De pai para filho: história de amor pelo handebol embala título do Time Praia Grande
Gabriel de Matos, é filho de Agberto de Matos, referência do handebol nacional
Por Pedro Sbravatti | 11/8/2023

Na quadra, o pivô Gabriel Santos de Matos recebe bom passe, gira com agilidade e marca mais um gol para o Time Praia Grande de handebol masculino. O atleta foi um dos destaques da campanha histórica que valeu o pentacampeonato da Cidade nos Jogos Regionais. Na arquibancada, um ilustre torcedor comemora de uma maneira toda especial. Agberto Correia de Matos, pai do pivô praia-grandense e um dos grandes nomes da história da modalidade no Brasil, vibrou a cada boa jogada do filho durante toda a competição.
A paixão pelo handebol que passou de pai para filho é o fio condutor dessa história que embalou a campanha do quinto título do Time PG de handebol masculino nos Jogos Regionais. Toda essa trajetória vivida pelos dois em São Bernardo do Campo, cidade que sediou a disputa, se eternizou em uma lembrança que ficará guardada com carinho para sempre na memória da dupla.
“Estou muito feliz em poder jogar pelo Time Praia Grande, marcar gols e ser campeão. A alegria só aumenta quando penso que o meu pai está vendo tudo isso de perto. Poder encher ele de orgulho pelo que faço dentro da quadra é algo especial e que quero seguir fazendo” afirmou Gabriel de Matos.
Ao final de cada partida, os dois conversavam durante um bom tempo. O bate-papo informal rendia alguns conselhos de pai para filho. Dicas e detalhes valiosos sobre posicionamentos, questões técnicas e táticas para serem colocadas em prática dentro da quadra eram alguns dos temas abordados.
“Meu pai me ajuda com dicas importantes. Ter essa ajuda de dentro de casa me incentiva a melhorar e evoluir meu estilo de jogo. Em alguns momentos, ele dá uns puxões de orelha. Isso também é positivo. Mas com toda a experiência que acumulou, tudo que ele fala é bem-vindo”, disse o jovem.
A vitoriosa e relevante história como atleta profissional de Agberto de Matos dispensa apresentações. O ex-armador esquerdo da seleção brasileira é uma referência do handebol no País. Duas Olimpíadas disputadas (Atlanta 1996 e Atenas 2004), hexacampeão da Liga Nacional (1997 a 2002), bicampeão Sul-americano (2000 e 2003). Foi ouro representando o Brasil no Pan de Mar del Plata-1995, além de dono de diversas premiações individuais, como o melhor atleta da Liga Nacional.
Por todo esse currículo, a palavra de Agberto é considerada ‘lei’ para o filho. Talvez por isso, o ex-jogador deixa claro que não procura interferir muito. "Conversamos, mas não quero ultrapassar meu limite. Aqui na arquibancada, torço, vibro e sofro. Ele está crescendo muito, apesar de não ter feito um trabalho de base na infância como deveria. Tenho muito orgulho do atleta e da pessoa que ele é”, comentou, abraçado ao filho e com a voz já embargada pela emoção do momento.
O handebol sempre uniu os dois. Na infância, Gabriel era presença constante nas arquibancadas para torcer pelo pai. A vida seguiu e as posições se inverteram. Só o que não mudou foi o amor entre ambos e também pelo esporte. Agberto realizou o sonho de disputar duas Olimpíadas, fato que é apontado como um dos principais objetivos do filho para a carreira.
“Estar em uma Olimpíada é um sonho. Trabalho para alcançar esse objetivo. Sei que o caminho é longo, mas seguirei me dedicando para chegar onde meu pai chegou”, declarou Gabriel, que para isso terá que fazer muitos gols pelo Time Praia Grande, para alegria do torcedor praia-grandense e também de seu pai.
A paixão pelo handebol que passou de pai para filho é o fio condutor dessa história que embalou a campanha do quinto título do Time PG de handebol masculino nos Jogos Regionais. Toda essa trajetória vivida pelos dois em São Bernardo do Campo, cidade que sediou a disputa, se eternizou em uma lembrança que ficará guardada com carinho para sempre na memória da dupla.
“Estou muito feliz em poder jogar pelo Time Praia Grande, marcar gols e ser campeão. A alegria só aumenta quando penso que o meu pai está vendo tudo isso de perto. Poder encher ele de orgulho pelo que faço dentro da quadra é algo especial e que quero seguir fazendo” afirmou Gabriel de Matos.
Ao final de cada partida, os dois conversavam durante um bom tempo. O bate-papo informal rendia alguns conselhos de pai para filho. Dicas e detalhes valiosos sobre posicionamentos, questões técnicas e táticas para serem colocadas em prática dentro da quadra eram alguns dos temas abordados.
“Meu pai me ajuda com dicas importantes. Ter essa ajuda de dentro de casa me incentiva a melhorar e evoluir meu estilo de jogo. Em alguns momentos, ele dá uns puxões de orelha. Isso também é positivo. Mas com toda a experiência que acumulou, tudo que ele fala é bem-vindo”, disse o jovem.
A vitoriosa e relevante história como atleta profissional de Agberto de Matos dispensa apresentações. O ex-armador esquerdo da seleção brasileira é uma referência do handebol no País. Duas Olimpíadas disputadas (Atlanta 1996 e Atenas 2004), hexacampeão da Liga Nacional (1997 a 2002), bicampeão Sul-americano (2000 e 2003). Foi ouro representando o Brasil no Pan de Mar del Plata-1995, além de dono de diversas premiações individuais, como o melhor atleta da Liga Nacional.
Por todo esse currículo, a palavra de Agberto é considerada ‘lei’ para o filho. Talvez por isso, o ex-jogador deixa claro que não procura interferir muito. "Conversamos, mas não quero ultrapassar meu limite. Aqui na arquibancada, torço, vibro e sofro. Ele está crescendo muito, apesar de não ter feito um trabalho de base na infância como deveria. Tenho muito orgulho do atleta e da pessoa que ele é”, comentou, abraçado ao filho e com a voz já embargada pela emoção do momento.
O handebol sempre uniu os dois. Na infância, Gabriel era presença constante nas arquibancadas para torcer pelo pai. A vida seguiu e as posições se inverteram. Só o que não mudou foi o amor entre ambos e também pelo esporte. Agberto realizou o sonho de disputar duas Olimpíadas, fato que é apontado como um dos principais objetivos do filho para a carreira.
“Estar em uma Olimpíada é um sonho. Trabalho para alcançar esse objetivo. Sei que o caminho é longo, mas seguirei me dedicando para chegar onde meu pai chegou”, declarou Gabriel, que para isso terá que fazer muitos gols pelo Time Praia Grande, para alegria do torcedor praia-grandense e também de seu pai.