Exposição apresenta ‘álbum de família’ de PG
Memória Urbana percorre escolas da Cidade
Por Pablo Solano | 22/3/2007

Quem nunca pegou um álbum de fotos de família para ver como viviam as pessoas no passado ou como eram as cidades que hoje conhecemos com edifícios altos e trânsito intenso? Sensação parecida deverá ter quem acompanhar a exposição Memória Urbana, montada pelo Setor de Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura e Eventos (Secult).
Como em um álbum de família, dentre as 95 fotos da exposição há crianças nas ruas de uma Praia Grande ainda pouco urbanizada, famílias na orla durante a primeira metade do século XX, homens posando com carros antigos, imagens em preto e branco de estudantes em escolas públicas, eventos religiosos e caiçaras realizando a pesca de arrasto, que hoje possui restrições.
Conforme explica a chefe do setor de Patrimônio Histórico da Secult, a historiadora Mônica Rodrigues e Silva, a exposição mostra a identidade que existe entre a história de Praia Grande e os turistas e moradores. “Quando expomos a Mare Nostrum, que trata da evolução de sete bairros da Cidade, já percebemos que as pessoas sentem essa identificação”.
Conforme os organizadores, tal identificação entre espaço e cidadão só é possível no Município, o que é explicado com uma frase do ex-governador paulista Franco Montoro junto aos créditos de “Memória Urbana”: “Não nascemos nem no Estado, nem na Federação, mas pura e simplesmente no Município. É, na verdade, na gênese de nossas cidades, enfeixados no Município, que se fixou nossa memória e, por conseqüência, a história de todos nós”.
A maioria das fotos remete ao período anterior aos anos 70. Uma das imagens mais antigas da exposição é identificada como de 1928, em que um homem, em trajes de banho, posa junto a seis crianças.
Para a historiadora, a identificação da população com o Município cresce desde os anos 90. “Com a ampliação da infra-estrutura da Cidade, as pessoas passam a viver mais aqui, já que existem mais opções de lazer, comércio, trabalho e estudo”.
“Em 15 anos na direção de escolas, nunca havia recebido uma exposição tão bem feita”, disse Constância Aparecida Borges, que pôde conferir na mostra uma foto do estabelecimento que dirige, a Escola Estadual Alfredo Reis Viegas, no bairro Vila Sônia. A unidade recebeu a exposição no início do mês.
Até o final de março, Memória Urbana percorre ainda as escolas Anglo (até 23) e Celestin Freinet (de 26 a 30). Já em abril, a exposição estará na Reverendo Augusto Paes de Ávila (de 2 a 6), Oswaldo Justo (9 a 13), Adelaide Patrocínio dos Santos (17 a 20) e Maria Nilza Silva Romão (23 a 27).
Responsável pela montagem, o Centro de Documentação e Memória (CDM) desenvolve pesquisas sobre os demais bairros da Cidade, o que possibilitará, futuramente, que a mostra seja ampliada e que aborde outras áreas.
Interessados em receber a exposição podem entrar em contato com o CDM, na Avenida Presidente Costa e Silva, 794, 2º andar, Boqueirão, telefone 3473-3603, ramal 117.
Como em um álbum de família, dentre as 95 fotos da exposição há crianças nas ruas de uma Praia Grande ainda pouco urbanizada, famílias na orla durante a primeira metade do século XX, homens posando com carros antigos, imagens em preto e branco de estudantes em escolas públicas, eventos religiosos e caiçaras realizando a pesca de arrasto, que hoje possui restrições.
Conforme explica a chefe do setor de Patrimônio Histórico da Secult, a historiadora Mônica Rodrigues e Silva, a exposição mostra a identidade que existe entre a história de Praia Grande e os turistas e moradores. “Quando expomos a Mare Nostrum, que trata da evolução de sete bairros da Cidade, já percebemos que as pessoas sentem essa identificação”.
Conforme os organizadores, tal identificação entre espaço e cidadão só é possível no Município, o que é explicado com uma frase do ex-governador paulista Franco Montoro junto aos créditos de “Memória Urbana”: “Não nascemos nem no Estado, nem na Federação, mas pura e simplesmente no Município. É, na verdade, na gênese de nossas cidades, enfeixados no Município, que se fixou nossa memória e, por conseqüência, a história de todos nós”.
A maioria das fotos remete ao período anterior aos anos 70. Uma das imagens mais antigas da exposição é identificada como de 1928, em que um homem, em trajes de banho, posa junto a seis crianças.
Para a historiadora, a identificação da população com o Município cresce desde os anos 90. “Com a ampliação da infra-estrutura da Cidade, as pessoas passam a viver mais aqui, já que existem mais opções de lazer, comércio, trabalho e estudo”.
“Em 15 anos na direção de escolas, nunca havia recebido uma exposição tão bem feita”, disse Constância Aparecida Borges, que pôde conferir na mostra uma foto do estabelecimento que dirige, a Escola Estadual Alfredo Reis Viegas, no bairro Vila Sônia. A unidade recebeu a exposição no início do mês.
Até o final de março, Memória Urbana percorre ainda as escolas Anglo (até 23) e Celestin Freinet (de 26 a 30). Já em abril, a exposição estará na Reverendo Augusto Paes de Ávila (de 2 a 6), Oswaldo Justo (9 a 13), Adelaide Patrocínio dos Santos (17 a 20) e Maria Nilza Silva Romão (23 a 27).
Responsável pela montagem, o Centro de Documentação e Memória (CDM) desenvolve pesquisas sobre os demais bairros da Cidade, o que possibilitará, futuramente, que a mostra seja ampliada e que aborde outras áreas.
Interessados em receber a exposição podem entrar em contato com o CDM, na Avenida Presidente Costa e Silva, 794, 2º andar, Boqueirão, telefone 3473-3603, ramal 117.