Adriano Bechara é eleito Médico do Ano
Diretor do Hospital Municipal é destaque entre 200 profissionais
Por Christiane Disconsi | 19/10/2007

O secretário-adjunto da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) e diretor técnico do Hospital Municipal, Adriano Bechara, foi eleito Médico do Ano pela Associação Médica do Litoral Sul Paulista, durante a comemoração do Dia do Médico. O evento foi realizado na noite de quinta-feira (18), no Auditório Jornalista Roberto Marinho. Cerca de 200 profissionais concorreram ao título.
Para Bechara, o título é o reconhecimento à dedicação com a qual vem trabalhando no Hospital Municipal de Praia Grande nos últimos três anos. “Dedico meu tempo, quase que exclusivamente, aos pacientes de Praia Grande, principalmente da rede pública. Por isso, recebo esse prêmio com muita alegria”, afirmou. “Participei do crescimento do Hospital Municipal e tenho muito amor pelo que faço. Espero que esse prêmio sirva de estímulo a todos”.
O médico ressalta a responsabilidade do cargo. “Enfrentamos os problemas com seriedade. Mas, a relação de fatos negativos é ínfima se compararmos aos casos com desfechos positivos”.
Bechara acredita que o atendimento no hospital terá um salto de qualidade com o convênio com a Universidade Federal Paulista (Unifesp). “Estamos lutando para a melhoria do atendimento dos pacientes e este convênio deve proporcionar isso.”
De acordo com o presidente da Associação Médica do Litoral Sul Paulista, Antônio Francisco Knutzen, Bechara foi escolhido entre mais de 200 profissionais por sua seriedade e dedicação. “Ele é um exemplo a ser seguido”.
Palestra – O evento contou também com a palestra “Responsabilidade Civil e Criminal do Médico”, ministrada pelo médico e advogado Arnaldo Haddad, que atua na Santa Casa de Santos. Ele exemplificou situações em que os profissionais devem ter cautela, como nos casos de cirurgias plásticas.
Haddad explicou que as cirurgias plásticas são procedimentos que se diferem de intervenções comuns, pois o resultado estético perfeito é muito mais esperado do que a cura de uma doença. “Em caso de uma operação de emergência, o médico realiza os procedimentos, mas não há garantia de cura. Já nas cirurgias plásticas, o resultado precisa sair como o combinado. Porém algumas vezes isso não ocorre, e esta é uma questão subjetiva”.
O médico e advogado ressaltou que os profissionais devem se proteger contra processos penais, no caso de erro médico e lesão corporal; e civis, de acordo com o código do consumidor ou danos morais. “Mesmo em casos de homicídio culposo (onde não há intenção de matar), se julgado e condenado, o médico em exercício de suas funções, tem sua pena aumentada em um terço. Por isso é necessário ter cautela na hora do preenchimento dos prontuários, mesmo nas situações de emergência”, alerta.
Além da palestra, foi realizada mesa-redonda com a presença de juízes, promotores e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Regional de Medicina (CRM) e da Associação Médica do Litoral Sul Paulista, para esclarecer direitos e deveres dos médicos.
Para Bechara, o título é o reconhecimento à dedicação com a qual vem trabalhando no Hospital Municipal de Praia Grande nos últimos três anos. “Dedico meu tempo, quase que exclusivamente, aos pacientes de Praia Grande, principalmente da rede pública. Por isso, recebo esse prêmio com muita alegria”, afirmou. “Participei do crescimento do Hospital Municipal e tenho muito amor pelo que faço. Espero que esse prêmio sirva de estímulo a todos”.
O médico ressalta a responsabilidade do cargo. “Enfrentamos os problemas com seriedade. Mas, a relação de fatos negativos é ínfima se compararmos aos casos com desfechos positivos”.
Bechara acredita que o atendimento no hospital terá um salto de qualidade com o convênio com a Universidade Federal Paulista (Unifesp). “Estamos lutando para a melhoria do atendimento dos pacientes e este convênio deve proporcionar isso.”
De acordo com o presidente da Associação Médica do Litoral Sul Paulista, Antônio Francisco Knutzen, Bechara foi escolhido entre mais de 200 profissionais por sua seriedade e dedicação. “Ele é um exemplo a ser seguido”.
Palestra – O evento contou também com a palestra “Responsabilidade Civil e Criminal do Médico”, ministrada pelo médico e advogado Arnaldo Haddad, que atua na Santa Casa de Santos. Ele exemplificou situações em que os profissionais devem ter cautela, como nos casos de cirurgias plásticas.
Haddad explicou que as cirurgias plásticas são procedimentos que se diferem de intervenções comuns, pois o resultado estético perfeito é muito mais esperado do que a cura de uma doença. “Em caso de uma operação de emergência, o médico realiza os procedimentos, mas não há garantia de cura. Já nas cirurgias plásticas, o resultado precisa sair como o combinado. Porém algumas vezes isso não ocorre, e esta é uma questão subjetiva”.
O médico e advogado ressaltou que os profissionais devem se proteger contra processos penais, no caso de erro médico e lesão corporal; e civis, de acordo com o código do consumidor ou danos morais. “Mesmo em casos de homicídio culposo (onde não há intenção de matar), se julgado e condenado, o médico em exercício de suas funções, tem sua pena aumentada em um terço. Por isso é necessário ter cautela na hora do preenchimento dos prontuários, mesmo nas situações de emergência”, alerta.
Além da palestra, foi realizada mesa-redonda com a presença de juízes, promotores e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Regional de Medicina (CRM) e da Associação Médica do Litoral Sul Paulista, para esclarecer direitos e deveres dos médicos.