Bambolê combate a hipertensão e diabetes
Projeto de Praia Grande foi aprovado pelo Ministério da Saúde
Por Nádia Almeida | 7/2/2008

O bambolê, o arco de plástico que faz a diversão das crianças, é utilizado por idosos praiagrandenses no combate a diabetes e hipertensão, e o mais inusitado: em unidades de saúde. Dentro do programa de enfrentamento de doenças crônicas que atingem a terceira idade, a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) adquiriu não apenas bambolês, mas também outros acessórios para atividades físicas. O que era comum em ginásios e academias de ginástica, agora é novidade na rede de saúde.
A chefe do Departamento de Saúde Pública, Maria Cecília Gulo Cabrita Nogueira, informa que foram distribuídos 200 bambolês, 100 bolas de borracha, 20 bolas de vôlei e 500 colchonetes para as 20 unidades básicas ambulatoriais. São 15 Unidades de Saúde da Família (Usafas) e cinco multiclínicas, que estão em processo de transformação para o novo modelo de assistência e contam com agentes comunitários.
Os recursos para a compra vieram do Ministério da Saúde, com a aprovação do projeto “Atividade Física e Lazer: Caminho para a Saúde de Qualidade”. Inscrito pelo departamento em 2006, o projeto foi selecionado e contemplado, no ano passado, como incentivo à vigilância e prevenção de doenças e agravos não-transmissíveis.
Prevenção - O projeto se baseia na Estratégia de Saúde da Família (ESF), que começou a ser implantada no Município em 2001 e tem na prevenção um de seus principais eixos.
Dados do Sistema de Informação da Mortalidade da Sesap indicam que cerca de 5% dos óbitos de moradores do Município em 2005 tiveram como causa básica a hipertensão e diabetes, que tem como incidência 13,05 e 17,70 por 100 mil habitantes, respectivamente. Na luta contra esses inimigos silenciosos da saúde, exercício físico é recomendação médica.
Segundo Cecília, a aquisição dos acessórios teve por objetivo aumentar o número de participantes nas atividades. Além da tradicional caminhada, estagiários de Educação Física orientam os idosos dos grupos a abandonar o sedentarismo por meio da ginástica, alongamento e vôlei adaptado praticados na praia, nas ruas próximas às unidades ou em locais disponibilizados por meio de parcerias com outras secretarias.
Os médicos generalistas não só recomendam como acompanham a evolução clínica dos pacientes. Outros benefícios dos exercícios vão além do corpo: além da saúde física, os encontros favorecem a socialização e elevam a auto-estima. Idosos que sofriam de depressão começaram a ver um novo sentido na vida, participando de passeios e atuando até como voluntários em cursos de artesanato e dança.
“A atividade possibilita uma saúde de maior qualidade e mais humanizada, buscando maior vínculo das equipes com os usuários”, expõe Cecília. “Ao reforçar a mão-de-obra nas unidades com a ótica específica da atividade física, associando-a com a de lazer, ganhamos um implemento significativo na adesão de novos usuários e nas práticas, melhorando a qualidade de vida.”
Para avaliar o êxito do projeto, o departamento aplica questionário sobre as mudanças junto aos usuários. “Essa ação vem atingindo objetivos, principalmente no sentido da adesão. Tivemos aumento significativo no número de participantes”, afirma. Os números confirmam: quando o projeto foi iniciado, em setembro do ano passado, 270 pessoas faziam parte dos grupos de atividade física. Em janeiro, já somavam 403. “Ou seja, houve aumento de 30% em apenas quatro meses.”
A chefe do Departamento de Saúde Pública, Maria Cecília Gulo Cabrita Nogueira, informa que foram distribuídos 200 bambolês, 100 bolas de borracha, 20 bolas de vôlei e 500 colchonetes para as 20 unidades básicas ambulatoriais. São 15 Unidades de Saúde da Família (Usafas) e cinco multiclínicas, que estão em processo de transformação para o novo modelo de assistência e contam com agentes comunitários.
Os recursos para a compra vieram do Ministério da Saúde, com a aprovação do projeto “Atividade Física e Lazer: Caminho para a Saúde de Qualidade”. Inscrito pelo departamento em 2006, o projeto foi selecionado e contemplado, no ano passado, como incentivo à vigilância e prevenção de doenças e agravos não-transmissíveis.
Prevenção - O projeto se baseia na Estratégia de Saúde da Família (ESF), que começou a ser implantada no Município em 2001 e tem na prevenção um de seus principais eixos.
Dados do Sistema de Informação da Mortalidade da Sesap indicam que cerca de 5% dos óbitos de moradores do Município em 2005 tiveram como causa básica a hipertensão e diabetes, que tem como incidência 13,05 e 17,70 por 100 mil habitantes, respectivamente. Na luta contra esses inimigos silenciosos da saúde, exercício físico é recomendação médica.
Segundo Cecília, a aquisição dos acessórios teve por objetivo aumentar o número de participantes nas atividades. Além da tradicional caminhada, estagiários de Educação Física orientam os idosos dos grupos a abandonar o sedentarismo por meio da ginástica, alongamento e vôlei adaptado praticados na praia, nas ruas próximas às unidades ou em locais disponibilizados por meio de parcerias com outras secretarias.
Os médicos generalistas não só recomendam como acompanham a evolução clínica dos pacientes. Outros benefícios dos exercícios vão além do corpo: além da saúde física, os encontros favorecem a socialização e elevam a auto-estima. Idosos que sofriam de depressão começaram a ver um novo sentido na vida, participando de passeios e atuando até como voluntários em cursos de artesanato e dança.
“A atividade possibilita uma saúde de maior qualidade e mais humanizada, buscando maior vínculo das equipes com os usuários”, expõe Cecília. “Ao reforçar a mão-de-obra nas unidades com a ótica específica da atividade física, associando-a com a de lazer, ganhamos um implemento significativo na adesão de novos usuários e nas práticas, melhorando a qualidade de vida.”
Para avaliar o êxito do projeto, o departamento aplica questionário sobre as mudanças junto aos usuários. “Essa ação vem atingindo objetivos, principalmente no sentido da adesão. Tivemos aumento significativo no número de participantes”, afirma. Os números confirmam: quando o projeto foi iniciado, em setembro do ano passado, 270 pessoas faziam parte dos grupos de atividade física. Em janeiro, já somavam 403. “Ou seja, houve aumento de 30% em apenas quatro meses.”