Caps II Boqueirão oferece confraternização de Natal aos pacientes
Funcionários organizaram festa com doces, salgados, refrigerantes e lembrancinhas
26/12/2022
Colaboração Rodrigo Herrero
Os pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II Boqueirão tiveram uma tarde especial na última quinta-feira (22). Uma festa de confraternização natalina foi promovida por funcionários da unidade, como forma de encerrar o ano de maneira alegre e com momentos diversos da rotina de tratamento. Fizeram parte do cardápio salgados diversos, lanches, doces, bolos e refrigerantes, além de lembrancinhas entregues aos participantes.
Para Rafaela de Jesus Conceição, 25 anos, que faz tratamento no Caps desde 2017, foi um momento bastante especial. “Para mim é muito importante, porque eu considero o pessoal do Caps como a minha família. Eu não tenho apoio da minha família no tratamento que eu faço, então, eles aqui me acolhem quando preciso. Por isso, é muito importante esse momento que a equipe do Caps reservou para a gente”, afirma.
Até a pandemia da covid-19, tais celebrações eram bastante comuns, mas o vírus afetou muitas atividades da unidade. “Antes da pandemia a gente costumava fazer festinhas para eles. Aí, dois anos sem fazer nada e eles mesmos sempre pediam, então, nós decidimos voltar a fazer a festinha para eles, temos a Páscoa, o Natal, isso é muito importante, eles também têm direito a serem felizes. Eu queria proporcionar para eles, um amigo ajudou, a tia Sandra do Lar Eurípedes também ajudou a gente, e conseguimos fazer uma festa bem gostosa, porque muitos não têm nada disso e eles adoram. É minha alegria vê-los alegres”, diz a psiquiatra Regina Pita, responsável por adquirir os alimentos.
Segundo a terapeuta ocupacional Bianca Resende dos Santos, a retomada da confraternização de fim de ano também ajuda na socialização dos pacientes. “Esse grupo faz parte do Hospitalidade-Dia, que passa o dia no local e com alguma frequência durante a semana. E como eles gostam muito de Natal e das festas de fim de ano, achamos que seria bacana fazer esse encerramento com eles, porque é uma vivência diferente do que eles estão acostumados”, comenta.
Celebrações como essa proporcionam momentos positivos, que contribuem, inclusive, para o avanço no tratamento, já que afetam o bem-estar das pessoas. “A gente tira um pouco do sofrimento e traz um pouco de leveza, de alegria, pois a vida de muitos aqui é muito difícil, essas comorbidades e sofrimentos que eles carregam por vezes são muito pesados. Então aqui eles conversam, se alegram, comem, recebem lembrancinhas, enfim, aquilo que a gente gostaria de ter para a gente nas nossas casas é o que estamos tentando trazer neste Natal para eles”, destaca a diretora do Caps II Boqueirão, Hilda Maria Ferreira Jaguary Dias.
Atendimento psicossocial – Praia Grande possui uma rede psicossocial completa para atendimento em saúde mental. São dois Centros de Atenção Psicossocial (Caps II) Boqueirão e Mirim, dividindo a Cidade em duas regiões, o Caps Infantil (Caps i) e o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD III) 24 horas. Os locais contam com médico, psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, equipe de enfermagem.
As Unidades de Saúde da Família (Usafas) também são importantes neste processo de atendimento. A Sesap realizou uma série de treinamentos com os profissionais dessas unidades para que estes locais pudessem atender casos de menor gravidade.
Além disso, as unidades contam com o suporte do Núcleo Ampliado da Saúde da Família na Atenção Básica (Nasf-AB) e do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade, que acolhem os pacientes e realizam ações como a terapia comunitária integrativa. A partir de rodas de conversa, os indivíduos são ouvidos e recebem apoio dos profissionais e da comunidade.
Os pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II Boqueirão tiveram uma tarde especial na última quinta-feira (22). Uma festa de confraternização natalina foi promovida por funcionários da unidade, como forma de encerrar o ano de maneira alegre e com momentos diversos da rotina de tratamento. Fizeram parte do cardápio salgados diversos, lanches, doces, bolos e refrigerantes, além de lembrancinhas entregues aos participantes.
Para Rafaela de Jesus Conceição, 25 anos, que faz tratamento no Caps desde 2017, foi um momento bastante especial. “Para mim é muito importante, porque eu considero o pessoal do Caps como a minha família. Eu não tenho apoio da minha família no tratamento que eu faço, então, eles aqui me acolhem quando preciso. Por isso, é muito importante esse momento que a equipe do Caps reservou para a gente”, afirma.
Até a pandemia da covid-19, tais celebrações eram bastante comuns, mas o vírus afetou muitas atividades da unidade. “Antes da pandemia a gente costumava fazer festinhas para eles. Aí, dois anos sem fazer nada e eles mesmos sempre pediam, então, nós decidimos voltar a fazer a festinha para eles, temos a Páscoa, o Natal, isso é muito importante, eles também têm direito a serem felizes. Eu queria proporcionar para eles, um amigo ajudou, a tia Sandra do Lar Eurípedes também ajudou a gente, e conseguimos fazer uma festa bem gostosa, porque muitos não têm nada disso e eles adoram. É minha alegria vê-los alegres”, diz a psiquiatra Regina Pita, responsável por adquirir os alimentos.
Segundo a terapeuta ocupacional Bianca Resende dos Santos, a retomada da confraternização de fim de ano também ajuda na socialização dos pacientes. “Esse grupo faz parte do Hospitalidade-Dia, que passa o dia no local e com alguma frequência durante a semana. E como eles gostam muito de Natal e das festas de fim de ano, achamos que seria bacana fazer esse encerramento com eles, porque é uma vivência diferente do que eles estão acostumados”, comenta.
Celebrações como essa proporcionam momentos positivos, que contribuem, inclusive, para o avanço no tratamento, já que afetam o bem-estar das pessoas. “A gente tira um pouco do sofrimento e traz um pouco de leveza, de alegria, pois a vida de muitos aqui é muito difícil, essas comorbidades e sofrimentos que eles carregam por vezes são muito pesados. Então aqui eles conversam, se alegram, comem, recebem lembrancinhas, enfim, aquilo que a gente gostaria de ter para a gente nas nossas casas é o que estamos tentando trazer neste Natal para eles”, destaca a diretora do Caps II Boqueirão, Hilda Maria Ferreira Jaguary Dias.
Atendimento psicossocial – Praia Grande possui uma rede psicossocial completa para atendimento em saúde mental. São dois Centros de Atenção Psicossocial (Caps II) Boqueirão e Mirim, dividindo a Cidade em duas regiões, o Caps Infantil (Caps i) e o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD III) 24 horas. Os locais contam com médico, psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, equipe de enfermagem.
As Unidades de Saúde da Família (Usafas) também são importantes neste processo de atendimento. A Sesap realizou uma série de treinamentos com os profissionais dessas unidades para que estes locais pudessem atender casos de menor gravidade.
Além disso, as unidades contam com o suporte do Núcleo Ampliado da Saúde da Família na Atenção Básica (Nasf-AB) e do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade, que acolhem os pacientes e realizam ações como a terapia comunitária integrativa. A partir de rodas de conversa, os indivíduos são ouvidos e recebem apoio dos profissionais e da comunidade.
