Piscina Municipal será entregue em setembro
Com fachada em forma de onda, o equipamento inclui área multiuso
Por Nádia Almeida | 31/7/2007
Arquitetura arrojada, tecnologia que favorece o desempenho de atletas e racionalização de espaço são os diferenciais da Piscina Municipal que está sendo construída ao lado da nova sede do 2º Subgrupamento de Bombeiros, no Bairro Mirim. Como informa o secretário de Obras, Luiz Fernando Lopes, a obra está em fase de conclusão, faltando apenas a cobertura. Com mais de 1.300 metros quadrados de área construída, o equipamento esportivo está previsto para ser inaugurado no dia 1º de setembro.
Projetada para completar a estrutura esportiva de Praia Grande, que este ano sedia os Jogos Abertos do Interior, a piscina vai atender estudantes da rede municipal num trabalho desenvolvido em conjunto pelas Secretarias de Educação (Seduc) e Juventude, Esportes e Lazer (Sejel).
Localizada na esquina das avenidas Presidente Castelo Branco (praia) e Gilberto Fouad Beck, a piscina foi construída para atender a comunidade, como destaca o secretário de Esporte, José Carlos de Souza. “Em 2005, a Prefeitura criou o segmento de equipe de treinamento, reativando e aquecendo a piscina do Ginásio da Sejel. Hoje temos mais de 350 pessoas interessadas em natação. Além da iniciação esportiva dos alunos, como parte da inclusão social, há todo um trabalho de recuperação do pessoal da terceira idade com hidroginástica”, expõe Souza. “Em termos competitivos, temos os Jogos Abertos do Interior, a ser realizado em outubro”.
Visual inovador - O projeto arquitetônico ficou a cargo da Coordenadoria de Projetos Especiais, que procurou criar algo arrojado. A inovação começa na fachada: a cobertura do hall, com telhas metálicas autoportantes pintadas de azul e estrutura transparente de policarbonato na mesma cor, imita o formato de uma grande onda. Iluminação e áreas verdes completam o visual externo.
Além de obedecer às normas da Federação Paulista de Natação, a piscina se agrega a um espaço que permitirá outras atividades. O arquiteto André Luiz Sousa Cappra detalha que as mesmas telhas cobrirão a piscina, ligada a uma área multiuso, onde se destaca o local destinado às arquibancadas removíveis, com capacidade para 600 pessoas. “Quando não houver campeonatos, as arquibancadas poderão ser retiradas, utilizando-se o espaço como área para ginástica, por exemplo. O projeto prevê ainda local para arbitragem, vestiários e depósitos”.
Circulação de ar e iluminação natural serão proporcionadas por venezianas industriais translúcidas durante o dia. Mas o local também terá sistema de iluminação para competições noturnas. “Projetamos iluminação técnica para as instalações interna e cênica para a área externa, de forma que o edifício fique visivelmente agradável e colabore com a paisagem da Cidade”, informa o responsável pela coordenadoria, arquiteto Luiz Fernando Félix de Paula.
Semi-olímpica - Sobre a piscina, Félix informa que foram feitos vários estudos preliminares, mas por orientação da Federação Paulista de Natação optou-se pelo modelo de 25 metros de extensão. “Chegamos à conclusão de que seria mais interessante para o Município ter uma piscina que fosse semi-olímpica, coberta e aquecida”.
Ainda com a orientação da federação, a coordenadoria decidiu adotar a chamada borda “prainha”, que possui uma espécie de calha e evita ondulações. “Há vários tipos, mas o melhor sistema é esse. Na normal, a água bate e volta - esse movimento atrapalha os nadadores que ficam nas laterais das raias”, explica Félix. “A borda é importante porque mantém o nível do líquido o mais constante possível”.
Projetada para completar a estrutura esportiva de Praia Grande, que este ano sedia os Jogos Abertos do Interior, a piscina vai atender estudantes da rede municipal num trabalho desenvolvido em conjunto pelas Secretarias de Educação (Seduc) e Juventude, Esportes e Lazer (Sejel).
Localizada na esquina das avenidas Presidente Castelo Branco (praia) e Gilberto Fouad Beck, a piscina foi construída para atender a comunidade, como destaca o secretário de Esporte, José Carlos de Souza. “Em 2005, a Prefeitura criou o segmento de equipe de treinamento, reativando e aquecendo a piscina do Ginásio da Sejel. Hoje temos mais de 350 pessoas interessadas em natação. Além da iniciação esportiva dos alunos, como parte da inclusão social, há todo um trabalho de recuperação do pessoal da terceira idade com hidroginástica”, expõe Souza. “Em termos competitivos, temos os Jogos Abertos do Interior, a ser realizado em outubro”.
Visual inovador - O projeto arquitetônico ficou a cargo da Coordenadoria de Projetos Especiais, que procurou criar algo arrojado. A inovação começa na fachada: a cobertura do hall, com telhas metálicas autoportantes pintadas de azul e estrutura transparente de policarbonato na mesma cor, imita o formato de uma grande onda. Iluminação e áreas verdes completam o visual externo.
Além de obedecer às normas da Federação Paulista de Natação, a piscina se agrega a um espaço que permitirá outras atividades. O arquiteto André Luiz Sousa Cappra detalha que as mesmas telhas cobrirão a piscina, ligada a uma área multiuso, onde se destaca o local destinado às arquibancadas removíveis, com capacidade para 600 pessoas. “Quando não houver campeonatos, as arquibancadas poderão ser retiradas, utilizando-se o espaço como área para ginástica, por exemplo. O projeto prevê ainda local para arbitragem, vestiários e depósitos”.
Circulação de ar e iluminação natural serão proporcionadas por venezianas industriais translúcidas durante o dia. Mas o local também terá sistema de iluminação para competições noturnas. “Projetamos iluminação técnica para as instalações interna e cênica para a área externa, de forma que o edifício fique visivelmente agradável e colabore com a paisagem da Cidade”, informa o responsável pela coordenadoria, arquiteto Luiz Fernando Félix de Paula.
Semi-olímpica - Sobre a piscina, Félix informa que foram feitos vários estudos preliminares, mas por orientação da Federação Paulista de Natação optou-se pelo modelo de 25 metros de extensão. “Chegamos à conclusão de que seria mais interessante para o Município ter uma piscina que fosse semi-olímpica, coberta e aquecida”.
Ainda com a orientação da federação, a coordenadoria decidiu adotar a chamada borda “prainha”, que possui uma espécie de calha e evita ondulações. “Há vários tipos, mas o melhor sistema é esse. Na normal, a água bate e volta - esse movimento atrapalha os nadadores que ficam nas laterais das raias”, explica Félix. “A borda é importante porque mantém o nível do líquido o mais constante possível”.
