que procurem uma das 14 Unidades de Saúde da Família (Usafas) e 6 multiclínicas neste período de férias.
“A orientação partiu do Governo do Estado, que acredita que os jovens contam com mais tempo livre nesta época do ano”, explica a chefe da DVE, Leila Prieto. A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) aponta mais de 36 mil pessoas nesta faixa etária em Praia Grande.
Leila Prieto destaca que os jovens não necessitam de solicitação médica para receber a vacina. Todas as demais pessoas devem passar por um médico, que avalia se a pessoa pertence ao grupo potencialmente vulnerável ao vírus (veja lista abaixo).
Existem cinco tipos de hepatites virais (A, B, C, D e E). Ao lado da C, a hepatite B é a mais grave e se transmite por relações sexuais sem preservativos, transfusões de sangue, uso compartilhado de seringas por usuários de drogas e também por contato acidental de sangue ou secreções contaminadas.
Em recente palestra em Praia Grande, o especialista Roberto Focaccia, do Instituto Emílio Ribas, destacou que a cada três relações sexuais de um infectado pelo HBV, o vírus da Hepatite B, em uma existe grave risco de infecção.
O HBV, diferentemente do HIV (o vírus da Aids), consegue sobreviver fora do corpo humano. Em alicates e outros utensílios utilizados por manicure, por exemplo, mantém-se latente por até uma semana, tornando o contágio mais fácil. Baseado em pesquisa realizada em São Paulo, o Instituto Emílio Ribas aponta que 1% da população paulista apresenta a doença de maneira assintomática, o que se enquadra no padrão médio de incidência da doença no mundo.
Para que a vacina contra a Hepatite B tenha efeito é necessário tomar três doses. A segunda deve ser aplicada 30 dias após a primeira. Já a terceira, no prazo de cinco meses após a segunda. “A vacina é produzida por engenharia genética e reações adversas são raras”, explica Leila Prieto.
As usafas e multiclínicas funcionam das 8 às 17 horas. Outras informações pelo telefone da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande: 3496-2400.
Vulnerável – A vacina contra a hepatite B é obrigatória para todas as crianças menores de sete anos e opcional para os jovens de até 19 anos. A vacina também pode ser aplicada em pessoas das chamadas populações vulneráveis à infecção: profissionais da saúde, policiais, podólogos e manicures, tatuadores, funcionários do Instituto Médico Legal (IML), agentes funerários, coletores de lixo, carcereiros, profissionais do sexo, pessoas com exposição a sangue de portadores da doença (moradores da mesma casa, parceiros sexuais e outros), população institucionalizada (abrigos de menores e casas psiquiátricas), detentos, vítimas de abuso sexual, usuários de hemodiálise, transplantados, doadores regulares de sangue, portadores do HIV e crônicos da Hepatite C e outras pessoas portadoras de doenças que comprometem o sistema imunológico.
Diante desse quadro, a Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE) de Praia Grande está intensificando a orientação aos jovens para que procurem uma das 14 Unidades de Saúde da Família (Usafas) e 6 multiclínicas neste período de férias.
“A orientação partiu do Governo do Estado, que acredita que os jovens contam com mais tempo livre nesta época do ano”, explica a chefe da DVE, Leila Prieto. A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) aponta mais de 36 mil pessoas nesta faixa etária em Praia Grande.
Leila Prieto destaca que os jovens não necessitam de solicitação médica para receber a vacina. Todas as demais pessoas devem passar por um médico, que avalia se a pessoa pertence ao grupo potencialmente vulnerável ao vírus (veja lista abaixo).
Existem cinco tipos de hepatites virais (A, B, C, D e E). Ao lado da C, a hepatite B é a mais grave e se transmite por relações sexuais sem preservativos, transfusões de sangue, uso compartilhado de seringas por usuários de drogas e também por contato acidental de sangue ou secreções contaminadas.
Em recente palestra em Praia Grande, o especialista Roberto Focaccia, do Instituto Emílio Ribas, destacou que a cada três relações sexuais de um infectado pelo HBV, o vírus da Hepatite B, em uma existe grave risco de infecção.
O HBV, diferentemente do HIV (o vírus da Aids), consegue sobreviver fora do corpo humano. Em alicates e outros utensílios utilizados por manicure, por exemplo, mantém-se latente por até uma semana, tornando o contágio mais fácil. Baseado em pesquisa realizada em São Paulo, o Instituto Emílio Ribas aponta que 1% da população paulista apresenta a doença de maneira assintomática, o que se enquadra no padrão médio de incidência da doença no mundo.
Para que a vacina contra a Hepatite B tenha efeito é necessário tomar três doses. A segunda deve ser aplicada 30 dias após a primeira. Já a terceira, no prazo de cinco meses após a segunda. “A vacina é produzida por engenharia genética e reações adversas são raras”, explica Leila Prieto.
As usafas e multiclínicas funcionam das 8 às 17 horas. Outras informações pelo telefone da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande: 3496-2400.
Vulnerável – A vacina contra a hepatite B é obrigatória para todas as crianças menores de sete anos e opcional para os jovens de até 19 anos. A vacina também pode ser aplicada em pessoas das chamadas populações vulneráveis à infecção: profissionais da saúde, policiais, podólogos e manicures, tatuadores, funcionários do Instituto Médico Legal (IML), agentes funerários, coletores de lixo, carcereiros, profissionais do sexo, pessoas com exposição a sangue de portadores da doença (moradores da mesma casa, parceiros sexuais e outros), população institucionalizada (abrigos de menores e casas psiquiátricas), detentos, vítimas de abuso sexual, usuários de hemodiálise, transplantados, doadores regulares de sangue, portadores do HIV e crônicos da Hepatite C e outras pessoas portadoras de doenças que comprometem o sistema imunológico.