Fiscalização age com rigor contra venda de cerol
Ação dos vendedores é comparada ao tráfico de entorpecentes
Por João Carlos Miranda | 15/1/2007

A Prefeitura de Praia Grande intensificou a fiscalização para coibir o uso de cerol (cortante). Mas a atuação isolada dos fiscais não soluciona o problema. “Enquanto houver clientes, haverá o comércio. Por isso, os pais devem orientar seus filhos sobre os riscos da utilização do produto”, disse o chefe de Divisão de Receitas Mobiliárias da Secretaria de Finanças, Ricardo Andrade. “Só esta semana apreendemos vários itens. Entre eles, um engradado com cerca de 10 litros de cerol”.
Para burlar a fiscalização, comerciantes recebem o pagamento na loja, mas pedem para o interessado retirar o cerol em outro local. “É o mesmo modo operante do comércio de drogas”, compara Andrade. “O produto está sendo distribuído em saquinhos. O vendedor recebe o valor na loja e depois indica uma pessoa, em determinado lugar. Constatado o pagamento, a pessoa indicada retira do bolso a embalagem com o produto e entrega ao comprador”.
Produzido com pó de vidro e cola de madeira, o cerol é utilizado para cortar a linha de outras pipas, mas pode causar cortes profundos e até matar. “Continuaremos agindo, mas precisamos da ajuda da população, em especial dos pais e responsáveis. A venda ocorre porque há clientes, principalmente crianças”, ressaltou Andrade.
A produção e utilização do cerol são proibidas. Entre outras razões estão os diversos casos de pessoas, principalmente motociclistas, vítimas de linhas com o cortante. “É uma brincadeira que quase sempre traz maus resultados. Quem for pego utilizando o produto, além da apreensão da linha, poderá receber multa de R$ 56,00”, informou.
Se constatado o comércio, a fiscalização apreende o produto e autua o comerciante. O estabelecimento flagrado, além de notificado e multado (R$ 341,55), pode ter sua licença de funcionamento cassada, com lavratura de Termo de Fechamento Administrativo, medida fundamentada na Lei Complementar nº 188, de 2 de junho de 1988.
A população também pode colaborar. Para denunciar o comércio ilegal de cerol basta telefonar para a Guarda Civil Municipal. Aos fins de semana e feriados, o número é 3472-5999; em dias úteis, 3496-2044.
Para burlar a fiscalização, comerciantes recebem o pagamento na loja, mas pedem para o interessado retirar o cerol em outro local. “É o mesmo modo operante do comércio de drogas”, compara Andrade. “O produto está sendo distribuído em saquinhos. O vendedor recebe o valor na loja e depois indica uma pessoa, em determinado lugar. Constatado o pagamento, a pessoa indicada retira do bolso a embalagem com o produto e entrega ao comprador”.
Produzido com pó de vidro e cola de madeira, o cerol é utilizado para cortar a linha de outras pipas, mas pode causar cortes profundos e até matar. “Continuaremos agindo, mas precisamos da ajuda da população, em especial dos pais e responsáveis. A venda ocorre porque há clientes, principalmente crianças”, ressaltou Andrade.
A produção e utilização do cerol são proibidas. Entre outras razões estão os diversos casos de pessoas, principalmente motociclistas, vítimas de linhas com o cortante. “É uma brincadeira que quase sempre traz maus resultados. Quem for pego utilizando o produto, além da apreensão da linha, poderá receber multa de R$ 56,00”, informou.
Se constatado o comércio, a fiscalização apreende o produto e autua o comerciante. O estabelecimento flagrado, além de notificado e multado (R$ 341,55), pode ter sua licença de funcionamento cassada, com lavratura de Termo de Fechamento Administrativo, medida fundamentada na Lei Complementar nº 188, de 2 de junho de 1988.
A população também pode colaborar. Para denunciar o comércio ilegal de cerol basta telefonar para a Guarda Civil Municipal. Aos fins de semana e feriados, o número é 3472-5999; em dias úteis, 3496-2044.