Alfeu Pereira quer o bi na Copa SP de Motocross
Piloto venceu em 2007 nas categorias MX1 e MX3
Por Pedro Sbravatti | 10/4/2008

O sonho de conquistar o bicampeonato na Copa São Paulo de Motocross, nas categorias MX1 e MX3, para o piloto Alfeu Pereira, tem início neste final de semana em Praia Grande. A Cidade recebe a primeira etapa da competição - de um total de oito - nos dias 12 e 13.
As disputas ocorrem na pista municipal, no Espaço Ézio Dall’Acqua, o Portinho, com acesso a partir do Portal da Cidade, na Avenida Ayrton Senna da Silva. Cerca de 200 pilotos divididos em 11 categorias lutarão pelo título. A certeza de disputas acirradas e muita adrenalina nas manobras arrojadas prometem atrair bom público.
“Ano passado atingi meu objetivo: vencer na principal categoria, a MX1. Já o título na MX3 superou minhas expectativas iniciais. Espero repetir a dose agora em 2008”, comentou, animado, Alfeu Pereira, durante visita ao palco do evento. “Sei que terei adversários de alto nível, mas mesmo assim brigarei pelo título”.
O desempenho em 2007 realmente foi acima da média. Das oito corridas, o experiente corredor de 37 anos venceu quatro. A categoria MX1 reúne os grandes nomes da modalidade no Estado. Já a MX3 está restrita aos participantes com mais de 35 anos. “As provas têm lutas acirradas por posições”, disse.
Apesar do otimismo, o piloto vicentino demonstrou apreensão quanto à participação nesta primeira prova em Praia Grande. Até o último final de semana, quando correu em Atibaia e ficou em sexto lugar, Alfeu Pereira estava sem treinar e competir desde novembro em razão de um problema mecânico na moto. “Estou um pouco fora de ritmo. Uma peça quebrou e tive de importar uma nova dos Estados Unidos”.
A história de Alfeu Pereira com a velocidade sobre duas rodas teve início aos 15 anos. Seu pai o levou para acompanhar uma prova em São Vicente. Foi paixão à primeira vista. Para estrear em uma corrida, pouco tempo depois do contato inicial com a modalidade, precisou do auxílio de um amigo. “Peguei a moto emprestada. Após essa experiência foi questão de tempo para comprar minha primeira moto”.
No currículo vitorioso, títulos importantes, como o Sul-Paulista em 2004, além de passagem pelo motocross europeu. Em 1995, passou três meses treinando em Portugal. A estadia no velho continente valeu como lição de vida. “A estrutura e o profissionalismo são as principais características deles. Conheci pilotos que vivem com o que ganham apenas nas corridas, diferentemente do que ocorre no Brasil”.
Os planos para o futuro ainda estão indefinidos. A única certeza é não parar de competir. Alfeu Pereira deixou claro que enquanto sua condição atlética permitir, estará pilotando e participando de campeonatos. “Conheço pessoas que estão próximos dos 60 anos ou até já ultrapassaram essa faixa etária e mesmo assim continuam disputando. Foi picado pelo bichinho da velocidade”, brincou.
Pista - Com 1.365 metros de comprimento, o circuito praiagrandense foi inaugurado dia 19 de agosto de 2006 com a realização da 5ª etapa do Campeonato Paulista. A construção durou dois meses e faz parte do projeto de revitalização do Portinho. O local terá ainda quadras esportivas e campos de futebol. Esta é a primeira pista permanente da Região Metropolitana da Baixada Santista.
As estrelas do espetáculo, os pilotos, elogiaram o traçado seletivo.
Com 17 curvas e apenas uma grande reta, as motos atingem velocidade máxima próxima a 120 quilômetros por hora. Esse tipo de circuito possibilita maior número de ultrapassagens, proporcionando mais emoção para o público e competidores. “Trata-se de uma das melhores pistas do Estado e até do País”, afirmou Alfeu Pereira.
Para criar o máximo de dificuldade para os pilotos durante os treinos e corridas, foram montados obstáculos. De um total de oito espalhados pela pista, dois chamam mais a atenção. Atendem pelo nome de mesa - plataformas com 13 metros de extensão e 3 metros de altura, de onde os saltos atingem até 7 metros de altura.
Outra característica única do equipamento está no ponto de partida. O circuito com largada no alto e em asfalto, o que até então não existia no Brasil, segue padrões da modalidade no exterior. “Praia Grande já é referência para todos que fazem parte do circo da velocidade”, enfatizou o secretário de Juventude, Esportes e Lazer, José Carlos de Souza.
As motos são de dois tipos: quatro tempos, restritas ao uso apenas de gasolina; e as de dois tempos, misturando óleo com gasolina. Ambos os modelos podem atingir mais de 120 quilômetros por hora.
Cronograma – Os treinos ocorrem sábado (12) das 14 às 17 horas. Já no domingo estão programadas as corridas de todas as categorias a partir das 11 horas.
Apoio – A Copa São Paulo de Motocross tem apoio da Prefeitura Municipal de Praia Grande, Yamaha, ASW, Bieffe, A. F. Frigeri, Alemão Pneus, Dash Industries, RM Racing, Polaco Preparações, MRP Racing, MotoX, Dirt Action e Jeca Jóia Pró.
As disputas ocorrem na pista municipal, no Espaço Ézio Dall’Acqua, o Portinho, com acesso a partir do Portal da Cidade, na Avenida Ayrton Senna da Silva. Cerca de 200 pilotos divididos em 11 categorias lutarão pelo título. A certeza de disputas acirradas e muita adrenalina nas manobras arrojadas prometem atrair bom público.
“Ano passado atingi meu objetivo: vencer na principal categoria, a MX1. Já o título na MX3 superou minhas expectativas iniciais. Espero repetir a dose agora em 2008”, comentou, animado, Alfeu Pereira, durante visita ao palco do evento. “Sei que terei adversários de alto nível, mas mesmo assim brigarei pelo título”.
O desempenho em 2007 realmente foi acima da média. Das oito corridas, o experiente corredor de 37 anos venceu quatro. A categoria MX1 reúne os grandes nomes da modalidade no Estado. Já a MX3 está restrita aos participantes com mais de 35 anos. “As provas têm lutas acirradas por posições”, disse.
Apesar do otimismo, o piloto vicentino demonstrou apreensão quanto à participação nesta primeira prova em Praia Grande. Até o último final de semana, quando correu em Atibaia e ficou em sexto lugar, Alfeu Pereira estava sem treinar e competir desde novembro em razão de um problema mecânico na moto. “Estou um pouco fora de ritmo. Uma peça quebrou e tive de importar uma nova dos Estados Unidos”.
A história de Alfeu Pereira com a velocidade sobre duas rodas teve início aos 15 anos. Seu pai o levou para acompanhar uma prova em São Vicente. Foi paixão à primeira vista. Para estrear em uma corrida, pouco tempo depois do contato inicial com a modalidade, precisou do auxílio de um amigo. “Peguei a moto emprestada. Após essa experiência foi questão de tempo para comprar minha primeira moto”.
No currículo vitorioso, títulos importantes, como o Sul-Paulista em 2004, além de passagem pelo motocross europeu. Em 1995, passou três meses treinando em Portugal. A estadia no velho continente valeu como lição de vida. “A estrutura e o profissionalismo são as principais características deles. Conheci pilotos que vivem com o que ganham apenas nas corridas, diferentemente do que ocorre no Brasil”.
Os planos para o futuro ainda estão indefinidos. A única certeza é não parar de competir. Alfeu Pereira deixou claro que enquanto sua condição atlética permitir, estará pilotando e participando de campeonatos. “Conheço pessoas que estão próximos dos 60 anos ou até já ultrapassaram essa faixa etária e mesmo assim continuam disputando. Foi picado pelo bichinho da velocidade”, brincou.
Pista - Com 1.365 metros de comprimento, o circuito praiagrandense foi inaugurado dia 19 de agosto de 2006 com a realização da 5ª etapa do Campeonato Paulista. A construção durou dois meses e faz parte do projeto de revitalização do Portinho. O local terá ainda quadras esportivas e campos de futebol. Esta é a primeira pista permanente da Região Metropolitana da Baixada Santista.
As estrelas do espetáculo, os pilotos, elogiaram o traçado seletivo.
Com 17 curvas e apenas uma grande reta, as motos atingem velocidade máxima próxima a 120 quilômetros por hora. Esse tipo de circuito possibilita maior número de ultrapassagens, proporcionando mais emoção para o público e competidores. “Trata-se de uma das melhores pistas do Estado e até do País”, afirmou Alfeu Pereira.
Para criar o máximo de dificuldade para os pilotos durante os treinos e corridas, foram montados obstáculos. De um total de oito espalhados pela pista, dois chamam mais a atenção. Atendem pelo nome de mesa - plataformas com 13 metros de extensão e 3 metros de altura, de onde os saltos atingem até 7 metros de altura.
Outra característica única do equipamento está no ponto de partida. O circuito com largada no alto e em asfalto, o que até então não existia no Brasil, segue padrões da modalidade no exterior. “Praia Grande já é referência para todos que fazem parte do circo da velocidade”, enfatizou o secretário de Juventude, Esportes e Lazer, José Carlos de Souza.
As motos são de dois tipos: quatro tempos, restritas ao uso apenas de gasolina; e as de dois tempos, misturando óleo com gasolina. Ambos os modelos podem atingir mais de 120 quilômetros por hora.
Cronograma – Os treinos ocorrem sábado (12) das 14 às 17 horas. Já no domingo estão programadas as corridas de todas as categorias a partir das 11 horas.
Apoio – A Copa São Paulo de Motocross tem apoio da Prefeitura Municipal de Praia Grande, Yamaha, ASW, Bieffe, A. F. Frigeri, Alemão Pneus, Dash Industries, RM Racing, Polaco Preparações, MRP Racing, MotoX, Dirt Action e Jeca Jóia Pró.