Exposição sobre África encanta estudantes de Cubatão
Professores de Praia Grande apresentam trabalhos em escola estadual
Por Pedro Sbravatti | 11/10/2006

Entender a cultura africana funciona também como aprendizado da história do Brasil. Esse conceito mereceu destaque especial durante a palestra e exposição do trabalho “África, Raízes de Nossa Cultura”. As obras que integram o projeto encantaram cerca de 80 alunos da Escola Estadual Professor José Costa, em Cubatão. Os estudantes matriculados no Ensino Médio da Educação para Jovens e Adultos (EJA), acompanharam de perto todos os detalhes do programa desenvolvido pelos professores da Secretaria de Cultura (Secult) de Praia Grande: Fátima Siqueira, Maria de Lourdes Bueno, Estella Costa e Anderson Ribeiro.
“Esse tipo de atividade nos faz entender que nossa cultura é formada por vários costumes de outros países”, declarou o aluno da 2ª série do EJA, João Evangelista, com atenção voltada para as pinturas expostas. “Acompanhando a exposição percebo que estamos ligados ao povo africano”.
Durante a palestra, o porteiro de 42 anos se identificou com o fato das mulheres na África carregarem latas de água na cabeça. Emocionado, Evangelista lembrou de seu tempo de infância. “São situações que passamos que não notamos essa influência. Minha mãe carregava lata na cabeça no Piauí porque o rio era longe. E esse costume vem da África”, disse saudosista.
Para a coordenadora de Ação Cultural da Secult, Fátima Siqueira, responsável pela exposição, os alunos entenderam o teor principal da palestra. “Ao final alguns alunos vieram conversar. Disseram que em seu cotidiano constataram alguns hábitos vindos do povo africano. Para nós, isso é gratificante e prova que estamos no caminho certo”.
A coordenadora ainda destacou a oportunidade de desenvolver intercâmbio de informações com o município vizinho. Segundo Fátima, a massificação e acesso facilitado à cultura são objetivos que norteiam os projetos originários da Secult. “Esse tipo de atividade traz resultados imediatos”.
Bonecas – O ponto alto da apresentação ocorreu quando a professora Lourdes Bueno explicou o significado e produziu bonecas sem rosto, populares no continente africano. “Elas não tem expressão para que todos façam o exercício de imaginação de suas personalidades”, explicou. Ao final da explanação, a professora doou um saco com retalhos para a confecção das bonecas.
Os professores de inglês, Melchior de Castro Junior, e de artes, Elete da Silva Elik, foram os responsáveis por apresentar a proposta aos estudantes de Cubatão. Ambos incentivaram a prática da interdisciplinaridade com a iniciativa. “Os alunos se mostraram motivados em confeccionar na sala de aula as bonecas sem rosto. A criatividade fez com que modelos diferentes fossem criados”, informou Elete.
Entre a platéia, havia quem já vislumbrasse como utilizar o conhecimento de forma a garantir melhor renda familiar. A dona de casa e aluna da 2ª série, Claudia da Silva, acredita que a confecção das bonecas sem rosto possa se tornar uma fonte de renda. “Vou produzir e vender. Elas são bonitas e chamam a atenção. Com isso poderei ganhar um dinheiro extra”.
“Esse tipo de atividade nos faz entender que nossa cultura é formada por vários costumes de outros países”, declarou o aluno da 2ª série do EJA, João Evangelista, com atenção voltada para as pinturas expostas. “Acompanhando a exposição percebo que estamos ligados ao povo africano”.
Durante a palestra, o porteiro de 42 anos se identificou com o fato das mulheres na África carregarem latas de água na cabeça. Emocionado, Evangelista lembrou de seu tempo de infância. “São situações que passamos que não notamos essa influência. Minha mãe carregava lata na cabeça no Piauí porque o rio era longe. E esse costume vem da África”, disse saudosista.
Para a coordenadora de Ação Cultural da Secult, Fátima Siqueira, responsável pela exposição, os alunos entenderam o teor principal da palestra. “Ao final alguns alunos vieram conversar. Disseram que em seu cotidiano constataram alguns hábitos vindos do povo africano. Para nós, isso é gratificante e prova que estamos no caminho certo”.
A coordenadora ainda destacou a oportunidade de desenvolver intercâmbio de informações com o município vizinho. Segundo Fátima, a massificação e acesso facilitado à cultura são objetivos que norteiam os projetos originários da Secult. “Esse tipo de atividade traz resultados imediatos”.
Bonecas – O ponto alto da apresentação ocorreu quando a professora Lourdes Bueno explicou o significado e produziu bonecas sem rosto, populares no continente africano. “Elas não tem expressão para que todos façam o exercício de imaginação de suas personalidades”, explicou. Ao final da explanação, a professora doou um saco com retalhos para a confecção das bonecas.
Os professores de inglês, Melchior de Castro Junior, e de artes, Elete da Silva Elik, foram os responsáveis por apresentar a proposta aos estudantes de Cubatão. Ambos incentivaram a prática da interdisciplinaridade com a iniciativa. “Os alunos se mostraram motivados em confeccionar na sala de aula as bonecas sem rosto. A criatividade fez com que modelos diferentes fossem criados”, informou Elete.
Entre a platéia, havia quem já vislumbrasse como utilizar o conhecimento de forma a garantir melhor renda familiar. A dona de casa e aluna da 2ª série, Claudia da Silva, acredita que a confecção das bonecas sem rosto possa se tornar uma fonte de renda. “Vou produzir e vender. Elas são bonitas e chamam a atenção. Com isso poderei ganhar um dinheiro extra”.