Sesap descarta surto de meningite
Município está preparado para providências, como a chamada quimioprofilaxia
Por Nádia Almeida | 10/1/2008
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Diante da preocupação com o registro de dois casos de meningite este ano, a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande informa que todas as ações estão sendo tomadas e que não há surto da doença na Cidade. Um dos casos, de meningite pneumocócica, foi de um rapaz de 24 anos que faleceu no último dia 9. O outro é de um homem de 33 anos internado no Hospital Municipal, onde aguarda resultado de exames que vão apontar qual o tipo da doença.
“No caso do rapaz que faleceu, a Sesap apura o fato de que ele havia sofrido traumatismo craniano e um episódio anterior de meningite, o que pode indicar favorecimento à doença”, observa a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, a médica Leila Prieto.
Sobre medidas adotadas pela Sesap, Leila explica que o procedimento habitual quando da ocorrência de meningite meningocócica é a chamada quimioprofilaxia, que evita a disseminação da doença. Na ação, a Sesap orienta e ministra medicamento aos que tiveram contato com as vítimas. “A população não deve entrar em pânico”, esclarece.
Doença endêmica, a meningite provoca medo porque pode levar à morte e não é bem compreendida, já que se apresenta em vários tipos. Leila Prieto explica que meningite é uma infecção nas meninges, membranas que envolvem o encéfalo (cérebro, bulbo e cerebelo) e a medula espinhal que corre por dentro da coluna vertebral. Elas são formadas por três camadas, entre as quais circula o líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor. Quando uma bactéria ou vírus atinge as meninges, elas se inflamam e podem produzir pus. A infecção se espalha por todo o sistema nervoso central.
Os sintomas gerais da doença são dor de cabeça, vômitos, rigidez da nuca e prostração.
Entre os germes que podem causar meningite, destacam-se as bactérias, como o pneumococo, germe da pneumonia, e os vírus. O quadro das meningites virais é mais leve, com sintomas que se assemelham à gripe. A maioria das meningites virais é benigna e evolui sem tratamento. Já as causadas por bactérias, em especial a meningococo, podem ser graves e devem ser tratadas imediatamente com antibióticos.
A meningite causada pelo meningococo pode ser fatal em algumas horas. Felizmente, uma minoria de casos evolui com essa gravidade. Segundo Leila, a do tipo pneumococo também pode ser grave. Nos outros, a evolução é mais lenta, o que permite identificar a doença e introduzir o tratamento.
Diante da suspeita de meningite, providencia-se imediatamente o exame do líquido da espinha (líquor ou líquido cefalorraquidiano) para confirmar o tipo de agente infeccioso. Em Praia Grande, as amostras colhidas são enviadas, apara análise, ao Instituto Adolfo Lutz.
Vale lembrar que as vacinas contra meningite não fazem parte do calendário do Ministério da Saúde, estando apenas disponíveis em clínicas particulares. São elas: Meningocócica C conjugada ou Anti-meningococo C e Anti-meningococo A+C, além da Anti-pneumocócica. Essas vacinas são fornecidas pelo ministério em casos especiais, para pessoas portadoras de algumas doenças, e diante da confirmação de surto ou epidemia causada por bactérias.
“No caso do rapaz que faleceu, a Sesap apura o fato de que ele havia sofrido traumatismo craniano e um episódio anterior de meningite, o que pode indicar favorecimento à doença”, observa a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, a médica Leila Prieto.
Sobre medidas adotadas pela Sesap, Leila explica que o procedimento habitual quando da ocorrência de meningite meningocócica é a chamada quimioprofilaxia, que evita a disseminação da doença. Na ação, a Sesap orienta e ministra medicamento aos que tiveram contato com as vítimas. “A população não deve entrar em pânico”, esclarece.
Doença endêmica, a meningite provoca medo porque pode levar à morte e não é bem compreendida, já que se apresenta em vários tipos. Leila Prieto explica que meningite é uma infecção nas meninges, membranas que envolvem o encéfalo (cérebro, bulbo e cerebelo) e a medula espinhal que corre por dentro da coluna vertebral. Elas são formadas por três camadas, entre as quais circula o líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor. Quando uma bactéria ou vírus atinge as meninges, elas se inflamam e podem produzir pus. A infecção se espalha por todo o sistema nervoso central.
Os sintomas gerais da doença são dor de cabeça, vômitos, rigidez da nuca e prostração.
Entre os germes que podem causar meningite, destacam-se as bactérias, como o pneumococo, germe da pneumonia, e os vírus. O quadro das meningites virais é mais leve, com sintomas que se assemelham à gripe. A maioria das meningites virais é benigna e evolui sem tratamento. Já as causadas por bactérias, em especial a meningococo, podem ser graves e devem ser tratadas imediatamente com antibióticos.
A meningite causada pelo meningococo pode ser fatal em algumas horas. Felizmente, uma minoria de casos evolui com essa gravidade. Segundo Leila, a do tipo pneumococo também pode ser grave. Nos outros, a evolução é mais lenta, o que permite identificar a doença e introduzir o tratamento.
Diante da suspeita de meningite, providencia-se imediatamente o exame do líquido da espinha (líquor ou líquido cefalorraquidiano) para confirmar o tipo de agente infeccioso. Em Praia Grande, as amostras colhidas são enviadas, apara análise, ao Instituto Adolfo Lutz.
Vale lembrar que as vacinas contra meningite não fazem parte do calendário do Ministério da Saúde, estando apenas disponíveis em clínicas particulares. São elas: Meningocócica C conjugada ou Anti-meningococo C e Anti-meningococo A+C, além da Anti-pneumocócica. Essas vacinas são fornecidas pelo ministério em casos especiais, para pessoas portadoras de algumas doenças, e diante da confirmação de surto ou epidemia causada por bactérias.