Documentário destaca a obra de Gilmar Pinna em PG
Artista criou as esculturas da Praça da Paz
Por Pedro Sbravatti | 26/2/2008
Na manhã desta segunda-feira (25) Praia Grande foi palco de um reencontro emocionante entre o criador das esculturas da Praça da Paz, Gilmar Pinna, e sua obra. Durante uma hora e meia, o artista caminhou pelo local, inaugurado há dois anos. Hoje, trata-se de um dos pontos turísticos mais visitados do Município. A TV Guarulhos proporcionou o momento em solo praiagrandense para dar início às filmagens de um documentário sobre o escultor.
“Praia Grande hoje é modelo de desenvolvimento para o Brasil. A Cidade deu o ponta pé na criação de esculturas como estas”, elogiou o artista. “Sinto-me predestinado por ter tido a graça divina de realizar este conjunto. Trata-se de um momento especial retornar a este Município. Com toda certeza foi meu principal trabalho”.
Com figuras ligadas ao movimento de não-violência, cuja história de vida é exemplar, a praça e suas esculturas gigantes levam à reflexão sobre amor, paz e generosidade. Com até 10 metros de altura e 30 toneladas cada uma, as peças retratam os bustos de Jesus, Maria Mãe de Jesus, Papa João Paulo II, Madre Tereza de Calcutá, Gandhi, Nélson Mandela e Sérgio Vieira de Mello. As obras são feitas em aço carbono e ferro.
Praia Grande tem outras duas esculturas de Pinna instaladas na entrada da Cidade. São os bustos dos jornalistas Roberto Marinho e Júlio de Mesquita, dispostos na Praça A Tribuna, em frente ao local onde está sendo construído o Palácio das Artes. “É impressionante a quantidade de pessoas que param para apreciar”, comentou.
A praça tem 58 metros de diâmetro, passeio no entorno e passarelas para facilitar o acesso às obras. Moradores e turistas fazem visitas interativas, passando sobre um espelho d’água. As esculturas são iluminadas por quatro holofotes cada uma. Os deficientes contam com piso tátil e placas em braile para facilitar a visitação.
Quem também participou das filmagens foi o secretário de Turismo, José Alonso Junior. Para ele, Praia Grande teve preocupação exemplar na questão da acessibilidade. Esta seria uma das explicações também para o sucesso da Praça da Paz, lógico, além da beleza das obras expostas.
“Pinna está de parabéns pela beleza rara desses monumentos em amor à vida. Hoje em dia, a Praça da Paz é referência”, ressaltou. “Além disso, o Município vem adaptando o acesso aos pontos turísticos à Norma 9.050 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Todas as obras obedecem a essa diretriz para a melhoria da acessibilidade”.
Biografia - Natural de Ilhabela e com obras em 10 países, Gilmar Pinna tem 50 anos de idade e 35 anos de carreira. É um especialista na arte de esculpir com metais. Suas principais obras são guerreiros medievais, donzelas nuas, sereias sedutoras, cavalos e peixes metálicos.
A primeira mostra individual ocorreu em 1976, na Galeria Vanguarda, em São Paulo. Seguiram-se outras individuais e participações em exposições coletivas. Ao mesmo tempo, passou a elaborar trabalhos de encomenda para diversos colecionadores e empresários, no Brasil e no exterior, contando atualmente com diversas obras expostas em praças públicas na Itália, Suíça e Portugal, Espanha e Estados Unidos.
No Brasil, Pinna trabalhou na complementação do parque de esculturas da multinacional Sanko Espumas, executando cinco obras inéditas. E passou a ser muito conhecido em São Paulo a partir de julho de 2000, quando expôs seus guerreiros medievais no Espaço Cultural do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, a convite da Secretaria Estadual da Cultura.
“Praia Grande hoje é modelo de desenvolvimento para o Brasil. A Cidade deu o ponta pé na criação de esculturas como estas”, elogiou o artista. “Sinto-me predestinado por ter tido a graça divina de realizar este conjunto. Trata-se de um momento especial retornar a este Município. Com toda certeza foi meu principal trabalho”.
Com figuras ligadas ao movimento de não-violência, cuja história de vida é exemplar, a praça e suas esculturas gigantes levam à reflexão sobre amor, paz e generosidade. Com até 10 metros de altura e 30 toneladas cada uma, as peças retratam os bustos de Jesus, Maria Mãe de Jesus, Papa João Paulo II, Madre Tereza de Calcutá, Gandhi, Nélson Mandela e Sérgio Vieira de Mello. As obras são feitas em aço carbono e ferro.
Praia Grande tem outras duas esculturas de Pinna instaladas na entrada da Cidade. São os bustos dos jornalistas Roberto Marinho e Júlio de Mesquita, dispostos na Praça A Tribuna, em frente ao local onde está sendo construído o Palácio das Artes. “É impressionante a quantidade de pessoas que param para apreciar”, comentou.
A praça tem 58 metros de diâmetro, passeio no entorno e passarelas para facilitar o acesso às obras. Moradores e turistas fazem visitas interativas, passando sobre um espelho d’água. As esculturas são iluminadas por quatro holofotes cada uma. Os deficientes contam com piso tátil e placas em braile para facilitar a visitação.
Quem também participou das filmagens foi o secretário de Turismo, José Alonso Junior. Para ele, Praia Grande teve preocupação exemplar na questão da acessibilidade. Esta seria uma das explicações também para o sucesso da Praça da Paz, lógico, além da beleza das obras expostas.
“Pinna está de parabéns pela beleza rara desses monumentos em amor à vida. Hoje em dia, a Praça da Paz é referência”, ressaltou. “Além disso, o Município vem adaptando o acesso aos pontos turísticos à Norma 9.050 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Todas as obras obedecem a essa diretriz para a melhoria da acessibilidade”.
Biografia - Natural de Ilhabela e com obras em 10 países, Gilmar Pinna tem 50 anos de idade e 35 anos de carreira. É um especialista na arte de esculpir com metais. Suas principais obras são guerreiros medievais, donzelas nuas, sereias sedutoras, cavalos e peixes metálicos.
A primeira mostra individual ocorreu em 1976, na Galeria Vanguarda, em São Paulo. Seguiram-se outras individuais e participações em exposições coletivas. Ao mesmo tempo, passou a elaborar trabalhos de encomenda para diversos colecionadores e empresários, no Brasil e no exterior, contando atualmente com diversas obras expostas em praças públicas na Itália, Suíça e Portugal, Espanha e Estados Unidos.
No Brasil, Pinna trabalhou na complementação do parque de esculturas da multinacional Sanko Espumas, executando cinco obras inéditas. E passou a ser muito conhecido em São Paulo a partir de julho de 2000, quando expôs seus guerreiros medievais no Espaço Cultural do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, a convite da Secretaria Estadual da Cultura.
