Cães de Praia Grande terão microchip
Empresário doa aparelho para identificação de animais na entrega do novo centro
Por Nádia Almeida | 14/12/2007

Imagine poder identificar qualquer cão perdido ou abandonado pode meio de um microchip. Até o fim de 2008, essa nova tecnologia deverá fazer parte do atendimento no novo Centro de Controle de Zoonoses, inaugurado pelo prefeito Alberto Mourão na tarde de quinta-feira (13) na Vila Sônia, com a presença de várias autoridades e moradores do bairro.
A informação é do chefe da Divisão de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde Pública, veterinário Ozório Gonçalves Júnior. O microchip traz outras vantagens, como controle de vacinação pela internet e captação de dados estatísticos para saber, por exemplo, tempo de vida por região e quais as doenças mais incidentes numa determinada raça.
O primeiro passo para a iniciativa foi dado pelo empresário Roberto Shoji, dono da Animais Pet Shop, que doou ao Município um aparelho que permite aplicação e leitura do chip. A entrega ocorreu durante a inauguração do centro. Gonçalves, como pessoa física, também doou o software usado na leitura e administração do programa. “A Prefeitura precisa agora comprar o microchip. Acredito que até o final de 2008 faremos aplicação e leitura dentro de nossa rotina de trabalho”, expôs Gonçalves.
Só depois de calcular esse custo será possível saber se o serviço será gratuito ou não, mas sites veterinários informam que sai mais barato que um saco grande de ração. Feita por um veterinário, a aplicação é na pele, semelhante a de vacinas, e não causa dor.
Em seu discurso, o prefeito Alberto Mourão destacou que o novo centro permite a ampliação de serviços hoje realizados com êxito, como a conscientização sobre posse responsável e o programa de castrações itinerantes, que em dois anos atendeu 13 mil animais.
“Primeiro, temos a visão de respeito ao animal: quem não respeita o animal, acaba fazendo o mesmo em relação ao ser humano. Depois, numa lógica de planejamento estratégico de prevenção de doenças, um animal castrado custará bem menos”, observou Mourão.
Segundo Gonçalves, da captura até a doação ou, em determinados casos, a eutanásia, um cão abrigado num centro de controle de zoonoses custa para o Município R$ 130,00, em média. Nesse valor entram gastos com remédios, alimentação e toda a estrutura necessária para mantê-lo, como funcionários e higienização do espaço. “Pelo simples fato de castrá-lo, um cachorro que permaneça com a família custa R$ 18,20, que é o valor da mão-de-obra do profissional que executa o procedimento e os produtos de consumo”, compara.
Mourão cobrou participação da comunidade, tanto no sentido de respaldar projetos como em atitudes individuais. “Fazer controle de zoonoses não é matar nem exterminar, mas pregar a posse responsável”, explicou. “Não é largar o animal com problemas na esquina ou ir para a praia com ele sem respeitar a segurança e a higiene das pessoas, provocando todo um processo de doenças que podem ser proliferadas. É preciso ter uma visão mais integral de saúde pública.”
Estrutura - A unidade fica em área de 1.821,50 m² localizada entre as ruas Antonio Cândido da Silva, Ali Daychoum e Maria Faustina da Silva. A partir da próxima semana, passa a funcionar com os setores de administração (que hoje estão dentro da Sesap), controle de pragas urbanas e dengue, além do Canil da Guarda Civil Municipal, que terá 18 compartimentos para os cães em adestramento e acesso independente.
Gonçalves revela que na entrada do complexo ficarão os filhotes para adoção, já vermifugados, vacinados e castrados. “Eles terão um espaço logo na entrada da unidade e poderão ser observados, através de uma vitrine, pelos interessados em levá-los para casa”, explica o chefe da divisão.
O centro possui centro cirúrgico veterinário que abrange salas de cirurgia com três mesas, preparação pré-operatória dos animais, assepsia, esterilização, lavagem e recuperação, além de ambulatório e um laboratório. Vacinação anti-rábica, castração de animais e outros procedimentos veterinários passarão a ser realizados em salas específicas e adequadas. A população poderá contar com serviços veterinários ambulatoriais.
No local destinado aos animais apreendidos, foram construídos cinco canis coletivos (com solário), três canis para isolamento de animais portadores de doenças infecciosas, três canis para isolamento de animais com suspeita de raiva, três baias para eqüinos (com solário e piquetes), uma baia para aplicação de carrapaticida, um gatil e uma sala morgue (destinada a eutanásias).
A área administrativa possui sala de administração, recepção, almoxarifado, arquivo, vestiários feminino e masculino, dois sanitários públicos, dois sanitários adaptados para cadeirantes (feminino e masculino) e cozinha. Na seqüência, ficarão estocados, em ambientes diferentes, rações, equipamentos, raticidas e inseticidas.
Na parte externa, espaço gramado com arquibancada para apresentações de cães adestrados pela Guarda Civil e o desenvolvimento de projetos educacionais que visam conscientizar alunos da rede sobre a chamada posse responsável. Há ainda área para treinamento da Guarda Civil, setor de Zoonoses e uma esterqueira.
A informação é do chefe da Divisão de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde Pública, veterinário Ozório Gonçalves Júnior. O microchip traz outras vantagens, como controle de vacinação pela internet e captação de dados estatísticos para saber, por exemplo, tempo de vida por região e quais as doenças mais incidentes numa determinada raça.
O primeiro passo para a iniciativa foi dado pelo empresário Roberto Shoji, dono da Animais Pet Shop, que doou ao Município um aparelho que permite aplicação e leitura do chip. A entrega ocorreu durante a inauguração do centro. Gonçalves, como pessoa física, também doou o software usado na leitura e administração do programa. “A Prefeitura precisa agora comprar o microchip. Acredito que até o final de 2008 faremos aplicação e leitura dentro de nossa rotina de trabalho”, expôs Gonçalves.
Só depois de calcular esse custo será possível saber se o serviço será gratuito ou não, mas sites veterinários informam que sai mais barato que um saco grande de ração. Feita por um veterinário, a aplicação é na pele, semelhante a de vacinas, e não causa dor.
Em seu discurso, o prefeito Alberto Mourão destacou que o novo centro permite a ampliação de serviços hoje realizados com êxito, como a conscientização sobre posse responsável e o programa de castrações itinerantes, que em dois anos atendeu 13 mil animais.
“Primeiro, temos a visão de respeito ao animal: quem não respeita o animal, acaba fazendo o mesmo em relação ao ser humano. Depois, numa lógica de planejamento estratégico de prevenção de doenças, um animal castrado custará bem menos”, observou Mourão.
Segundo Gonçalves, da captura até a doação ou, em determinados casos, a eutanásia, um cão abrigado num centro de controle de zoonoses custa para o Município R$ 130,00, em média. Nesse valor entram gastos com remédios, alimentação e toda a estrutura necessária para mantê-lo, como funcionários e higienização do espaço. “Pelo simples fato de castrá-lo, um cachorro que permaneça com a família custa R$ 18,20, que é o valor da mão-de-obra do profissional que executa o procedimento e os produtos de consumo”, compara.
Mourão cobrou participação da comunidade, tanto no sentido de respaldar projetos como em atitudes individuais. “Fazer controle de zoonoses não é matar nem exterminar, mas pregar a posse responsável”, explicou. “Não é largar o animal com problemas na esquina ou ir para a praia com ele sem respeitar a segurança e a higiene das pessoas, provocando todo um processo de doenças que podem ser proliferadas. É preciso ter uma visão mais integral de saúde pública.”
Estrutura - A unidade fica em área de 1.821,50 m² localizada entre as ruas Antonio Cândido da Silva, Ali Daychoum e Maria Faustina da Silva. A partir da próxima semana, passa a funcionar com os setores de administração (que hoje estão dentro da Sesap), controle de pragas urbanas e dengue, além do Canil da Guarda Civil Municipal, que terá 18 compartimentos para os cães em adestramento e acesso independente.
Gonçalves revela que na entrada do complexo ficarão os filhotes para adoção, já vermifugados, vacinados e castrados. “Eles terão um espaço logo na entrada da unidade e poderão ser observados, através de uma vitrine, pelos interessados em levá-los para casa”, explica o chefe da divisão.
O centro possui centro cirúrgico veterinário que abrange salas de cirurgia com três mesas, preparação pré-operatória dos animais, assepsia, esterilização, lavagem e recuperação, além de ambulatório e um laboratório. Vacinação anti-rábica, castração de animais e outros procedimentos veterinários passarão a ser realizados em salas específicas e adequadas. A população poderá contar com serviços veterinários ambulatoriais.
No local destinado aos animais apreendidos, foram construídos cinco canis coletivos (com solário), três canis para isolamento de animais portadores de doenças infecciosas, três canis para isolamento de animais com suspeita de raiva, três baias para eqüinos (com solário e piquetes), uma baia para aplicação de carrapaticida, um gatil e uma sala morgue (destinada a eutanásias).
A área administrativa possui sala de administração, recepção, almoxarifado, arquivo, vestiários feminino e masculino, dois sanitários públicos, dois sanitários adaptados para cadeirantes (feminino e masculino) e cozinha. Na seqüência, ficarão estocados, em ambientes diferentes, rações, equipamentos, raticidas e inseticidas.
Na parte externa, espaço gramado com arquibancada para apresentações de cães adestrados pela Guarda Civil e o desenvolvimento de projetos educacionais que visam conscientizar alunos da rede sobre a chamada posse responsável. Há ainda área para treinamento da Guarda Civil, setor de Zoonoses e uma esterqueira.