Escultura de Santo Antonio terá iluminação azul
Artista levou dois meses para criar a imagem em concreto e detalhes em alumínio
Por Nádia Almeida | 7/2/2007
Foto Indisponivel
Com três metros de altura, a escultura de Santo Antonio, instalada no calçadão da praia do Boqueirão, chama a atenção de moradores e turistas. Tendo ao fundo o mar azul, virou o cenário perfeito para fotografias. Localizada em frente à igreja que leva o mesmo nome, passou a ser vista até como um santuário pelos mais religiosos. E o que já é bonito de dia ganhará uma iluminação especial à noite. Até o final deste mês, serão instaladas lâmpadas que vão conferir uma tonalidade azul à obra.
Quem admira a peça não imagina o minucioso e exaustivo processo de criação. Seu autor, o artista plástico Edson Mônaco, levou dois meses para produzi-la, com concreto e detalhes em alumínio, materiais resistentes à exposição ao ar livre. Pela escultura, será premiado com o Troféu Braz Cubas, entregue todos os anos a pessoas que se destacam nas áreas da arte, cultura e filantropia pela Associação Filantrópica e Cultural Sérgio Esperança Faria. A solenidade acontece no dia 27 de abril, no Teatro Braz Cubas, em Santos.
Em 35 anos de carreira e muitas premiações, Edson Mônaco esculpiu vários santos, utilizando outros materiais, como a madeira, mas nunca havia criado uma escultura tão alta. Carregando o Menino Jesus e a bíblia, símbolos de sua conexão com o divino, Santo Antonio foi retratado algumas vezes por Mônaco, mas sempre de maneira singular.
“Este Santo Antonio, contemporâneo, foi feito a partir de um sólido geométrico que contém toda a escultura, com poucas linhas e detalhes”, sintetiza. Apesar do visual “clean” (limpo) ser marca em suas obras, o artista prefere não definir estilo: “Não sou preso à escola nenhuma”.
Pesquisa - Para compor Santo Antonio, o escultor pesquisou a vida do religioso que nasceu em Lisboa em 1195, deixando a família rica para fazer parte de uma ordem católica. “Os santos são figuras que marcam, nos estimulam a fazer coisas positivas. Na representação dos santos, vemos o costume dos povos. É muito interessante”, declara.
Em seu ateliê, esculturas podem ser vistas de diversos tamanhos e tipos, retratando santos, cavaleiros medievais e mulheres, entre outras figuras humanas. Mas também são vistas abstrações. Nas mãos de Mônaco, até um simples pedaço de escória (agregado siderúrgico) vira obra de arte. “Ultimamente tenho desenvolvido trabalho com muita madeira, ferro, alumínio e latão”, cita.
A exclusividade da escultura feita para o Município pode ser vista em pequenos detalhes, como as cores do Município (preto, branco e vermelho) próximo ao coração do Menino Jesus. “Este é o Santo Antonio de Praia Grande”, destaca Mônaco.
Reconhecimento – O artista foi indicado pela Secretaria de Cultura e Eventos (Secult), a pedido do arquiteto responsável pela Coordenadoria de Projetos Especiais, Luiz Fernando Félix de Paula.
A chefe do Departamento de Cultura, Christine Marote, explica que sugeriu Mônaco por achar que seu perfil se adaptava à proposta. “É um escultor premiado, fixado na Cidade há muito tempo, com várias obras que retratam santos. Ele faz algo com ‘alma’, de forma diferente”, afirma Christine. “É positivo valorizar os artistas locais, que defendem o nome da Cidade.”
Félix de Paula conta que o prefeito Alberto Mourão propôs um trabalho artístico que se integrasse ao calçadão, dentro do projeto de urbanização da Avenida Presidente Costa e Silva, aproveitando o espaço em frente à Igreja Santo Antonio. O arquiteto menciona que o padre responsável pela igreja, Paulo Staut, participou das discussões. “Mônaco teve plena liberdade para criar. De forma sensível, entendeu exatamente o que desejávamos”, avalia.
A escultura foi instalada sobre um pedestal e envolvida por pérgolas, numa criação do arquiteto Duarte Gil Gouveia da Silva Júnior, que atua na coordenadoria. Para Félix de Paula, o espaço ficou muito bonito: “A maior prova disso é a aceitação e a interação da população”.
Quem admira a peça não imagina o minucioso e exaustivo processo de criação. Seu autor, o artista plástico Edson Mônaco, levou dois meses para produzi-la, com concreto e detalhes em alumínio, materiais resistentes à exposição ao ar livre. Pela escultura, será premiado com o Troféu Braz Cubas, entregue todos os anos a pessoas que se destacam nas áreas da arte, cultura e filantropia pela Associação Filantrópica e Cultural Sérgio Esperança Faria. A solenidade acontece no dia 27 de abril, no Teatro Braz Cubas, em Santos.
Em 35 anos de carreira e muitas premiações, Edson Mônaco esculpiu vários santos, utilizando outros materiais, como a madeira, mas nunca havia criado uma escultura tão alta. Carregando o Menino Jesus e a bíblia, símbolos de sua conexão com o divino, Santo Antonio foi retratado algumas vezes por Mônaco, mas sempre de maneira singular.
“Este Santo Antonio, contemporâneo, foi feito a partir de um sólido geométrico que contém toda a escultura, com poucas linhas e detalhes”, sintetiza. Apesar do visual “clean” (limpo) ser marca em suas obras, o artista prefere não definir estilo: “Não sou preso à escola nenhuma”.
Pesquisa - Para compor Santo Antonio, o escultor pesquisou a vida do religioso que nasceu em Lisboa em 1195, deixando a família rica para fazer parte de uma ordem católica. “Os santos são figuras que marcam, nos estimulam a fazer coisas positivas. Na representação dos santos, vemos o costume dos povos. É muito interessante”, declara.
Em seu ateliê, esculturas podem ser vistas de diversos tamanhos e tipos, retratando santos, cavaleiros medievais e mulheres, entre outras figuras humanas. Mas também são vistas abstrações. Nas mãos de Mônaco, até um simples pedaço de escória (agregado siderúrgico) vira obra de arte. “Ultimamente tenho desenvolvido trabalho com muita madeira, ferro, alumínio e latão”, cita.
A exclusividade da escultura feita para o Município pode ser vista em pequenos detalhes, como as cores do Município (preto, branco e vermelho) próximo ao coração do Menino Jesus. “Este é o Santo Antonio de Praia Grande”, destaca Mônaco.
Reconhecimento – O artista foi indicado pela Secretaria de Cultura e Eventos (Secult), a pedido do arquiteto responsável pela Coordenadoria de Projetos Especiais, Luiz Fernando Félix de Paula.
A chefe do Departamento de Cultura, Christine Marote, explica que sugeriu Mônaco por achar que seu perfil se adaptava à proposta. “É um escultor premiado, fixado na Cidade há muito tempo, com várias obras que retratam santos. Ele faz algo com ‘alma’, de forma diferente”, afirma Christine. “É positivo valorizar os artistas locais, que defendem o nome da Cidade.”
Félix de Paula conta que o prefeito Alberto Mourão propôs um trabalho artístico que se integrasse ao calçadão, dentro do projeto de urbanização da Avenida Presidente Costa e Silva, aproveitando o espaço em frente à Igreja Santo Antonio. O arquiteto menciona que o padre responsável pela igreja, Paulo Staut, participou das discussões. “Mônaco teve plena liberdade para criar. De forma sensível, entendeu exatamente o que desejávamos”, avalia.
A escultura foi instalada sobre um pedestal e envolvida por pérgolas, numa criação do arquiteto Duarte Gil Gouveia da Silva Júnior, que atua na coordenadoria. Para Félix de Paula, o espaço ficou muito bonito: “A maior prova disso é a aceitação e a interação da população”.