Crianças recebem atendimento dentário na escola
Instalado em uma sala, o Consultório Modular está na Escola Oswaldo Justo
Por Nádia Almeida | 24/3/2008

O Consultório Modular Odontológico, que atendeu mais de mil alunos da rede municipal em 2007, chegou de à Escola Municipal Oswaldo Justo, bairro Mirim, onde ficará por três meses. Original pelo formato portátil e instalado em uma sala, o modular muitas vezes faz o primeiro contato da criança com o dentista.
“Eles deixam de ter medo desse profissional e assimilam bons hábitos de saúde. Sentem que é gostoso cuidar dos dentes e levam isso aos colegas e familiares, atuando como multiplicadores”, explica o odontologista Francisco Átila Araújo Simonetti, do Apoio Técnico Odontológico da Secretaria de Saúde Pública (Sesap).
A estada dos profissionais do Consultório Modular foi precedida pela visita da Equipe de Prevenção, que ensina a técnica correta de limpar os dentes, por meio da escovação supervisionada e evidenciação da placa bacteriana com corante. “Há uma linguagem lúdica nessa abordagem. Os profissionais fazem palestra e depois levam a turma para escovar os dentes, classe a classe”, explica Simonetti.
Além da lição de higiene, a turma da prevenção também faz o que se chama avaliação de risco. “Os alunos são examinados e as escolas que apresentam maiores índices de suscetibilidade à cárie são atendidas pelo Consultório Modular, num trabalho conjunto com a Secretaria de Educação (Seduc)”, prossegue. “Apesar de não realizarmos procedimentos invasivos, como obturações e restaurações, solicitamos, por escrito, a autorização dos pais.” Na Oswaldo Justo, esse trabalho ocorreu em fevereiro.
Oferecendo um clima descontraído aos alunos, os profissionais do consultório atendem cada aluno com profilaxia e, dependendo do caso, aplicação de selante (substância protetora) e de flúor-gel.
Também aproveitam para consolidar o conhecimento ministrado pela equipe anterior sobre higiene e saúde. Casos mais complicados, com maior comprometimento do dente, são encaminhados para as unidades básicas de saúde. “Eles já vão sem medo”, pontua.
Informação - Mais informadas, as próprias crianças (de 5 a 7 anos, no caso da escola atual) cobram cuidados dos pais. Simonetti traça um paralelo com as gerações passadas, que apresentavam um índice maior de problemas bucais em decorrência da falta de orientação. “Antigamente, muitas crianças só tinham contato com escova na escola, aos sete anos.”
Hoje, o conselho aos pais é começar bem cedo, aos primeiros dentinhos, que devem ser limpos com gaze. Como eles brotam na época em que alimentos sólidos são introduzidos na alimentação infantil, higiene é fundamental e responsabilidade dos adultos, que devem primeiramente fazer a escovação e, quando a criança está mais crescida, a supervisão. “Até os sete anos, ela não tem coordenação suficiente para escovar corretamente e os pais têm de ajudar”, observa Simonetti.
Outro problema de deixar a higiene bucal por conta dos pequenos é a ingestão de pasta, acidental ou intencional, que pode causar manchas e até a desmineralização dos dentes. “Tanto o excesso quanto a falta de flúor causam alterações de cores”, prossegue o coordenador. “Como a água que consumimos é fluoretada, a quantidade dessa substância precisa ser controlada.” O mais indicado para bebês são géis dentais sem flúor e para crianças, pastas especiais com menor dosagem.
Na escola, além de aprender a escovar corretamente, os alunos recebem ainda orientação sobre alimentação e os prejuízos de hábitos negativos, como chupar dedo ou chupeta, que alteram o desenvolvimento dos dentes. As observações são do também odontologista Francisco Geraldo Sampaio Feitosa, que atua no Apoio Técnico Odontológico. Para ele, todo esse trabalho vem surtindo bons resultados. “Os efeitos do programa de prevenção são muito positivos”, avalia.
“Eles deixam de ter medo desse profissional e assimilam bons hábitos de saúde. Sentem que é gostoso cuidar dos dentes e levam isso aos colegas e familiares, atuando como multiplicadores”, explica o odontologista Francisco Átila Araújo Simonetti, do Apoio Técnico Odontológico da Secretaria de Saúde Pública (Sesap).
A estada dos profissionais do Consultório Modular foi precedida pela visita da Equipe de Prevenção, que ensina a técnica correta de limpar os dentes, por meio da escovação supervisionada e evidenciação da placa bacteriana com corante. “Há uma linguagem lúdica nessa abordagem. Os profissionais fazem palestra e depois levam a turma para escovar os dentes, classe a classe”, explica Simonetti.
Além da lição de higiene, a turma da prevenção também faz o que se chama avaliação de risco. “Os alunos são examinados e as escolas que apresentam maiores índices de suscetibilidade à cárie são atendidas pelo Consultório Modular, num trabalho conjunto com a Secretaria de Educação (Seduc)”, prossegue. “Apesar de não realizarmos procedimentos invasivos, como obturações e restaurações, solicitamos, por escrito, a autorização dos pais.” Na Oswaldo Justo, esse trabalho ocorreu em fevereiro.
Oferecendo um clima descontraído aos alunos, os profissionais do consultório atendem cada aluno com profilaxia e, dependendo do caso, aplicação de selante (substância protetora) e de flúor-gel.
Também aproveitam para consolidar o conhecimento ministrado pela equipe anterior sobre higiene e saúde. Casos mais complicados, com maior comprometimento do dente, são encaminhados para as unidades básicas de saúde. “Eles já vão sem medo”, pontua.
Informação - Mais informadas, as próprias crianças (de 5 a 7 anos, no caso da escola atual) cobram cuidados dos pais. Simonetti traça um paralelo com as gerações passadas, que apresentavam um índice maior de problemas bucais em decorrência da falta de orientação. “Antigamente, muitas crianças só tinham contato com escova na escola, aos sete anos.”
Hoje, o conselho aos pais é começar bem cedo, aos primeiros dentinhos, que devem ser limpos com gaze. Como eles brotam na época em que alimentos sólidos são introduzidos na alimentação infantil, higiene é fundamental e responsabilidade dos adultos, que devem primeiramente fazer a escovação e, quando a criança está mais crescida, a supervisão. “Até os sete anos, ela não tem coordenação suficiente para escovar corretamente e os pais têm de ajudar”, observa Simonetti.
Outro problema de deixar a higiene bucal por conta dos pequenos é a ingestão de pasta, acidental ou intencional, que pode causar manchas e até a desmineralização dos dentes. “Tanto o excesso quanto a falta de flúor causam alterações de cores”, prossegue o coordenador. “Como a água que consumimos é fluoretada, a quantidade dessa substância precisa ser controlada.” O mais indicado para bebês são géis dentais sem flúor e para crianças, pastas especiais com menor dosagem.
Na escola, além de aprender a escovar corretamente, os alunos recebem ainda orientação sobre alimentação e os prejuízos de hábitos negativos, como chupar dedo ou chupeta, que alteram o desenvolvimento dos dentes. As observações são do também odontologista Francisco Geraldo Sampaio Feitosa, que atua no Apoio Técnico Odontológico. Para ele, todo esse trabalho vem surtindo bons resultados. “Os efeitos do programa de prevenção são muito positivos”, avalia.