Mostra retrata teatro brasileiro dos anos 50 e 60
Klaus Werner expõe 56 fotos
Por João Carlos Miranda | 6/3/2007
Olhos atentos. Máquina na mão. Profissionalismo e paixão eternizando momentos. Assim pode ser resumida a trajetória de vida de Klaus Werner. Com 70 anos de carreira, mais de 40 destes no Brasil, ele está sendo homenageado pela Secretaria de Cultura e Eventos (Secult) por meio do projeto “Arte no Paço”, com uma exposição de fotos de peças teatrais das décadas de 1950 e 1960. Intitulada “Imagens do Teatro Brasileiro nos Anos 50/60”, a mostra está aberta à visitação até o dia 30 deste mês, no andar térreo da Prefeitura, na Avenida Presidente Kennedy, 9.000, Mirim.
Na exposição, o público poderá conferir retratos de Aracy Balabanian, Dionísio de Azevedo, Walmor Chagas, Raul Cortez, Rubens de Falco, Francisco Cuoco, Dina Sfat e Ruth de Souza, entre outros grandes nomes. São 56 fotos em preto e branco.
Apaixonado por teatro, o fotógrafo acompanhava os ensaios, passando noites registrando os atores em cena. Para ele era um hobby, já que as companhias da época não tinham recursos.
“Só na peça ‘Os Ossos do Barão’ do TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), que foi um grande sucesso, consegui ganhar algum dinheiro com as fotos de teatro. As companhias eram tão pobres que certa vez me ofereceram bancos, cadeiras, coisas assim, como pagamento. Mas eu fazia porque gostava”, revela.
Klaus Werner nasceu em 1921, na Alemanha. Começou a fotografar aos 12 anos de idade, quando ganhou uma máquina da mãe. Como amador, registrou as Olimpíadas de Berlim, em 1936. No período da Alemanha nazista, chegou a fotografar Adolf Hitler, mas ganhou dinheiro retratando soldados norte-americanos e russos.
Veio para o Brasil em 1948. “Fui o primeiro fotógrafo a utilizar o flash eletrônico no País. Conheci o equipamento em Berlim, por meio dos americanos. A primeira vez que o utilizei foi durante a inauguração de uma empresa de eletrodoméstico. Fiz um álbum com 150 fotos. Gostaram tanto que durante 20 anos tirei todas as fotos da empresa”, ressaltou.
Klaus Werner freqüenta Praia Grande há 40 anos. E há 10 anos trocou Osasco pela Cidade, tornando-se o fotógrafo que mais registrou o Município. Seu mais recente trabalho é uma série de fotos aéreas da orla e dos bairros.
“É um profissional que tem uma história pra contar”, afirma a coordenadora de Ação Cultural, Fátima Valéria Siqueira, uma das organizadoras da mostra. “Alguém que acompanhou o crescimento do teatro brasileiro. Esses atores e peças são referências dentro da dramaturgia brasileira. Não teria como não trazer ao público esse trabalho. Além disso, em paralelo, há o registro da Cidade e sua paisagem urbana. É um cidadão praigrandense que se dedica ao Município”.
O projeto “Arte no Paço” utiliza o saguão do Paço Municipal para realizar exposições, oferecendo espaço para divulgação de trabalhos. A mostra, gratuita, é aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9 às 16 horas.
Na exposição, o público poderá conferir retratos de Aracy Balabanian, Dionísio de Azevedo, Walmor Chagas, Raul Cortez, Rubens de Falco, Francisco Cuoco, Dina Sfat e Ruth de Souza, entre outros grandes nomes. São 56 fotos em preto e branco.
Apaixonado por teatro, o fotógrafo acompanhava os ensaios, passando noites registrando os atores em cena. Para ele era um hobby, já que as companhias da época não tinham recursos.
“Só na peça ‘Os Ossos do Barão’ do TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), que foi um grande sucesso, consegui ganhar algum dinheiro com as fotos de teatro. As companhias eram tão pobres que certa vez me ofereceram bancos, cadeiras, coisas assim, como pagamento. Mas eu fazia porque gostava”, revela.
Klaus Werner nasceu em 1921, na Alemanha. Começou a fotografar aos 12 anos de idade, quando ganhou uma máquina da mãe. Como amador, registrou as Olimpíadas de Berlim, em 1936. No período da Alemanha nazista, chegou a fotografar Adolf Hitler, mas ganhou dinheiro retratando soldados norte-americanos e russos.
Veio para o Brasil em 1948. “Fui o primeiro fotógrafo a utilizar o flash eletrônico no País. Conheci o equipamento em Berlim, por meio dos americanos. A primeira vez que o utilizei foi durante a inauguração de uma empresa de eletrodoméstico. Fiz um álbum com 150 fotos. Gostaram tanto que durante 20 anos tirei todas as fotos da empresa”, ressaltou.
Klaus Werner freqüenta Praia Grande há 40 anos. E há 10 anos trocou Osasco pela Cidade, tornando-se o fotógrafo que mais registrou o Município. Seu mais recente trabalho é uma série de fotos aéreas da orla e dos bairros.
“É um profissional que tem uma história pra contar”, afirma a coordenadora de Ação Cultural, Fátima Valéria Siqueira, uma das organizadoras da mostra. “Alguém que acompanhou o crescimento do teatro brasileiro. Esses atores e peças são referências dentro da dramaturgia brasileira. Não teria como não trazer ao público esse trabalho. Além disso, em paralelo, há o registro da Cidade e sua paisagem urbana. É um cidadão praigrandense que se dedica ao Município”.
O projeto “Arte no Paço” utiliza o saguão do Paço Municipal para realizar exposições, oferecendo espaço para divulgação de trabalhos. A mostra, gratuita, é aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9 às 16 horas.
