Caratê para maiores de 50 anos
Prefeitura oferece curso gratuito no Ginásio Rodrigão
28/9/2007

André Aloi, sob supervisão do jornalista Melchior de Castro Júnior, Mtb 15.702
Três vezes por semana, eles se reúnem numa sala do Ginásio Rodrigão. Chegam cedo para a aula e, animados, conversam sobre a expectativa de repetir à perfeição novos movimentos do caratê. Na hora de treinar, não dão o braço a torcer. Cumprimentam o professor e logo partem para o aquecimento no dojo. Seria uma aula tradicional se não fosse pela idade dos alunos. Todos têm mais de 50 anos e ingressaram no mundo das artes marciais para elevar a qualidade de vida.
Praia Grande oferece aulas adaptadas para a terceira idade desde agosto e, a cada treino, surgem mais interessados. Atualmente, cerca de 20 pessoas encontraram na arte marcial a oportunidade de mudar de vida, ganhar mais flexibilidade no corpo ou, então, aliviar a mente das tensões do dia-a-dia.
Para a coordenadora de caratê da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), Denise Santos, é compensador treinar essa turma. “Antes, trabalhávamos somente com crianças e jovens de 7 a 17 anos. Com esse projeto voltado à terceira idade, adaptamos os movimentos de forma a superar as limitações ditadas pelo tempo. O retorno não poderia ser melhor, já que o caratê trabalha, além da disciplina, a sociabilização”.
O professor João Carlos Silva considera a experiência gratificante. “Quem tem mais de 50, 60 anos, também precisa de qualidade de vida. O caratê garante capacidade física, mobilidade necessária à rotina diária. O retorno é excelente. Não se trata apenas de um exercício físico. Eles aprendem também técnicas de defesa pessoal”.
Silva garante que em termos de aprendizado motor, a evolução do grupo é excelente. “De forma gradual, eles apresentam ótimos resultados. Tanto que até o final do ano o grupo deve passar para a faixa amarela, a segunda graduação do caratê”.
Aprovação — A aposentada Isabel Castanho Parpinelli, de 78 anos, é das mais concentradas durante as aulas. Residente no Bairro Boqueirão há 25 anos, disse que após 15 anos praticando vôlei adaptado, decidiu enfrentar o desafio de aprender uma arte marcial. “Apesar de treinar há apenas dois meses, estou adorando”.
Mas nem por isso abandonou o vôlei. “Aos 20, 40 60 anos, não encontrava tempo para praticar um esporte. Agora resolvi aproveitar essa oportunidade. Melhor ainda que as aulas são gratuitas”. Isabel encontra tempo ainda para as aulas de hidroginástica no ginásio da Sejel, no bairro Tupiry. “Enquanto tiver saúde, tenho de aproveitar”.
Inscrição — O grupo de caratê se reúne às segundas e sextas-feiras, às 9 horas; e às quartas-feiras, às 10 horas, no Ginásio Rodrigão, na Avenida Presidente Kennedy, esquina com a Rua Arari, no bairro Tupi. Para participar, basta levar atestado médico (liberando à prática esportiva), documento de identidade, comprovante de residência (conta de água, luz ou telefone) e duas fotos 3x4. Outras informações pelo telefone 3496-5425.
Três vezes por semana, eles se reúnem numa sala do Ginásio Rodrigão. Chegam cedo para a aula e, animados, conversam sobre a expectativa de repetir à perfeição novos movimentos do caratê. Na hora de treinar, não dão o braço a torcer. Cumprimentam o professor e logo partem para o aquecimento no dojo. Seria uma aula tradicional se não fosse pela idade dos alunos. Todos têm mais de 50 anos e ingressaram no mundo das artes marciais para elevar a qualidade de vida.
Praia Grande oferece aulas adaptadas para a terceira idade desde agosto e, a cada treino, surgem mais interessados. Atualmente, cerca de 20 pessoas encontraram na arte marcial a oportunidade de mudar de vida, ganhar mais flexibilidade no corpo ou, então, aliviar a mente das tensões do dia-a-dia.
Para a coordenadora de caratê da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), Denise Santos, é compensador treinar essa turma. “Antes, trabalhávamos somente com crianças e jovens de 7 a 17 anos. Com esse projeto voltado à terceira idade, adaptamos os movimentos de forma a superar as limitações ditadas pelo tempo. O retorno não poderia ser melhor, já que o caratê trabalha, além da disciplina, a sociabilização”.
O professor João Carlos Silva considera a experiência gratificante. “Quem tem mais de 50, 60 anos, também precisa de qualidade de vida. O caratê garante capacidade física, mobilidade necessária à rotina diária. O retorno é excelente. Não se trata apenas de um exercício físico. Eles aprendem também técnicas de defesa pessoal”.
Silva garante que em termos de aprendizado motor, a evolução do grupo é excelente. “De forma gradual, eles apresentam ótimos resultados. Tanto que até o final do ano o grupo deve passar para a faixa amarela, a segunda graduação do caratê”.
Aprovação — A aposentada Isabel Castanho Parpinelli, de 78 anos, é das mais concentradas durante as aulas. Residente no Bairro Boqueirão há 25 anos, disse que após 15 anos praticando vôlei adaptado, decidiu enfrentar o desafio de aprender uma arte marcial. “Apesar de treinar há apenas dois meses, estou adorando”.
Mas nem por isso abandonou o vôlei. “Aos 20, 40 60 anos, não encontrava tempo para praticar um esporte. Agora resolvi aproveitar essa oportunidade. Melhor ainda que as aulas são gratuitas”. Isabel encontra tempo ainda para as aulas de hidroginástica no ginásio da Sejel, no bairro Tupiry. “Enquanto tiver saúde, tenho de aproveitar”.
Inscrição — O grupo de caratê se reúne às segundas e sextas-feiras, às 9 horas; e às quartas-feiras, às 10 horas, no Ginásio Rodrigão, na Avenida Presidente Kennedy, esquina com a Rua Arari, no bairro Tupi. Para participar, basta levar atestado médico (liberando à prática esportiva), documento de identidade, comprovante de residência (conta de água, luz ou telefone) e duas fotos 3x4. Outras informações pelo telefone 3496-5425.