Castração itinerante atende no Quietude

A iniciativa permitiu a realização de mais de 5 mil cirurgias no ano passado

Por Nádia Almeida | 3/8/2007

A campanha itinerante de castração de cães e gatos prossegue este mês no Bairro Quietude. A iniciativa é da Divisão de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), em parceria com voluntários e veterinários da Cidade. Um posto está sendo montado na Associação de Melhoramentos do Bairro (Rua Milton Daniels, 455) para iniciar o atendimento a partir desta terça-feira (7). Até o dia 14, a equipe permanecerá no local de segunda a sexta-feira, das 8 às 14 horas. Após esse período, apenas às terças, quintas e sábados, no mesmo horário.

As castrações serão feitas com agendamento prévio pelo telefone do Seman (3596.1882). Para a realização da cirurgia é cobrada taxa de R$ 15,00, valor simbólico que cobre gastos de alimentação e transporte dos profissionais envolvidos.

O chefe da Divisão de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), veterinário Ozório Gonçalves Júnior, explica que o serviço itinerante procura atender localidades em regiões periféricas. “Priorizamos áreas do Município habitadas por pessoas de baixa renda, mas não restringimos o serviço. Simplesmente localizamos os pontos para facilitar o acesso desses moradores, que não têm meio de transporte”.

Vale frisar que cirurgias de castração gratuitas podem ser feitas no Centro de Zoonoses, na Avenida Roberto de Almeida Vinhas, 3.839, bairro Antártica, mas também é preciso agendar pelo mesmo telefone.

Cirurgia – A castração é um procedimento cirúrgico em que são retirados os órgãos reprodutores dos animais (útero e ovários nas fêmeas e testículos nos machos). O veterinário aplica anestesia geral especial para fazer a operação, que dura poucos minutos. O tratamento é feito com antiinflamatórios e a recuperação costuma ser rápida. “O animal tem sua vida normal em menos de uma semana.”

Em casos de cães de grande porte, o dono deve providenciar um carrinho de mão ou outro meio para transportá-lo até em casa, preservando os pontos recém-suturados e proporcionando mais conforto ao animal que acabou de sofrer a cirurgia.

Gonçalves observa que além de evitar ninhadas, a castração pode até proteger a saúde do animal, no caso de fêmea. “Esterilizamos a partir dos dois meses de idade. Se a castração acontecer antes do primeiro cio, evita-se o câncer de mama e o desenvolvimento de tumores uterinos, porque esse órgão é retirado junto com os ovários.”