Pesquisa atesta satisfação dos pais em relação às escolas
Resultado será apresentado a diretores nesta segunda
Por | 15/12/2006

A maioria dos pais de alunos das escolas municipais de Praia Grande demonstra satisfação com relação ao trabalho desenvolvido pelos professores. Considera que os docentes raramente faltam e que se preocupam em tirar as dúvidas dos alunos. Esta é uma das conclusões da Pesquisa Educacional, realizada em outubro pela Prefeitura de Praia Grande por meio da Secretaria de Educação (Seduc) junto aos pais de alunos das 52 escolas municipais.
O estudo, que teve 64,92% de retorno - dos cerca de 35 mil formulários distribuídos, 22.381 foram devolvidos à escola - procurou avaliar a freqüência com que o pai vai à escola, se ele considera a unidade organizada e segura, se está satisfeito com a aparência física do prédio e ainda registra sua opinião sobre a disciplina na entrada e saída dos estudantes e o grau de contentamento em relação ao professor.
Para a secretária de Educação, Maura Lígia Costa Russo, a pesquisa é mais uma ferramenta em busca da escola de qualidade. “Procuramos saber o que os pais pensam para manter o que vem dando certo, melhorar as ações necessárias e rever o que precisa ser revisto para o ano letivo de 2007”.
Perguntas - O questionário teve 132 perguntas organizadas em 24 eixos de interesse e foi preenchido pelos pais e responsáveis no período de 16 a 20 de outubro deste ano. Buscou investigar a percepção dos pais ou responsáveis dos alunos da rede municipal sobre a qualidade educacional das escolas, das condições de ensino e da atuação dos professores, diretores e profissionais que atuam nas escolas.
Positiva - Inédita no âmbito municipal, a pesquisa aponta que, embora o diretor e os funcionários sejam considerados organizados e desenvolvam um ótimo trabalho, os professores tiveram uma avaliação mais positiva. Isso ocorreu porque a família geralmente procura a escola para conhecer os professores e conversar sobre o comportamento dos alunos, tornando, assim, o docente o principal elo de comunicação entre a escola e a comunidade.
Algumas variáveis introduzidas nos questionários permitiram agregar informações e aprofundar as análises de vários aspectos sobre a população pesquisada e, em certa medida, identificar se tais fatores interferem ou não na aprendizagem. O estudo apurou, por exemplo, alto índice de pais que não completaram a 4ª série do Ensino Fundamental (15,10%).
Números – A rede do Município tem hoje 39.346 alunos matriculados. Foram entregues pelas escolas 34.472 pesquisas. Quando havia irmãos na mesma unidade, só recebeu o estudo o que está matriculado há mais tempo na escola ou o mais velho. Também não foram pesquisados pais de alunos de Educação de Jovens e Adultos maiores de 18 anos.
Sobre o total de formulários utilizados, a secretária Maura Lígia afirmou: “O retorno demonstra que a pesquisa tem consistência e não se trata de uma pequena amostragem.”
A maioria dos entrevistados é do sexo feminino (82,66%), tem entre 26 e 35 anos (45,52%), possui da 5ª a 8ª série incompleta (24,73%) ou Ensino Médio completo (22,56%). Através da leitura dos resultados tabulados foi possível observar que a maioria dos alunos estuda próximo de suas residências, gosta de ir à escola e também de participar das aulas de informática.
Os pais demonstram ainda considerar a escola organizada, segura atrativa, limpa, conservada, motivadora, com boa aparência, ótimo clima de convivência, regras justas e claras, com número de alunos por sala e lista de material satisfatórios, além de ser considerado o único local de aprendizagem para seus filhos.
APM – Para os pais, as Associações de Pais e Mestres (APM) deveriam divulgar melhor a arrecadação e os investimentos.
Reconhecem que a escola oferece informações sobre o desenvolvimento dos alunos, ensino de qualidade e reforço escolar. Que ela valoriza e respeita a participação dos pais e realiza ótimos eventos.
Incongruências – Há, porém, resultados que não coincidem com informações que a Seduc obtém no seu dia a dia. Em relação à assiduidade dos professores, 86,97% dos pais considera que eles não são faltosos. Porém, a opinião não é a mesma da Seduc: “Os dados de 2006 demonstram um índice de 7,73% de absenteísmo, o que, para nós, é alto. A diferença de impacto junto aos pais pode ser explicada talvez em função das ações realizadas para compensar as faltas, ou seja, os professores substitutos, a redistribuição de turmas e os professores de projeto”, explica a secretária de Educação.
Outro questionamento se refere ao ótimo trabalho pedagógico (64,54%) que as escolas vêm apresentando. A Secretaria de Educação tem ciência de que os índices de retenção (18%) na Fase II do Ciclo da Alfabetização do Ensino Fundamental precisam ser melhorados.
Mais de 70% dos responsáveis pelos alunos declaram que participam das reuniões de pais (72,48%). Porém, dados internos da Seduc demonstram que somente 60% participam efetivamente desses encontros. Na própria pesquisa, os pais demonstram desconhecer a sua importância na participação do processo.
Em relação a alguns itens analisados através da leitura da pesquisa, foi possível perceber a necessidade de maior comunicação entre os pais e a escola, quanto à divulgação dos projetos desenvolvidos: Merenda, Educação Ambiental, Projeto Político Pedagógico, Pedagogia Comunitária, Informática, Atividades Culturais e Esportivas.
Resultado – Segunda-feira (18), a partir das 15 horas, a secretária de Educação se reúne com os diretores das 52 escolas para apresentar a tabulação geral da pesquisa. Falará sobre a forma de interpretação dos resultados e também entregará CDs contendo a tabulação do estudo em cada escola e o resultado geral. Vai ainda orientar a direção a apresentar o trabalho ao conselho das escolas.
Os pais deverão tomar conhecimento dos resultados da pesquisa no início do próximo ano letivo, em fevereiro de 2007. “O importante é que diretores, professores e funcionários e os próprios pais façam uma reflexão sobre o trabalho para verificar o que pode ser melhorado. Nosso objetivo é sempre pela busca da excelência. Problemas há. Mas nós continuamos buscando as soluções”, declarou Maura Ligia Costa Russo.
O estudo, que teve 64,92% de retorno - dos cerca de 35 mil formulários distribuídos, 22.381 foram devolvidos à escola - procurou avaliar a freqüência com que o pai vai à escola, se ele considera a unidade organizada e segura, se está satisfeito com a aparência física do prédio e ainda registra sua opinião sobre a disciplina na entrada e saída dos estudantes e o grau de contentamento em relação ao professor.
Para a secretária de Educação, Maura Lígia Costa Russo, a pesquisa é mais uma ferramenta em busca da escola de qualidade. “Procuramos saber o que os pais pensam para manter o que vem dando certo, melhorar as ações necessárias e rever o que precisa ser revisto para o ano letivo de 2007”.
Perguntas - O questionário teve 132 perguntas organizadas em 24 eixos de interesse e foi preenchido pelos pais e responsáveis no período de 16 a 20 de outubro deste ano. Buscou investigar a percepção dos pais ou responsáveis dos alunos da rede municipal sobre a qualidade educacional das escolas, das condições de ensino e da atuação dos professores, diretores e profissionais que atuam nas escolas.
Positiva - Inédita no âmbito municipal, a pesquisa aponta que, embora o diretor e os funcionários sejam considerados organizados e desenvolvam um ótimo trabalho, os professores tiveram uma avaliação mais positiva. Isso ocorreu porque a família geralmente procura a escola para conhecer os professores e conversar sobre o comportamento dos alunos, tornando, assim, o docente o principal elo de comunicação entre a escola e a comunidade.
Algumas variáveis introduzidas nos questionários permitiram agregar informações e aprofundar as análises de vários aspectos sobre a população pesquisada e, em certa medida, identificar se tais fatores interferem ou não na aprendizagem. O estudo apurou, por exemplo, alto índice de pais que não completaram a 4ª série do Ensino Fundamental (15,10%).
Números – A rede do Município tem hoje 39.346 alunos matriculados. Foram entregues pelas escolas 34.472 pesquisas. Quando havia irmãos na mesma unidade, só recebeu o estudo o que está matriculado há mais tempo na escola ou o mais velho. Também não foram pesquisados pais de alunos de Educação de Jovens e Adultos maiores de 18 anos.
Sobre o total de formulários utilizados, a secretária Maura Lígia afirmou: “O retorno demonstra que a pesquisa tem consistência e não se trata de uma pequena amostragem.”
A maioria dos entrevistados é do sexo feminino (82,66%), tem entre 26 e 35 anos (45,52%), possui da 5ª a 8ª série incompleta (24,73%) ou Ensino Médio completo (22,56%). Através da leitura dos resultados tabulados foi possível observar que a maioria dos alunos estuda próximo de suas residências, gosta de ir à escola e também de participar das aulas de informática.
Os pais demonstram ainda considerar a escola organizada, segura atrativa, limpa, conservada, motivadora, com boa aparência, ótimo clima de convivência, regras justas e claras, com número de alunos por sala e lista de material satisfatórios, além de ser considerado o único local de aprendizagem para seus filhos.
APM – Para os pais, as Associações de Pais e Mestres (APM) deveriam divulgar melhor a arrecadação e os investimentos.
Reconhecem que a escola oferece informações sobre o desenvolvimento dos alunos, ensino de qualidade e reforço escolar. Que ela valoriza e respeita a participação dos pais e realiza ótimos eventos.
Incongruências – Há, porém, resultados que não coincidem com informações que a Seduc obtém no seu dia a dia. Em relação à assiduidade dos professores, 86,97% dos pais considera que eles não são faltosos. Porém, a opinião não é a mesma da Seduc: “Os dados de 2006 demonstram um índice de 7,73% de absenteísmo, o que, para nós, é alto. A diferença de impacto junto aos pais pode ser explicada talvez em função das ações realizadas para compensar as faltas, ou seja, os professores substitutos, a redistribuição de turmas e os professores de projeto”, explica a secretária de Educação.
Outro questionamento se refere ao ótimo trabalho pedagógico (64,54%) que as escolas vêm apresentando. A Secretaria de Educação tem ciência de que os índices de retenção (18%) na Fase II do Ciclo da Alfabetização do Ensino Fundamental precisam ser melhorados.
Mais de 70% dos responsáveis pelos alunos declaram que participam das reuniões de pais (72,48%). Porém, dados internos da Seduc demonstram que somente 60% participam efetivamente desses encontros. Na própria pesquisa, os pais demonstram desconhecer a sua importância na participação do processo.
Em relação a alguns itens analisados através da leitura da pesquisa, foi possível perceber a necessidade de maior comunicação entre os pais e a escola, quanto à divulgação dos projetos desenvolvidos: Merenda, Educação Ambiental, Projeto Político Pedagógico, Pedagogia Comunitária, Informática, Atividades Culturais e Esportivas.
Resultado – Segunda-feira (18), a partir das 15 horas, a secretária de Educação se reúne com os diretores das 52 escolas para apresentar a tabulação geral da pesquisa. Falará sobre a forma de interpretação dos resultados e também entregará CDs contendo a tabulação do estudo em cada escola e o resultado geral. Vai ainda orientar a direção a apresentar o trabalho ao conselho das escolas.
Os pais deverão tomar conhecimento dos resultados da pesquisa no início do próximo ano letivo, em fevereiro de 2007. “O importante é que diretores, professores e funcionários e os próprios pais façam uma reflexão sobre o trabalho para verificar o que pode ser melhorado. Nosso objetivo é sempre pela busca da excelência. Problemas há. Mas nós continuamos buscando as soluções”, declarou Maura Ligia Costa Russo.