Estudantes discutem Estatuto da Criança e do Adolescente
Crianças serão multiplicadoras dos conceitos do ECA
Por Priscila Sellis | 16/4/2008

Formar um cidadão participativo, crítico e consciente de seus direitos e deveres. Para cumprir essa missão, a Secretaria de Educação de Praia Grande (Seduc) promove diversas ações junto aos estudantes. Uma delas é o projeto Estamos Construindo o Amanhã, cujas iniciais são as mesmas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), tema central das ações.
Desenvolvido há cinco anos, o projeto vem repaginado este ano, com novas estratégias e contando com a parceria do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Outra novidade é a distribuição de 3 mil exemplares do ECA nas escolas, pelo CMDCA, em parceria com a Seduc. O lançamento oficial do projeto foi realizado nesta terça-feira (15), na Escola Municipal José Júlio Martins Baptista.
“Na escola, não transmitimos apenas conteúdos e conceitos, mas temos de passar valores e levar os alunos a cumprirem seu papel como cidadãos”, diz a assistente social Catarina Aparecida Vitti, coordenadora do projeto, que também conta com a participação de 20 estagiários de pedagogia, além de equipes escolares.
Segundo Catarina, todas as escolas municipais de Ensino Fundamental receberão exemplares do ECA para promover discussões entre seus alunos. Além disso, cada escola elegerá uma turma para estudar o assunto de forma profunda e se tornar multiplicadora de informações junto às demais classes. “Cada integrante dessa turma terá seu próprio exemplar. Depois de estudos e discussões dirigidos, esses alunos visitarão as salas de aula para conversar com os colegas e apresentar dinâmicas, dramatizações e cartazes sobre os direitos e deveres previstos no Estatuto”, explicou.
Nas escolas que possuem apenas o 1º ano do Ensino Fundamental, a ação será diferente. “Os professores estudarão o ECA e apresentarão seus conceitos aos alunos de forma lúdica, com teatro de fantoche e outros recursos”, afirmou Catarina.
Presente no lançamento, a secretária de Educação, Maura Lígia Costa Russo, ressaltou a importância de os adolescentes conhecerem suas responsabilidades. “Falta uma interpretação real do que o Estatuto diz em seus artigos. As pessoas enfatizam muito a questão dos direitos e se esquecem dos deveres; mas é fundamental que o jovem conheça suas responsabilidades”.
Maura Ligia também falou sobre sua preocupação com a criminalidade que atinge os estudantes. “Nos últimos anos, ampliamos o atendimento às crianças maiores de 10 anos e começamos a nos deparar com uma realidade terrível. Algumas delas já estão envolvidas com drogas”, lamentou Maura. “Não posso acreditar que a educação não vá vencer isso. E para combater essa situação, investimos em ações como, por exemplo, esse projeto lançado aqui hoje, a transmissão de valores e a ampliação da jornada escolar proporcionada pelo programa SuperEscola”.
A presidente do CMDCA, Christine Marotti, também presente no evento, enfatizou a importância das unidades escolares como multiplicadoras dos preceitos do ECA. “A escola é uma grande aliada para a divulgação do estatuto; através de sua atuação, conseguimos atingir muita gente num curto espaço de tempo”, comentou. “Só quando a sociedade tomar conhecimento dos direitos e deveres previstos no ECA é que essa lei será bem aplicada”.
Desenvolvido há cinco anos, o projeto vem repaginado este ano, com novas estratégias e contando com a parceria do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Outra novidade é a distribuição de 3 mil exemplares do ECA nas escolas, pelo CMDCA, em parceria com a Seduc. O lançamento oficial do projeto foi realizado nesta terça-feira (15), na Escola Municipal José Júlio Martins Baptista.
“Na escola, não transmitimos apenas conteúdos e conceitos, mas temos de passar valores e levar os alunos a cumprirem seu papel como cidadãos”, diz a assistente social Catarina Aparecida Vitti, coordenadora do projeto, que também conta com a participação de 20 estagiários de pedagogia, além de equipes escolares.
Segundo Catarina, todas as escolas municipais de Ensino Fundamental receberão exemplares do ECA para promover discussões entre seus alunos. Além disso, cada escola elegerá uma turma para estudar o assunto de forma profunda e se tornar multiplicadora de informações junto às demais classes. “Cada integrante dessa turma terá seu próprio exemplar. Depois de estudos e discussões dirigidos, esses alunos visitarão as salas de aula para conversar com os colegas e apresentar dinâmicas, dramatizações e cartazes sobre os direitos e deveres previstos no Estatuto”, explicou.
Nas escolas que possuem apenas o 1º ano do Ensino Fundamental, a ação será diferente. “Os professores estudarão o ECA e apresentarão seus conceitos aos alunos de forma lúdica, com teatro de fantoche e outros recursos”, afirmou Catarina.
Presente no lançamento, a secretária de Educação, Maura Lígia Costa Russo, ressaltou a importância de os adolescentes conhecerem suas responsabilidades. “Falta uma interpretação real do que o Estatuto diz em seus artigos. As pessoas enfatizam muito a questão dos direitos e se esquecem dos deveres; mas é fundamental que o jovem conheça suas responsabilidades”.
Maura Ligia também falou sobre sua preocupação com a criminalidade que atinge os estudantes. “Nos últimos anos, ampliamos o atendimento às crianças maiores de 10 anos e começamos a nos deparar com uma realidade terrível. Algumas delas já estão envolvidas com drogas”, lamentou Maura. “Não posso acreditar que a educação não vá vencer isso. E para combater essa situação, investimos em ações como, por exemplo, esse projeto lançado aqui hoje, a transmissão de valores e a ampliação da jornada escolar proporcionada pelo programa SuperEscola”.
A presidente do CMDCA, Christine Marotti, também presente no evento, enfatizou a importância das unidades escolares como multiplicadoras dos preceitos do ECA. “A escola é uma grande aliada para a divulgação do estatuto; através de sua atuação, conseguimos atingir muita gente num curto espaço de tempo”, comentou. “Só quando a sociedade tomar conhecimento dos direitos e deveres previstos no ECA é que essa lei será bem aplicada”.